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@moveisparacasa.oficialPublicado em 22/11/2021 | Por_Thiago Rodrigo
Na arquitetura de interiores, um dos fatores fundamentais para os projetos são os estilos de decoração. Afinal, é essa escolha que determina desde as cores das paredes, linguagem do mobiliário, estilo dos objetos decorativos e, em muitos casos, a definição se haverá o rebaixamento do teto com a execução do forro de gesso.
Buscar referências de projetos já executados é o primeiro passo para descobrir o estilo decorativo que mais lhe agrada. Assim como na moda, o estilo escolhido diz muito sobre sua personalidade e gostos pessoais. Porém, antes de eleger o caminho do projeto de decoração, é preciso avaliar as características e o perfil de cada um deles, pois diferentemente do vestuário, o projeto de interiores perdura por muito mais tempo.
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Enquanto o estilo rústico preserva as formas e veios de elementos naturais, como a madeira, a decoração minimalista traz uma composição pautada nas linhas retas, com itens que transmitem leveza e funcionalidade.
Os profissionais Ieda e Carina Korman, do Korman Arquitetos; Cristiane Schiavoni, do Cristiane Schiavoni Arquitetura; Henrique Freneda, do Freneda Interiores; Karina Korn, do Karina Korn Arquitetura; Bruno Moraes, do Bruno Moraes Arquitetura; e Paula Dantas e Danielle Dantas, do Dantas & Passos Arquitetura, explicam mais sobre as principais características de 10 estilos de decoração que seguem com as tendências preferidas na arquitetura de interiores.
As principais características que definem o estilo contemporâneo é a opção por móveis de linhas retas e sofisticadas, um visual clean, e uma paleta de cores neutras e claras. “Aprecio muito a possibilidade que a decoração contemporânea nos proporciona no tocante à inserção pontual de cores mais fortes”, afirma Karina Korn. Ao aplicar uma base com tons que vão de um cinza claro à nuances de bege, por exemplo, a arquiteta pode escolher aplicar o vigor de cores como o preto, azul e o vermelho em itens como almofadas, mantas e quadros.
Materiais como madeira, mármore, vidro e itens metálicos também se fazem presente nesse estilo decorativo e tornam o visual mais elegante. A preocupação com amplitude visual é outro destaque do décor contemporâneo, já que sua concepção busca por uma circulação fluida e que garanta a funcionalidade do espaço.
Quando o assunto é estampa, entram em cena as padronagens mais sutis, como o geométrico, em uma paleta clara e neutra, e estão presentes em papéis de parede e tapetes. Por privilegiar um visual mais limpo, os adornos decorativos são dosados e usados na medida certa, sem excessos.
Releitura do estilo que tomou conta de nova Iorque nos anos de 1960 – na época a população crescia muito e foi preciso recorrer a antigos galpões e fábricas, que por sua vez se transformaram em amplos lofts. Assim, não é para menos que o estilo industrial realce alguns atributos de antigas fábricas, como tubulações e tijolos aparentes.
Repaginado para o século XXI, a decoração traz algumas atualizações: se a parede não for construída em tijolinho, a matéria-prima é notabilizada pelo brick, revestimento com uma espessura bem menor e em diferentes tonalidades.
A iluminação é visível por meio de conduítes aparentes e, até as lâmpadas com filamentos aparentes caem nas graças desse estilo – porém, a versão atual traz a tecnologia LED, escolha que garante economia de energia.
No mobiliário, a mistura de elementos a madeira rústica, o ferro envelhecido e até mesmo peças de design entre os elementos da composição. As paredes também recebem o efeito de cimento queimado, garantido por materiais bem mais fáceis de aplicar, como tintas que garantem o efeito.
Para a decoração, elementos vintage entram em cena. Máquinas de escrever e fotográficas analógicas entram como itens decorativos. Assim como quadros abstratos, itens geométricos ou em cobre.
O próprio nome já diz muito sobre o estilo de decoração: o minimalismo se refere a movimentos artísticos que aconteceram durante o século XX e que utilizavam poucos elementos – porém fundamentais – como base de expressão. E na decoração não é diferente.
O termo ‘menos é mais’ tem muito a dizer sobre esse estilo, que tem o branco e tons muito claros como predominante. Nos ambientes, apenas aquilo que é necessário para o dia a dia dos moradores. Nada de adornos desnecessários e peças rebuscadas, nos ambientes projetados sob esse estilo. Design clean e leveza na composição sintetizam o minimalismo.
Além da estética, a escolha pelo estilo relaciona-se diretamente ao propósito de vida desses moradores, que apostam na simplicidade e acreditam que a casa deve ser um refúgio de paz e tranquilidade em contraponto ao caos do mundo.
“A decoração minimalista é baseada na sobriedade. A extravagância e o excesso são cuidadosamente substituídos por uma atmosfera baseada na simplicidade onde cada móvel, objeto e elemento tem a sua função e sua razão de existir no cômodo”, explica Paula Passos, sócia de Danielle Dantas no escritório Dantas & Passos Arquitetura.
Inspirado na decoração do século XX, o estilos de decoração retrô é pautado na utilização de móveis e objetos modernos que contam com um design que remete ao passado – diferença crucial entre o vintage, que traz na decoração os itens do século anterior.
O ambiente pode ser totalmente decorado com as peças inspiradas nos anos de 1960 e 70, assim como trazer peças pontuais, que evoquem o design. Entre os itens preferidos, o sofá com pé palito, estampas grandes e coloridas em papeis de parede e eletrodomésticos com bordas arredondadas são os preferidos de quem aprecia a decoração.
A paleta traz tonalidades vibrantes e quentes, como o vermelho, amarelo e laranja. O azul-claro também está presente no estilo e é muito lembrado por ter sido muito destacado em carros da época, como a Kombi e o Fusca.
Como o próprio nome diz sugere, o design escandinavo surgiu no norte da Europa, na península Escandinava, composta pelos países Suécia, Noruega, Islândia, Dinamarca e Finlândia. Com início no começo do século XX, consistiu-se em um movimento de decoração com características como o minimalismo, a simplicidade e a funcionalidade.
O estilo explora a luminosidade e claridade dos ambientes. Tal característica é uma resposta aos invernos rigorosos e escuridão presente nos países durante o período. Para a propagação da luz, a escolha de cores para o ‘pano de fundo’ não poderia ser outra e, por isso, o escandinavo explora elementos neutros e claros, como branco, cinza e o bege.
Para quebrar a frieza das tonalidades predominantes, a madeira entra em cena trazendo conforto visual e aquecendo os ambientes. Assim como estofados com texturas que aquecem o ambiente, as mantas de maxitricot e pelúcia.
Muito confundido com o estilos de decoração contemporâneo, a arquitetura de interiores moderna é derivada de um movimento arquitetônico que ganhou forma na primeira metade do século XX, que buscava uma quebra entre o clássico e rebuscado que predominava nas construções até então.
Como forma de contrapor ao estilo em voga até então, as peças ornamentadas dão lugar a linhas retas e objetos funcionais e com propósito. O arquiteto suíço naturalizado francês, Le Corbusier, foi o percursor do estilo, e a máxima ‘A casa é uma máquina de mora’ diz muito sobre como os lares seriam a partir dali.
Para as cores, o duo preto e branco nunca teve tão em alta como protagonistas. A partir dessas tonalidades, cinza e bege também são usados como base dos ambientes. E tons mais fortes, como os primários (azul, vermelho e amarelo) entram em usos pontuais no ambiente. O aço inoxidável cromado também compõe os ambientes.
Nos móveis, as linhas retas são a grande pedida. Esse fascínio pelas linhas ortogonais também serve como base para os layouts dos espaços. No décor, os móveis são posicionados ao longo de uma linha imaginária, criando uma ordem geométrica. No quesito itens decorativos, a máxima seguida é a mesma do minimalismo, onde o menos é mais. Nada de itens desnecessários sobrecarregando o visual do espaço: no estilo moderno, só entram as peças essenciais aos moradores.
Perfeito para quem busca trazer a atmosfera do campo para dentro ou fora de casa, o estilo rústico explora as texturas e imperfeições dos elementos naturais na composição dos ambientes. Entre as escolhas mais comuns desse estilo estão elementos como pedras, vime, madeira, cerâmica, linho, palha e couro.
A aparência desgastada das peças também é valorizada. É o caso dos móveis de madeira com pintura em pátina, por exemplo, assim como metais com aparência de oxidados e louças com toque vintage.
A paleta de cores traz o marrom da madeira em harmonia com tons claros que garantem leveza e frescor para a decoração. Para a decoração, nada mais rústico do que explorar flores e plantas nas composições, por transmitir uma atmosfera campestre e natural aos ambientes, que por sua vez também aparecem nas estampas de sofás e almofadas.
Muito além da decoração inspirada nas culturas japonesas e chinesas, o estilo oriental explora também referências de toda a Ásia, como Índia, Turquia, e Tailândia, que emprestam ao cenário decorativo oriental, beleza, tranquilidade e praticidade.
Neste estilo, exageros não tem vez. Os ambientes decorados com estilo oriental precisam trazer a harmonia em primeiro plano, contando com equilíbrio de formas e elegância. Isso porque esse tipo de decoração deve proporcionar a sensação de tranquilidade e paz aos ambientes.
Entre os itens orientais preferidos pelos brasileiros estão o biombo, a cama-futon, e elementos decorativos que trazem a árvore cerejeira – símbolo da cultura japonesa que traz como simbolismo a vida, o amor e a felicidade.
Provença, no sul da França é a grande inspiração para esse estilo. A região preserva o estilo de vida do campo em meio a uma paisagem campestre maravilhosa, com muitas montanhas, mar e campos de lavanda.
Não é surpresa que o estilo provençal valorize os elementos naturais como a madeira e as flores em uma composição romântica. Neste estilo, a madeira clara ou pintada de branco é a preferência para compor os ambientes e os móveis revelam linhas arredondadas e detalhes ornamentados, assim como a aparência de envelhecidos.
Para a decoração, as flores entram em cena em grandes arranjos ou nas estampas em almofadas e estofados, deixando a composição bem delicada. Abajures e lustres de cristal também são superbem-vindos, já que remetem a um clima mais intimista.
“Aprecio o toque romântico e agradável que a decoração provençal provoca no ambiente”, releva Ieda Korman.
A arquitetura colonial no Brasil é definida pelas construções realizadas desde o descobrimento do território brasileiro em 1500, até a Independência, em 1822. Dessa maneira, o estilo colonial é inspirado na arquitetura desse período da história brasileira, e derivou das antigas construções europeias da época da colonização.
Assim, esse tipo de decoração traz uma releitura de casa de fazenda, que deveriam privilegiar o conforto e a sofisticação que os portugueses colonizadores não abriam mão.
A madeira maciça é muito utilizada nas composições coloniais, e estão presentes desde o piso até os móveis e objetos decorativos. Até o sofá pode trazer a estrutura de madeira escura, com o estofado em tecidos que podem ser lisos ou trazer estampas como listras e flores, mas em tons claros.
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