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Banquetas altas: qual a melhor escolha?

Em alta na decoração, a bancada do tipo ilha, presente em cozinhas e varandas gourmet, é a perfeita combinação com as banquetas altas

Publicado em 02/09/2022 | Por_Júlia Magalhães

Em alta na decoração, a bancada do tipo ilha, presente em cozinhas e varandas gourmet, é a perfeita combinação com as banquetas altas. Afinal, trazem praticidade, beleza e muita personalidade ao ambiente. Contudo, não basta escolher pela estética, afinal, existem outros fatores que podem fazer a diferença para a compra certa.

Pensando nisso, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do escritório que leva seu nome, revela algumas dicas que podem ajudar a selecionar o modelo ideal, considerando design, tamanho, quantidade e material. “Embora seja um móvel certeiro quando falamos em cozinhas americanas, também pode ser adotado em varandas gourmets e outros espaços relacionados ao receber em casa”, comenta.

Banquetas altas: materiais que se destacam

Dentre as inúmeras possibilidades, a madeira figura o topo da lista. Isso porque, as bancadas são um convite às experiências e relacionamentos. Assim, estes momentos em que se deseja aconchego, a madeira predomina.

Madeira aquece e proporciona aconchego ao ambiente

No entanto, os modelos feitos de metal, com diferentes cores, também estão em alta. Em se tratando da quantidade ideal, tudo vai depender da largura do tampo, da bancada: é preciso tomar cuidado para não criar um ambiente desconfortável, seja pela falta de espaço entre os móveis, seja pela ergonomia em relação ao balcão em si.

Banquetas altas de metal estão entre as preferidas. Aposte em composições com a madeira

É preciso planejar cuidadosamente as características da banqueta. Segundo Moraes, deve-se levar em consideração todas as variáveis envolvidas. Como, por exemplo, local, estilo do ambiente, espaço disponível a preferência do morador. “Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma. “Considero uma alternativa para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, completa o arquiteto.

Funcionais e confortáveis

Uma dica para quem busca algo funcional para ambientes reduzidos ou integrados é a banqueta giratória. Com ela, é possível sair do balcão sem se afastar e virá-la para todos os espaços conectados. Já para os moradores que priorizam a comodidade, uma solução interessante é a alternativa com regulagem de altura, que garante o ajuste perfeito em relação ao tampo. A boa notícia é que não faltam produtos que combinam todas essas características em um design atemporal.

Acerte na escolha

Quando falamos em medidas de conforto, deve-se pensar na altura da bancada. As altas têm aproximadamente 1,15 m de altura. Nesse caso, opte por banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável.

Já para as bancadas com cerca de 1 m de altura, convém eleger banquetas médias. Para manter a coluna ereta e uma boa ergonomia, deixe-o móvel entre 70 e 75cm de distância do chão. “À título de comparação, uma cadeira geralmente está a 45 cm do piso, portanto, não proporcionaria a mesma ergonomia na execução de um balcão alto”, salienta o arquiteto. 

Quanto à pergunta se podemos misturar diferentes modelos de banquetas altas numa mesma bancada, o importante é o gosto do morador. No entanto, se a ideia é ter uma decoração com um visual mais leve, repetir os modelos facilitará esse resultado. “Costumo usar duas, três ou até mais peças idênticas em busca de unidade visual e um conjunto mais harmônico”, pontua Moraes.

Banquetas altas em áreas externas

Para os espaços ao ar livre, tudo começa pela escolha de materiais resistentes às intempéries. Tanto o alumínio como alguns tipos de madeira, caso do cumaru, aguentam à ação do tempo, com a diferença de que a madeira pede manutenção de tempos em tempos.

Se o ambiente está conectado à piscina ou poderá receber os moradores com roupas molhadas, o assento e encosto das banquetas altas devem ser feitos de um material impermeável e que, de preferência, seque rapidamente. “Entre os bons exemplos de materiais, temos a corda náutico, os tecidos Acquablock e com proteção contra água e raios-UV”, exemplifica Bruno Moraes.

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