Postado por Cleide de Paula em 23/mar/2020 - 2 Comentários
Uma das maneiras de conferir personalidade e até renovar o dormitório é apostar em uma cabeceira de cama. A designer de interiores Giseli Koraicho, do escritório Infinity Spaces, ressalta que a cabeceira exerce inúmeras funções. Além de proporcionar conforto para o morador, que pode, por exemplo, apoiar-se para seus momentos de leitura antes de dormir, a peça alçou o status de acabamento diferenciado para a parede que apoiará a cama.
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A designer de interiores explica que o ponto de partida para a decisão está relacionado ao gosto e as expectativas dos moradores. “Se a preferência for pelo conforto em momentos como recostar e assistir um filme, as cabeceiras estofadas são um caminho natural para a execução do projeto”, destaca Giseli.
Todavia, se o cliente destacar o desejo pela praticidade e uma estética arrojada, é possível trabalhar com alternativas como a marcenaria e a serralheria em desenhos exclusivos.
Com uma variedade de materiais disponíveis no mercado, é possível produzir cabeceiras dos mais diversos estilos. Geralmente, as versões estofadas são revestidas de tecidos – lisos, estampados e xadrez, entre outros, ou o couro, que nas versões legítimo, sintético e ecológico oferecem resistência. É um ótimo apoio para as costas e minimiza o aparecimento de manchas.
Quando a opção for a madeira, a flexibilidade da matéria-prima permite fluir a criatividade através do uso de acabamentos com a laca, trazendo um efeito moderno ao ambiente. O uso de madeiras de demolição para alcançar um efeito rústico, a madeira trabalhada, também conhecida como entalhada, que permite criar os mais variados desenhos no material, ou o estilo moderno, que pode ser combinado como outros elementos como espelho e metal, por exemplo.
Não existe uma regra determinada quanto as medidas da cabeceira, mas alguns parâmetros devem ser considerados. No caso da largura, a cabeceira pode acompanhar a dimensão completa da parede ou ficar delimitada ao tamanho da cama. Quando se trata de altura, não existe limitações. A recomendação é que a cabeceira ofereça o apoio completo para as costas quando o usuário estiver sentado.
Postado por Thiago Rodrigo em 20/mar/2020 - 1 Comentário
Quais as diferenças entre cada um dos tipos de molas para colchões? Primeiramente, é preciso saber que existem cinco principais tipos de molas para colchões, cada um deles com pesos de referência em relação ao suporte de carga do molejo.
Os tipos de molas para colchões são:
Evidentemente, cada um deles tem vantagens e desvantagens. Ainda que execute grande função, é um componente do colchão que não interfere sozinho no conforto e na durabilidade do mesmo.
Por quê é indicado para pessoas com esse peso? O que acontece se pessoas acima desse peso dormirem em um colchão com essa mola? Qual a durabilidade desse molejo no colchão?
O nível de suporte do molejo, na verdade, diz mais sobre a espuma do que propriamente sobre as molas. Uma vez que a aplicação de peso, repetidas vezes, gera um desgaste da espuma pela quebra de suas células, ao longo dos anos, esse efeito é potencializado.
Gustavo Lemos é presidente da Leggett & Platt, uma das maiores fabricantes de molejos para colchões do mundo. Ele explica que pessoas de biotipos mais pesados podem se sentir mais desconfortáveis em colchões com capacidade menor de peso, uma vez que o usuário poderá “afundar” mais do que o recomendado.
O molejo Bonnel suporta até 90kg por pessoa. É a melhor opção para colchões de entrada (mais econômicos) e atende muito bem às características necessárias para fabricação de colchões convencionais bem como camas auxiliares e conjugadas.
A Leggett não fabrica esse tipo de produto, sendo substituído pelo molejo patenteado “Verticol”. O produto apresenta 20% de molas a mais do que a maioria dos molejos Bonnel encontrados no mercado ao mesmo tempo que é “projetado com um sistema diferenciado de amarração com helicoidais na vertical, diminuindo a transmissão de movimento do molejo”, destaca Lemos.
Um dos mais conhecidos no mercado, o molejo pocket, também conhecido como molejo ensacado, também é indicado para suportar até 90kg por pessoa. São molas ensacadas individualmente em TNT (não-tecidos) e unidas por adesivos e solda por ultrassom.
“Essa é a tecnologia ComfortCore da Leggett & Platt, que inclusive, possui uma extensa quantidade de configurações e geometrias de molas”, diz o presidente da empresa.
Com suporte de até 110 kg por pessoa, é composto por fios contínuos entrelaçados. Com efeito, o molejo combina uma tecnologia de arames de alta tensão com design e com molas que se tornam progressivamente mais firmes à medida em que são comprimidas.
Trata-se de uma tecnologia das mais modernas, garante firmeza com menor uso de arame, formando uma composição leve e fácil de manusear. Pode ser encontrado em três versões: Pro (18 cm de altura), High Spring (15 cm de altura) e Low Coil (12 cm de altura).
Com nome derivado das iniciais da tecnologia “Lura-Flex”, o tipo de mola de colchão LFK aguenta 120 kg por pessoa. Isso ocorre por cauda de sua composição de molas individuas que se flexionam de maneira independente.
Esse molejo contém braços sensoriais e bordas reforçadas para proporcionar mais suporte nas extremidades. Igualmente, possibilita o maior número de molas por m² entre todas as tecnologias.
Por fim, o diâmetro da mola em formato de ampulheta faz com que exista uma densidade muito maior de molas suportando a espuma, com efeito proporciona um aumento de vida útil do colchão.
“Além disso, o molejo fica mais sensível aos contornos do corpo, o que o torna bastante versátil para qualquer biótipo. Por isso, é o mais utilizado em colchões de hotéis e pousadas”, explica Lemos.
Com suporte de até 150 kg por pessoa, o Miracoil é um tipo de molejo de colchão projeto pela Leggett & Platt. O equipamento utilizado para produzi-lo é patenteado nos Estados Unidos e em mais 22 países pela empresa. “Esse produto com tecnologia exclusiva é composto por fios contínuos não entrelaçados, com arames especialmente conformados para a aplicação”, exalta Lemos.
A tecnologia proporciona maior sensação de firmeza do molejo, torna possível obter maior conforto e durabilidade para usuários com maior peso corporal ou que preferem molejos mais firme, mas sem perder a individualidade do conjunto.
Sob o mesmo ponto, o fato de o fio ser continuo não altera a caraterística de conforto para pessoas que dividem o colchão e torna a distribuição do peso mais eficiente em todo o conjunto, acabando com o “afundamento” do lado em que o peso é maior.
“O Miracoil tem sido aclamado como a superfície de dormir mais inovadora do mundo, conquistando a reputação de principal molejo para colchões de alta qualidade”, define Lemos.
Postado por Everton Lima em 19/mar/2020 - 2 Comentários
Quando vemos um sofá pronto na loja, nem sempre nos damos conta da quantidade de processos que são necessários para fabricar esse móvel. Entender um pouco sobre a fabricação é fundamental para poder comprar móveis de melhor qualidade.
Por isso, decidimos criar este infográfico para ajudá-lo a compreender os principais pontos da fabricação de um sofá.
Postado por Móveis para casa em 12/mar/2020 - 1 Comentário
Marcella Iasbik concluiu a graduação em Engenharia Civil em 2016 pela FUPAC Ubá/MG. Logo após se formar, embarcou em um novo desafio e cursou Design de Interiores pelo IBDI, em São Paulo. Hoje, tem um escritório com sua mãe, Adriane, e atuam há 5 anos no mercado de arquitetura e interiores. Juntas, já desenvolveram projetos em MG, RJ, SP e GO.Adriane Verbena tem uma vasta experiência no ramo. Está no mercado há mais de 20 anos e já trabalhou em diversas lojas do setor moveleiro. Há 5 anos seguiu o seu caminho como decoradora e, neste momento, começou a parceria com a sua filha, Marcella.
Após alguns anos de colaboração, pode-se dizer que ambas são muito realizadas profissionalmente e fazem o seu trabalho com muito amor.
Um projeto de interiores é constituído por muitos elementos, tais como materiais de revestimento, mobiliários, cortinas, entre outros. E um dos elementos fundamentais para que um projeto fique completo, aconchegante e ainda mais confortável é a iluminação.
É importante destacarmos que existem basicamente dois tipos: a iluminação natural e a artificial.
A iluminação natural (também conhecida como luz primária), como o próprio nome diz, é aquela já existente na natureza, ou seja, a luz que o sol fornece. Este tipo de luz é de extrema importância em uma edificação, pois ela garante o equilíbrio e a sensação de bem-estar, uma vez que a exposição moderada à luz solar é saudável e benéfica ao ser humano, pois impulsiona uma série de elementos fundamentais ao corpo. Além disso, a luz natural, quando bem aproveitada, pode reduzir até 30% o consumo de energia elétrica.
Casas mal iluminadas e com pouca incidência de luz solar, geralmente, são casas frias, sombrias e úmidas, sendo locais propensos para a aparição dos indesejáveis mofos. Ou seja, a iluminação natural trás inúmeros benefícios para uma casa, por isso deve ser aproveitada da melhor forma possível.
A outra forma de iluminação existente é a artificial, que vem para completar a iluminação necessária para um ambiente ser aproveitado confortavelmente durante o período do dia e da noite.
Quando o assunto é design, é com muita convicção que afirmamos que nenhum projeto de interiores está completo sem um projeto luminotécnico que valorize o ambiente corretamente. Dizemos isso porque a luz artificial não é somente um elemento básico cuja função é iluminar. A luz artificial é capaz de manipular todo um ambiente e despertar diferentes sentimentos e sensações nas pessoas que o utilizam.
Vamos mostrar um exemplo: Ao projetar uma sala de aula nós temos que ter o cuidado de utilizar lâmpadas fortes e com uma temperatura mais fria (tonalidade branca) para despertar interesse e atenção nos alunos.
Já no luminotécnico de um quarto, as luzes são predominantemente amareladas, para gerar aconchego. O que acontece se colocarmos exclusivamente iluminação branca em um quarto? O quarto perde um pouco a sua função, que é de gerar bem-estar, comodidade e a também aquela sensação de acolhimento no momento que a pessoa quer relaxar. O contrário também não funciona bem. Se colocarmos lâmpadas quentes em uma sala de aula, o local que deveria ser para o aluno ficar atento e desperto será um local onde ele se sentirá relaxado, acolhido e, provavelmente, vai interferir no seu rendimento escolar.
Estes foram apenas exemplos para mostrar o quanto é importante que o profissional conheça os tipos de lâmpadas, as temperaturas existentes no mercado, luminância e diversos aspectos que fazem toda diferença na hora de fazer um projeto luminotécnico.
Além de todo conhecimento exigido para se fazer um projeto de iluminação correto, também existe a parte estética. O arquiteto ou designer de interiores tem que ter o cuidado de estar sempre se atualizando sobre as novidades do mercado e as tendências nas mostras de decoração, pois surgem novos modelos a todo o momento.
Até poucos anos atrás, era muito comum termos somente 1 ponto de iluminação deixado diretamente na laje. Essa cultura permaneceu por muitos anos, inclusive muitas pessoas ainda gostam e utilizam este estilo. Porém, hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais sentindo a necessidade de ter o auxílio de um profissional para que ele indique a forma mais moderna e atual para uma iluminação charmosa e que valorize elementos pontuais em um ambiente.
Por exemplo, a iluminação é um excelente elemento utilizado para destacar obras de arte, quadros ou peças de decoração que merecem um destaque a mais. Utilizando a lâmpada correta, na distância correta da parede e na temperatura adequada, é possível conseguir um efeito pontual na peça desejada, garantindo um charme a mais no ambiente.
Para fazer um bom projeto luminotécnico também é importante que ele seja pensado juntamente com o projeto de rebaixamento de gesso. É necessário um estudo preliminar, pois dependendo do modelo da lâmpada escolhida é preciso um rebaixamento maior no forro, para embutir o corpo da lâmpada.
Além disso, cortineiros também deixaram de ser somente um recuo no gesso para embutir a cortina. Hoje em dia, eles ganharam um componente a mais quando o assunto é estética, pois existe a possibilidade de iluminá-los, deixando-os ainda mais bonitos e dando um destaque a mais na cortina, que além da sua funcionalidade também é um elemento decorativo. Os rasgos, as sancas (normais e invertidas) e os recuos no gesso, atrelados a um bom projeto luminotécnico, também garantem estéticas cada vez mais bonitas.
Quando falamos em iluminação, temos uma variedade imensa de modelos, cores e estilos diferentes. Por exemplo: se o cliente é mais clean, podemos trabalhar com luzes indiretas, que fornecem este efeito de luminosidade e teto limpo. Se o cliente gosta do estilo industrial, podemos trabalhar com os famosos e queridinhos do momento os trilhos. Já para quem é um admirador dos velhos tempos, existem inúmeros modelos de pendentes no estilo retrô e vintage. Logo, o ideal é que o profissional converse com o cliente e entenda quais são suas preferências, seus estilos e qual sensação ele quer que a sua casa gere.
“Uma boa iluminação é tudo! Assim como nos palcos, nas fotos… Ela também é a vida de uma casa”. E é com esta frase do autor Marcello Thadeu que terminamos nossa breve conversa sobre iluminação.
Expomos que a iluminação no design de interiores pode ir muito além de somente o fato de iluminar, ela tem o poder de modificar o caráter do ambiente e valorizar cada espaço individualmente. Por isso, consideramos a iluminação um dos elementos mais fascinantes do design. Ela é desafiadora!
Cada projeto traz consigo uma nova história, onde o desafio é sempre usar a iluminação para criar efeitos que sejam capazes de gerar sensações individuais. E sensação é subjetiva, assim como a luz. Você não consegue ver, mas consegue sentir.