Postado por Thiago Rodrigo em 26/maio/2023 -
Com a integração dos ambientes cada vez mais constante nas residências atuais, alguns cômodos acabam dividindo o mesmo espaço, tornando o contexto ainda mais funcional, versátil e prático. Um bom exemplo disso são as copas e cozinhas que, muitas vezes, por estarem sempre no mesmo local, muitas pessoas acabam não sabendo a diferença e a proposta de cada um desses espaços.
Em linhas gerais, a cozinha compreende o layout que engloba os eletrodomésticos, como geladeira e fogão, e uma área voltada para o preparo dos alimentos no dia a dia. Enquanto isso, a copa se caracteriza por ser o lugar onde os moradores fazem suas refeições de maneira tranquila e confortável.
– Diferença entre MDF e MDP nos móveis
“Muitas pessoas ainda se confundem sobre as funções da copa com a cozinha ou não dão a devida importância para esse espaço da casa. Todavia, é sempre bacana relembrar que ambos fazem parte do cotidiano dos moradores” explica a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome.
A profissional ainda ressalta dizendo que essa integração torna tudo mais prático. “De acordo com o perfil da família e do tamanho do ambiente, é possível estabelecer as medidas necessárias para a construção do local voltado para refeições”, completa.
Uma das principais vantagens dessa conexão é a praticidade de preparar as refeições e comer em um só lugar, propiciando assim, mais praticidade na organização e até na limpeza dos ambientes.
Além disso, quem estiver à frente da cocção para o almoço e jantar tem a oportunidade de contar com a companhia de familiares e amigos para bater um papo ou degustar de um aperitivo. Segundo Isabella, outros benefícios dessa união se constituem nos ares modernos e a possibilidade de aproveitar, com primazia, espaços mais compactos.
“Além de permitir essa interação entre quem está cozinhando e quem está aguardando, esse tipo de layout produz a sensação de amplitude, que é super bem-vindo nos mais diversos cenários, principalmente nos pequenos, fazendo toda diferença”, explica.
Antes de montar a copa, faz-se necessário estudar o layout. De uma forma geral, o ambiente é composto por uma mesa e cadeiras confortáveis para que as refeições se tornem mais agradáveis. Contudo, não existe uma regra: tudo dependerá da imaginação e das necessidades dos moradores.
“Os itens podem ser executados sob medida e pode contar com a mesa acoplada nos armários da marcenaria; ser de pedra, acompanhando a ilha central, ou até mesmo solta. Bancos, banquetas, cadeiras e um sofá, no estilo canto alemão, estão relacionados entre as possibilidades de assentos”, destaca a arquiteta.
No que diz respeito aos acessórios, descansos de pratos e panelas, taças, copos, talheres e pratos, estão entre os utensílios domésticos que dão mais agilidade ao cotidiano dos moradores quando estão dispostos na copa.
Porém, nessa separação, vale destacar que os objetos voltados ao preparo das receitas, como panelas e colheres, entre outros, devem ficar exclusivamente na cozinha, também com o intuito de facilitar o processo.
A decoração é outro fator essencial para quem pensa em ter uma copa. Ela não precisa seguir o estilo da cozinha, assim os moradores têm a liberdade de deixar o espaço personalizado por meio da aplicação de papel de parede, instalação de quadros, pinturas diferentes ou espelho.
Agora, se o cliente desejar um décor mais tradicional, é possível apostar em revestimentos como cerâmicas em forma de azulejos, ladrilhos e pastilhas, elementos indicados para quem busca um ambiente resistente à umidade e de fácil limpeza. Pensando no aconchego, o revestimento que simula madeira também vai muito bem.
Uma boa iluminação valoriza ainda mais a copa, pois agrega sofisticação e a sensação de amplitude, além de evidenciar pratos e louças no momento do almoço ou jantar.
“Pendentes posicionados em cima da mesa são excelentes”, enumera Isabella. Agora, para quem mora em casa, projetar uma grande janela, além de contribuir na iluminação e ventilação natural, oferece uma boa vista durante as refeições.
Assim como a cozinha, a copa demanda alguns cuidados para que se tenha a comodidade que se pede nesse ambiente. Portanto, é imprescindível a escolha de materiais duráveis e um mobiliário prático e fácil de limpar.
“Cadeiras e bancos com boa ergonomia para receber bem as pessoas também é primordial. Além disso, uma iluminação adequada e focal transforma o clima, conferindo bem-estar para aqueles que gostam de ler um livro, uma revista, acompanhar as notícias no telejornal ou no celular durante o café da manhã”, conclui Isabella.
Postado por Thiago Rodrigo em 18/maio/2023 -
A mobília faz toda a diferença em um ambiente. Seja em uma residência ou em espaços coorporativos, ela permite diversas combinações, possibilitando um mar de personalidades ao local. Sendo assim, quando se investe em um mobiliário, é preciso atentar-se quanto a qualidade dos itens, adotando alguns cuidados para com ele, como forma de prolongar a durabilidade do material. Assim, a Simonetto indica como conservar a qualidade do mobiliário por mais tempo.
Para auxiliar quem busca maneiras eficazes de higienizar e conservar os móveis, aumentando seu tempo de vida útil e garantindo que eles permaneçam novos por muito mais tempo, a marca especializada em mobiliário planejado dá algumas dicas.
Rotina de limpeza
Faxinas periódicas evitam o acúmulo de sujeira e poeira. Já as mais intensas, realizadas em ciclos maiores de tempo, são eficazes contra o aparecimento de fungos e cupins, em especial nos fabricados em madeira.
O recomendado é que a higienização seja feita com um pano de 100% algodão, evitando assim, riscar o móvel. Para apenas retirar o pó, somente o pano seco é suficiente.
Contudo, para as sujeiras mais difíceis, o ideal é usar uma flanela umedecida com água e sabão ou detergente neutro e, em seguida, utilizar outra umedecida apenas para retirar o sabão, finalizando com um pano seco.
Não use outros produtos, eles contêm químicos que podem prejudicar o tratamento da madeira e dos MDF laminados.
Cuidado com a umidade
A água é uma grande inimiga do mobiliário, especialmente os que são confeccionados em madeira ou feitos de MDF ou aglomerado. O líquido é absorvido pelo material, que incha e começa a esfacelar.
É preciso cuidado na limpeza. Não se deve borrifar nenhum líquido diretamente nos móveis. Quanto aos que vão até o chão, a atenção deve ser redobrada. Por mais vedados que sejam, o acúmulo de umidade pode causar infiltrações e, consequentemente, danificar a estrutura da mobília.
– Seis ambientes com móveis coloridos
Além disso, umidade em excesso pode gerar mofo. O mais indicado é posicionar os móveis com um recuo de aproximadamente 2 a 3 centímetros da parede, permitindo a circulação de ar e o evitando contato com um possível “suor” da alvenaria, não o absorvendo.
Atenção ao posicionamento do móvel
O local que o móvel está instalado pode afetar sua durabilidade. Não é ideal posicioná-los em ambientes que possuem uma exposição contínua ao sol. O contato com os raios solares pode queimar e escurecer a madeira, por exemplo. Uma boa opção é investir em cortinas, impedindo a entrada da luz.
Respeite as limitações da mobília
Os móveis são projetados para atender necessidades específicas, sendo assim, apresentam limitações de peso e suporte. A distribuição incorreta dos objetos armazenados pode estragar o material, impactando negativamente quanto a sua durabilidade. Por isso, é importante respeitar a sua finalidade e entender qual é a sua capacidade.
Postado por Júlia Magalhães em 12/maio/2023 -
Escolher a paleta de cores é uma das partes mais gostosas do projeto. Afinal, elas atribuem personalidade e tem grande influência no conforto e bem-estar. As cores não só dialogam com a estética do décor de interiores, como também são capazes de expressar emoções. Um exemplo são as candy colors, tons pastel famosos que na tradução literal significa cores doces.
Essa leveza tão pueril a e satisfação que atinge nosso sensorial degustativo também evoca seus benefícios no colorido presente em paredes, mobiliários e objetos decorativos. A coloração clara, um marco da década de 1950, continua como uma tendência para a arquitetura de interiores de dormitórios, salas e cozinhas.
“A paleta candy color é sutil e nos conecta ao lado afetivo, quando nos lembramos da sala de aula e o giz de lousa que nossos professores usavam”, enfatiza a Carina Dal Fabbro, à frente do escritório que leva seu nome, e entusiasta das tonalidades.
Embora aclamados por sua expressão de elegância e delicadeza, quando usados em abundância, podem passar a impressão de desarmonia. A profissional aconselha que, neste tipo de situação, se combine estampas, texturas e nuances diferentes.
Segundo a arquiteta, a paleta candy colors propicia uma enorme vantagem na combinação de cores, não só para as paredes, mas para mobiliários em geral.
Neste projeto, o mix entre a paleta e objetos antigos trouxe uma atmosfera vintage para a sala de jantar. Fugindo da estrutura convencional de contar apenas com mesa e cadeiras, o ambiente realizado por Carina reúne itens que a transformam em um espaço que verdadeiramente emana a essência dos moradores.
Com um piso que imita o ladrilho hidráulico, a sala de jantar acolhe também uma estante que recebeu um toque superespecial. “Originalmente amarela, a peça foi pintada de rosa pela moradora e sua filha de cinco anos. Agora, sempre que estiverem a mesa, elas poderão contemplar o belo trabalho que fizeram juntas”, relembra.
Outro item valioso da sala de jantar é a geladeira retrô verde menta. Na família há muitos anos, a peça ganhou uma nova utilidade após a retirada do motor e hoje serve como armário para armazenar uma preciosa coleção de discos de vinil, fazendo uma parceria cativante com a peça de madeira.
Em se falando de dormitórios infantis, o estilo montessoriano segue requisitado pelos pais que buscam oferecer autonomia, liberdade e um mundo lúdico para seus filhos. Entre as cores eleitas, as candy colors, incluindo o verde, o azul e o amarelo-claro, são tonalidades muito presentes nesses projetos.
Para uma menina, a arquiteta Carina Dal Fabbro, mesclou tons de rosa em meia parede e complementou na decoração com almofadas, bichinhos de pelúcia e um abajur com tons de rosa. Para ela, a ideia do quarto foi incentivar o crescimento do senso de autonomia e independência da criança. “Ao pensar em uma decoração sob a perspectiva das crianças por meio da definição das cores, móveis e objetos ao seu alcance e na sua altura, o ambiente passa a oferecer a segurança e o bem-estar que o ambiente deve transmitir nessa fase da vida”, comenta.
Em uma clássica cozinha, nada mais gostoso que se deparar com uma cozinha azul bebê, que resgatam na memória um afeto das casas de nossas avós. A arquiteta sugere a escolha de uma cor que seja uma oposição às demais tonalidades presentes na decoração, como no projeto em foi usado um tom azul-claro na marcenaria.
– Para ir se familiarizando, com os tons, comece com pequenos detalhes, como os acessórios decorativos;
– Se possível, escolha apenas um único móvel que receberá o tom pastel;
– Use as cores em móveis de madeira (deixa o ambiente mais acolhedor e suave);
– Combine a paleta candy colors com cores ‘off white’ como gelo, neve, bege, prata ou com tons terrosos (mais fortes);
– Utilize variadas texturas no ambiente.
A paleta de cores candy colors é adequada para qualquer tipo de decoração, sempre proporcionando charme e leveza para o espaço. À utilização de tons pastel nas almofadas de decoração é uma boa pedida, além de proporcionar mais conforto e sensação de aconchego para o ambiente.
Postado por Thiago Rodrigo em 04/maio/2023 -
Em um passado não muito distante o mobiliário era, integralmente, de madeira. O tempo passou e novas tecnologias foram criadas. Se antes eram apenas dobradiças e corrediças que compunham o móvel, hoje há uma infinidade de acessórios e componentes que fazem parte do móvel. Eles facilitam o uso por você, dando diferentes níveis conforto durante o uso.
São denominadas ferragens, independentemente do tipo de metal fabricado ou função empregada. Grande parte destes produtos são feitos em aço, seja carbono (mais comum) ou inox (mais nobre), alumínio e zamac. Esse último tem ganhado cada vez mais espaço na fabricação dos puxadores devido à facilidade para o desenho de peças que exigem formas detalhadas e com melhor acabamento. Existem também acessórios produzidos em plásticos.
A escolha de uma boa ferragem é determinante para um bom desempenho de um ambiente como um todo. Quanto menos aparente, melhor, afinal, a ferragem deve garantir a funcionalidade sem interferir no design do móvel.
Os acessórios e componentes evoluíram com o passar do tempo, de modo a, principalmente, proporcionar melhor usabilidade e praticidade pelo usuário.
O maior avanço foi nos sistemas de amortecimento “soft closing”, no qual praticamente todos os sistemas de abertura e fechamento de portas e/ou gavetas, contam com algum tipo de acessório para amortecer o movimento.
Gavetas com extração total e trilhos invisíveis, no qual não se vê a ferragem ao abrir a gaveta, são outra evolução. Esse produto faz muito bem sua função pois, ao mesmo tempo que é um ferragem funcional, esteticamente cria muito valor ao móvel, pois fica oculta na parte de baixa da gaveta.
Articuladores elétricos, elevadores de TV, iluminação e produtos inteligentes para construção de móveis têm sido destaque em feiras e eventos do setor moveleiro, abrindo as possibilidades de projeto para a marcenaria e a indústria de móveis de alto padrão.
Por sua vez, puxadores que utilizam uma quantidade menor de material e que facilitam a colocação tanto pelo marceneiro quanto pela usuário final, se destacam. Em puxadores, os principais avanços tecnológicos ocorridos foram em torno da matéria-prima, principalmente nas resinas termoplásticas e aditivos.
Outra transformação foi no conceito dos acessórios e componentes para móveis. Buscam-se produtos exclusivos e capazes de, realmente, agregar valor ao móvel pela combinação entre estética e funcionalidade.
Com a evolução e com os espaços nas casas cada vez menores, os acessórios e componentes para móveis foram se adaptando a essa nova realidade com matérias-primas novas (plásticos de engenharia) e com releitura de materiais já utilizados (dobradiças de aço com mola), por exemplo.
Dentro das evoluções de acessórios e componentes para móveis, alguns tipos perderam ou estão perdendo espaço no mercado. As corrediças de roldana, por exemplo, estão perdendo espaço para as corrediças telescópicas. Todavia, as corrediças invisíveis já estão ganhando o lugar das telescópicas no mobiliário de alto padrão.
As gavetas metálicas estão cada vez mais presentes nas cozinhas brasileiras e os puxadores metálicos voltam a ganhar lugar frente aos perfis de alumínio comum. Uma tendência é o uso de portas de correr na cozinha, tanto para armários aéreos, quanto para grandes despensas.
As dobradiças comuns (sem sistema de amortecimento) também perdem espaço Primeiramente devido à escassez no mercado e, em segundo lugar, pelo avanço na linha de dobradiças com amortecimento integrado. Os articuladores e sistemas para gavetas estão cada vez mais ganhando espaço no lugar de dobradiças, que têm sido cada vez menos utilizadas.
Cada fabricante de ferragens pode definir sua linha e a sua forma de separar o que são acessórios e o que são componentes. Por sua vez, em teoria, os componentes são ferragens necessárias para a construção do móvel, como dobradiças, corrediças, enquanto os acessórios são os itens complementares, como cabideiros e rodízios.
Os acessórios agregam valor ao mobiliário – seja nos quesitos estético ou funcional. Podem ser acoplados aos móveis, como organizadores, porta-utensílios, cabideiros, escorredores, sapateiras, etc. Os puxadores, apesar de funcionais, tem um apelo decorativo.
Cada tipo de ferragem ainda conta com suas categorias. Dobradiças (de caneco, invisível, piano, etc.); corrediças (apoiadas, telescópicas e invisíveis); puxadores (de vários materiais diferentes como plástico, alumínio, zamac ou aço inox); dispositivos de montagem (VB, Rastex, parafusos, etc.); suportes de fixação (como cantoneiras e outros fixadores), sistemas de portas de correr (apoiados, suspensos, coplanares e sanfonados), sapatas e pés (sistemas reguláveis aparentes ou invisíveis dentro no móvel).
Tudo para oferecer o melhor para a funcionalidade e estética do mobiliário.