Postado por Júlia Magalhães em 13/nov/2024 -
O minimalismo, filosofia que prioriza a simplicidade e a funcionalidade, tem conquistado cada vez mais adeptos em diversos âmbitos, incluindo arquitetura e decoração de interiores. Ambientes minimalistas se caracterizam pela ausência de excessos, valorizando a organização, limpeza e amplitude dos espaços.
As arquitetas Ana Moura e Ana Higino assinaram o espaço “No Abraço”, na edição 2023 da CASACOR Pernambuco (foto destaque). O espaço era uma sala de jogos multiuso projetada para o convívio familiar, sem a interferência de distrações tecnológicas. Neste ambiente, a dupla utilizou cores neutras e o porcelanato “Soho Nude”, produzido pela Cerbras, com acabamento acetinado.
Para a arquiteta e urbanista Ana Moura, “ambientes minimalistas são caracterizados pela sobriedade acima de tudo, e apresentam uma arquitetura e design com linhas simples e retas. Os elementos arquitetônicos devem ser atemporais, sem muitas texturas ou rebuscamentos”, avalia.
De acordo com a profissional, nesses ambientes, a iluminação deve ser uniforme ou permitir a criação de cenas, com pontos focais para realçar objetos, como determinado quadro, poltrona, vaso de flores, ou simplesmente, destacar um canto mais aconchegante.
Grandes vãos, que podem ser janelas ou jardins de inverno, facilitam a entrada de luz natural no ambiente. As cores neutras como branco, cinza e bege ampliam a sensação de espaço e contribuem para a atmosfera minimalista, proporcionando paz e bem-estar. No caso de revestimentos, a preferência são pisos em grandes formatos, sem textura ou brilho.
A falta de objetos decorativos facilita a organização e a limpeza do espaço, além de otimizar o tempo gasto nessas tarefas. “Optar por móveis e utensílios duráveis e atemporais, que valorizem o ambiente a longo prazo, incentiva o consumo consciente e sustentável, reduzindo o acúmulo desnecessário e o impacto ambiental”, destaca a arquiteta.
“Nesse tipo de proposta, o ‘menos é mais’”. O minimalismo vai contra os estilos clássico e romântico, com menos uso de almofadas e cortinas, mas priorizando a estética e o design. Mesmo com o minimalismo na arquitetura, podemos tornar os ambientes mais aconchegantes, usando elementos naturais como plantas e flores, proporcionando um toque de vida e frescor ao espaço.
Também é possível acrescentar a tecnologia dos materiais modernos como madeira, vidro, aço e tecidos, conferindo maior sofisticação ao projeto”, ressalta Ana.
Para criar um ambiente minimalista personalizado e que atenda às necessidades específicas do cliente, é importante consultar um profissional de arquitetura ou design de interiores, que vai auxiliar na escolha dos móveis e objetos, na definição da paleta de cores e na organização do espaço, garantindo um resultado harmonioso e funcional.
“Na verdade, acredito que os projetos devem ter a personalidade do cliente, onde o arquiteto passa a ser o condutor que torna o planejamento possível”, conclui.
Postado por Júlia Magalhães em 06/nov/2024 -
Escolher o colchão certo para o berço é uma decisão crucial para assegurar o bem-estar e a saúde do bebê nos primeiros anos de vida. Segundo o especialista em colchões da Prohouse, João Souza, aspectos como densidade, material e propriedades antialérgicas são fundamentais para garantir um sono tranquilo e seguro.
“A densidade do colchão é o primeiro critério a ser considerado”, afirma Souza. Ele recomenda a densidade D18, ideal para crianças de 0 a 3 anos ou até 35 kg. Confira, a seguir, três dicas essenciais para escolher o colchão do seu bebê.
A densidade do colchão influencia diretamente no suporte ao corpo em desenvolvimento da criança. “Colchões muito macios podem afundar excessivamente, comprometendo o conforto e a postura do bebê. Por outro lado, opções muito rígidas podem não oferecer o conforto necessário. A densidade D18 é firme o suficiente para sustentar adequadamente o corpo do bebê, sem deixar de ser confortável”, explica Souza.
Os colchões de espuma são mais indicados para bebês, já que proporcionam uma superfície uniforme e estável. “Evite colchões com molas, pois eles não oferecem a sustentação uniforme que os modelos de espuma garantem. Essa uniformidade é essencial para o desenvolvimento saudável da coluna vertebral do bebê”, ressalta o especialista.
Para proteger a saúde do bebê, opte por colchões com tratamento antialérgico. Essa característica ajuda a evitar alergias e problemas respiratórios. “Esses colchões são projetados para resistir à proliferação de ácaros, fungos e bactérias, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para o sono do bebê”, orienta Souza.
Escolher o colchão certo para o berço é um investimento no conforto e na segurança do seu filho. Ao seguir esses critérios, você garantirá noites de sono tranquilas e contribuindo para o desenvolvimento saudável do recém-nascido.
Postado por Júlia Magalhães em 30/out/2024 -
A decoração de quartos infantis em 2025 está rompendo com padrões tradicionais, adotando tons neutros e cores sem gênero como bege, cinza e off white. Esses tons estão em alta não apenas pela estética moderna, mas pela versatilidade, permitindo que o ambiente se adapte a diferentes estilos de decoração e se mantenha atual por mais tempo.
A tendência “genderless” é cada vez mais popular, oferecendo uma alternativa aos tradicionais rosas e azuis e promovendo um design neutro e atemporal. Buscar por “quarto infantil sem gênero” no Pinterest, por exemplo, revela uma infinidade de inspirações com móveis de madeira clara, texturas suaves e toques de natureza – elementos que combinam com qualquer paleta de cores.
Celebridades também têm aderido a essa abordagem: Yasmin Castilho e Lucas Provesi optaram por tons neutros, como bege e verde pastel, para o quarto do filho Bento, trazendo móveis e enxovais que mantêm o ambiente elegante e funcional.
A arquiteta Victória Magalhães explica que muitos pais preferem evitar temas excessivamente infantis, o que facilita a adaptação do quarto conforme a criança cresce, sem necessidade de grandes reformas. Para famílias que escolhem descobrir o sexo do bebê após o nascimento, cores neutras e detalhes coloridos em laranja, roxo ou amarelo oferecem uma alternativa divertida e neutra.
No design de quartos infantis genderless, tons tradicionais como rosa e azul ainda têm espaço, mas aparecem em detalhes sutis, como almofadas, quadros ou pequenos itens de decoração.
Os atores Fernanda Vasconcellos e Cássio Reis escolheram uma paleta neutra para o quarto do filho Romeo, onde toques de azul surgem no tapete e no jogo de cama, adicionando um charme discreto ao espaço.
A arquiteta Gabriela Marques ressalta que não há uma regra de cores para quartos infantis sem gênero: qualquer tom é bem-vindo, desde que o espaço seja acolhedor e flexível.
O teto, conhecido como a “quinta parede”, também ganhou destaque em 2025. Murais temáticos, adesivos de estrelas que brilham no escuro e jogos interativos estimulam a imaginação das crianças, tornando o quarto ainda mais lúdico.
Temas como viagens, animais e esportes oferecem versatilidade e mantêm o espaço interessante e adaptável para qualquer criança.
A funcionalidade é outra prioridade nos quartos infantis. Móveis adaptáveis e lúdicos, como a cama montessoriana, que fica rente ao chão, são cada vez mais populares, promovendo a autonomia e segurança das crianças.
Móveis modulares, como berços que se transformam em camas e estantes ajustáveis, trazem economia e praticidade, permitindo que o ambiente evolua conforme a criança cresce.
Camas com escorregadores, balanços e estruturas em forma de casinhas também são tendências que transformam o quarto infantil em um espaço de brincadeiras e criatividade. Além disso, móveis interativos e paredes que incentivam a aprendizagem tornam o ambiente mais dinâmico e educativo.
Com essas tendências, os quartos infantis de 2025 refletem uma combinação de estilo, funcionalidade e adaptabilidade, criando espaços que acompanham o desenvolvimento da criança e trazem praticidade para os pais.
Postado por Júlia Magalhães em 23/set/2024 -
Nos últimos anos, o design de interiores tem experimentado um forte ressurgimento de materiais e acabamentos que remetem ao luxo e à sofisticação. Entre as principais tendências, os metais coloridos têm conquistado espaço significativo, principalmente em projetos de banheiros e cozinhas.
Muito além de simples elementos decorativos, esses metais agregam requinte e transformam os ambientes em verdadeiras obras de arte contemporâneas, combinando funcionalidade e estética de maneira impecável.
Um exemplo marcante dessa tendência é a linha Components da Kohler, que se destaca por unir o glamour dos metais coloridos com a eficiência e durabilidade da tecnologia de ponta.
Os misturadores dessa linha não apenas realçam o design do ambiente, mas também oferecem uma estética funcional que valoriza o espaço. “A estética funcional é a base do nosso design,” afirma a head de marketing da Kohler Brasil, Ana Paula Passarelli.
“Nossos acabamentos coloridos foram projetados para serem tanto elegantes quanto práticos, permitindo que nossos clientes criem espaços que são ao mesmo tempo sofisticados e duradouros.”
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Os metais coloridos oferecem uma versatilidade sem igual, permitindo que sejam integrados em diferentes estilos de decoração, desde o clássico até o mais contemporâneo.
A combinação desses metais com materiais como mármore, madeira e paletas de cores neutras resulta em ambientes que exalam harmonia e sofisticação. Seja em tons vibrantes ou em acabamentos mais sutis, esses detalhes são capazes de redefinir completamente a personalidade do espaço.
Além do impacto visual, esses metais agregam valor ao imóvel, tornando-o mais atraente para potenciais compradores. Isto é, os metais coloridos deixam de ser apenas detalhes adicionais e se transformam em protagonistas do design.
Eles criam uma experiência estética que alia o luxo à funcionalidade, elevando o nível de qualquer ambiente. E mais: a utilização de metais coloridos no design não apenas embeleza o espaço, mas também contribui para a valorização do imóvel, tornando-o mais desejável e sofisticado.
Postado por Júlia Magalhães em 17/set/2024 -
A aplicação de adesivos, embora pareça simples, é crucial para garantir o sucesso de qualquer projeto, seja você um entusiasta do “faça você mesmo” ou um profissional qualificado. Para ajudá-lo a dominar essa técnica, selecionamos cinco dicas fundamentais que abordarão desde a escolha do adesivo ideal até a preparação adequada da superfície e as melhores práticas de aplicação.
Dominar a técnica de colagem não apenas assegura a estética de seus projetos, mas também a resistência e a durabilidade das peças. Se você busca aprimorar suas habilidades e garantir resultados de alta qualidade, descubra como pequenos detalhes podem fazer grande diferença.
O primeiro passo para uma colagem perfeita é escolher o adesivo adequado para o material e a finalidade. Adesivos de contato, por exemplo, como os utilizados em marcenaria, são aplicados em ambas as superfícies e, após secagem, criam uma ligação forte e duradoura. Eles são ideais para colagem de laminados em superfícies de madeira, mas exigem boa ventilação devido aos solventes presentes.
Já os adesivos epóxi, por outro lado, são compostos por dois componentes que devem ser misturados antes da aplicação. Esses adesivos são extremamente fortes, duráveis e resistentes à água e calor, sendo perfeitos para unir peças de metal ou plástico.
Além disso, a cola branca, também é uma excelente escolha para projetos de artesanato e escolares. Fácil de usar e limpar, esse tipo de adesivo é versátil e eficiente para colar papel, cartolina, feltro e madeira, embora não seja recomendado para uso externo.
Para garantir que o adesivo desempenhe sua função de forma eficiente, é crucial preparar adequadamente a superfície. Certifique-se de que ela esteja limpa, seca e livre de contaminantes como poeira e óleo. Utilize um limpador específico ou uma solução de água e sabão para remover sujeiras, enxaguando bem e secando completamente antes de aplicar o adesivo.
Em superfícies ásperas ou irregulares, um leve lixamento com lixa de grão fino ajudará a criar uma área de adesão mais uniforme. No caso de superfícies metálicas, o desengorduramento é uma etapa essencial. Utilize desengordurantes específicos ou soluções como água e vinagre para remover quaisquer resíduos oleosos, garantindo assim que o adesivo se fixe corretamente.
Usar a quantidade certa de adesivo é importante para garantir uma colagem eficiente. O excesso de cola pode causar escorrimento e bolhas, enquanto pouca quantidade pode resultar em uma fixação fraca. É importante espalhar o adesivo de maneira uniforme com uma espátula ou pincel, aplicando-o em torno do objeto para assegurar uma aderência adequada.
O tempo de cura do adesivo é um fator que não deve ser ignorado. Cada tipo de cola possui seu próprio tempo recomendado, que deve ser seguido rigorosamente para garantir a máxima aderência e durabilidade da colagem. A aplicação de pressão nas superfícies antes do tempo correto pode comprometer a eficácia do adesivo. Aqueles que possuem epóxi, por exemplo, podem exigir um tempo de cura mais longo, enquanto colas brancas secam mais rapidamente, facilitando o trabalho em projetos que demandam agilidade.
Investir em produtos de alta qualidade é um diferencial significativo para obter resultados profissionais em suas colagens. A Super Bonder, por exemplo, é ideal para diversos tipos de materiais, incluindo pedra, metal, madeira, couro, cerâmica, papel e plásticos. Conhecida por sua cola instantânea de alta resistência e secagem rápida, a marca possui uma série de opções como a já conhecida Super Bonder Original, a bisnaga de 3g que é frequentemente encontrada nos lares brasileiros, como também a Super Bonder Flexível Controle, que apresenta fórmula em gel, além de embalagem prática e de fácil manuseio, com bico de precisão que permite fazer reparos mais facilmente.
Ao seguir essas dicas, você garante que suas colagens sejam não apenas bem-sucedidas, mas também duráveis e de alta qualidade. Dominar a técnica de colagem adesiva é uma habilidade valiosa que pode ser aplicada em uma variedade de projetos, proporcionando resultados profissionais e satisfatórios.
(Com informações de assessoria de imprensa)
Postado por Júlia Magalhães em 26/ago/2024 -
Para muitos profissionais, a rotina de trabalho é uma constante diária que ocupa a maior parte do tempo. Seja em um ambiente corporativo ou no conforto de um home office, a escolha de um mobiliário com design ergonômico é essencial, desempenhando um papel crucial tanto no bem-estar quanto na produtividade.
Utilizar cadeiras e mesas que atendem às necessidades físicas do usuário não apenas previne problemas de saúde, mas também impulsiona a eficiência no trabalho. Essa abordagem ao mobiliário funcional não só proporciona conforto durante as longas horas de trabalho, mas também agrega valor estético ao espaço, com designs cuidadosamente planejados para promover o bem-estar.
Pesquisas indicam que o uso de cadeiras ergonômicas pode diminuir significativamente o risco de desenvolvimento de problemas como dor nas costas, tensões musculares, lesões por esforço repetitivo (LER) e fadiga.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60% a 70% das pessoas sentirão dor nas costas em algum momento de suas vidas. Muitas vezes, isso está relacionado ao uso inadequado de mobiliário no trabalho.
Uma cadeira ergonômica corretamente ajustada oferece suporte para a coluna, promove uma postura correta e pode melhorar a circulação sanguínea, especialmente nos membros inferiores. Esses benefícios refletem-se diretamente na redução de afastamentos do trabalho e no aumento significativo da concentração e eficiência nas tarefas executadas.
Para isso, o gerente estratégico de produtos da Flexform, André Ricardo Voros, preparou dicas para escolher o produto ideal. Antes de adquirir uma cadeira de escritório, considere os seguintes aspectos:
– Ajustabilidade: a cadeira deve permitir ajustes fáceis de altura do assento, inclinação do encosto e posições dos braços.
– Suporte para a lombar: um bom suporte lombar é crucial, sendo imprescindível a regulagem de altura, seja do encosto ou do apoio lombar. A cadeira deve apoiar a curvatura natural da coluna e o ajuste de altura deve atender aos diversos biótipos
– Material e acolchoamento: o assento deve possuir um acolchoamento que proporcione conforto adequado, seja através de um estofamento de qualidade ou de uma tela ergonômica. Caso a escolha seja por espuma, é essencial que esta não seja excessivamente macia a ponto de se deformar com o uso contínuo, o que poderia resultar na percepção da estrutura rígida do assento pelo usuário.
– Base estável (Estrela): prefira cadeiras com cinco pontos de base para evitar quedas e garantir estabilidade.
“A ergonomia no ambiente de trabalho vai além do conforto; trata-se de criar um espaço que promova saúde e eficiência. Ao escolher uma cadeira de escritório, é essencial considerar como ela pode oferecer suporte adequado à coluna, adaptar-se aos movimentos naturais do corpo e ajustar-se às necessidades individuais”, pondera o gerente estratégico de produtos da Flexform.
Voros ressalta que uma cadeira ergonômica bem projetada faz mais do que apenas fornecer um lugar para se sentar. Ela pode ajudar a melhorar a concentração, aumentar a produtividade e prevenir uma série de problemas de saúde relacionados ao estilo de vida sedentário. “É por isso que a qualidade e a ergonomia devem andar de mãos dadas na escolha do mobiliário, garantindo que cada detalhe da cadeira contribua para o bem-estar do usuário”, explica Voros.
Com esses critérios em mente, a Flexform possui opções que unem ergonomia e design moderno. Modelos como a Uni Me, a Tecton e a My Chair exemplificam essa combinação perfeita.
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– Uni Me: equipada com ajustes de altura do assento e também do apoio lombar e braços reguláveis, essa cadeira proporciona personalização para o conforto do usuário. Seu encosto flexível e assento estofado oferecem suporte para longos períodos sentado, adequados para rotinas de home office ou no escritório tradicional.
– Tecton: este modelo é desenhado para liberdade de movimento com um estilo minimalista que apoia e enriquece o ambiente de trabalho com suas linhas charmosas. O assento redefine o padrão de conforto, constituindo-se como uma obra-prima da ergonomia. A Tecton oferece um leque incomparável de ajustes, garantindo que cada usuário encontre a posição ideal para uma experiência insuperável.
– My Chair: com um mecanismo inovador de flutuação livre, ajusta-se automaticamente ao peso do usuário. Desta forma, oferece um suporte dinâmico que é ideal para quem precisa se adaptar a várias tarefas ao longo do dia.
Ao escolher uma cadeira de escritório, é fundamental considerar não apenas o aspecto estético, mas principalmente a funcionalidade ergonômica que cada modelo oferece. As cadeiras precisam ser projetadas para promover o bem-estar e quando são, aumentam consideravelmente a produtividade.
Foto destaque: da esquerda para direita, modelos Uni Me, Tecton e My Chair, da Flexform.
(Com informações de assessoria de imprensa).
Postado por Júlia Magalhães em 21/ago/2024 -
As cores e os móveis nos espaços infantis têm uma influência significativa no humor e comportamento das crianças. Em um quarto infantil, a escolha cuidadosa dos tons, seja nas paredes ou na mobília, pode transformar o ambiente, promovendo sensações de calma, criatividade ou até mesmo energia.
Um exemplo prático é a utilização de cores vibrantes em espaços infantis, como quartos e brinquedotecas, que incentivam as crianças a serem mais ativas e engajadas em atividades lúdicas. No entanto, é crucial equilibrar essas cores com elementos neutros para evitar que o ambiente se torne excessivamente estimulante, o que poderia gerar agitação ou dificultar o relaxamento.
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A decoração lúdica em espaços infantis vai além da estética, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento integral das crianças. Ambientes bem planejados estimulam a criatividade, a imaginação e a curiosidade, fatores essenciais para o aprendizado. Crianças expostas a ambientes com uma decoração bem pensada tendem a desenvolver habilidades sociais, cognitivas e motoras de forma mais eficaz.
“A escolha entre móveis coloridos ou neutros deve ser feita com base na personalidade e nas necessidades da criança. Móveis coloridos podem ser uma excelente maneira de introduzir um elemento de diversão e vitalidade no quarto, especialmente em espaços destinados ao brincar”, comenta Andressa Calasans, Head de Comunicação e sócia da Kinder Design, empresa especializada em decoração infantil.
De acordo com Andressa, os móveis de cores neutras, como branco, cinza ou madeira natural, proporcionam uma base mais flexível, permitindo que a criança personalize o ambiente com acessórios e brinquedos coloridos. “Esses ambientes oferecem cenários onde as crianças se sentem motivadas a criar histórias, resolver problemas e explorar sua criatividade”, finaliza.
Em suma, a paleta de cores escolhida para os móveis em espaços infantis pode influenciar diretamente o bem-estar emocional e comportamental da criança. Um equilíbrio entre cores estimulantes e calmantes, adequado à idade e ao temperamento da criança, é essencial para criar um espaço que não só atenda às necessidades funcionais, mas também promova um desenvolvimento saudável.
Postado por Júlia Magalhães em 02/ago/2024 -
Decorar um quarto para adolescente pode ser um desafio, mas com orientações adequadas é possível criar um espaço que reflete a personalidade única do jovem. A arquiteta, Hana Lerner, que atua em projetos tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, compartilha suas cinco principais dicas para transformar qualquer quarto teen em um ambiente confortável e funcional.
Segundo Hana, é crucial que o quarto seja um ambiente acolhedor e prático, adaptado para acompanhar as mudanças características da adolescência. Abaixo, estão suas orientações para ajudar pais e adolescentes a criarem o quarto dos sonhos:
Para criar um ambiente harmonioso, é importante considerar não apenas as cores das paredes, mas também dos móveis e acessórios decorativos. Cores mais suaves podem ajudar a ampliar o espaço, enquanto tons mais vibrantes podem proporcionar uma atmosfera mais energizante.
“A seleção das cores desempenha um papel fundamental na atmosfera do quarto adolescente. As cores devem refletir a personalidade do adolescente e trazer uma sensação de alegria ao ambiente,” destaca Hana Lerner.
Investir em móveis que ofereçam funcionalidade é essencial para maximizar o espaço disponível. “Móveis como camas com gavetas, escrivaninhas funcionais e estantes bem-organizadas são ideais para manter o quarto organizado,” explica a arquiteta.
Além de oferecerem espaço de armazenamento extra, os móveis funcionais também podem servir como elementos de destaque na decoração. Escolher peças que combinem praticidade e estilo pode transformar completamente o ambiente do quarto adolescente.
Dividir o quarto em zonas distintas não apenas facilita o dia a dia do adolescente, mas também promove um senso de ordem e organização. Incorporar elementos como divisórias móveis ou tapetes delimitadores pode ajudar a definir visualmente cada área de maneira funcional e estética.
“Designar áreas específicas para diferentes atividades, como estudo, lazer e descanso, é uma estratégia eficaz para otimizar o quarto adolescente. Isso ajuda a manter o ambiente organizado e adaptável às necessidades do adolescente,” ressalta Hana.
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Os detalhes decorativos não apenas adicionam personalidade ao espaço, mas também podem ser facilmente atualizados conforme os gostos e interesses do adolescente mudam ao longo do tempo. Optar por itens decorativos versáteis permite criar um ambiente dinâmico e adaptável às preferências individuais.
Detalhes como almofadas, quadros e objetos pessoais são fundamentais para personalizar o quarto adolescente. “Pequenos elementos decorativos podem fazer uma grande diferença no estilo e na sensação de conforto do ambiente,” enfatiza Hana Lerner.
Em quartos menores, é essencial utilizar o espaço de forma inteligente. “Prateleiras, nichos e organizadores verticais são ótimos aliados para manter o quarto arrumado e acessível,” aconselha a arquiteta.
Além de maximizar o espaço de armazenamento, é importante também considerar soluções de organização que não ocupem espaço desnecessário no chão. Utilizar paredes e áreas verticais para armazenamento e exposição de objetos pode transformar até mesmo os menores quartos em ambientes funcionais e bem-organizados.
Postado por Júlia Magalhães em 19/jul/2024 -
A educadora italiana Maria Montessori fez história e mudou o curso da educação ao propor um método inclusivo, onde as crianças estão no centro das atenções, têm liberdade para pensar e agir, e o ambiente é sempre projetado para estimular suas habilidades. Um exemplo disso é o quarto montessoriano, que segue os princípios de autonomia e liberdade, permitindo que a criança explore e aprenda de forma independente.
Montessori, que também foi médica, pedagoga, psiquiatra e ativista, afirmava que o professor só deveria intervir se fosse necessário, pois os alunos deveriam aprender fazendo. É dela a célebre frase: “Qualquer ajuda desnecessária é um obstáculo para o desenvolvimento infantil”.
Mas e quando a gente pensa em arquitetura, design e decoração, como deveria ser, por exemplo, um quarto de bebê montessoriano? E quais os benefícios para a criança?
A arquiteta, especialista em pisos e revestimentos Rose Chaves explica: “O objetivo parte sempre do ponto-chave do sistema montessoriano, promover a autonomia, dar liberdade de explorar o ambiente e estimular a criatividade.
Para isso, algumas coisas, principalmente os móveis, devem ser pensados de forma estratégica. Como a criança poderia iniciar o contato com os livros, manipular e depois aprender a organizar e guardar, se eles estivessem todos em uma estante alta e fechada? Esse é o X da questão”, diz.
De acordo com a especialista, quando a gente fala em quarto montessoriano, todo mundo logo pensa na cama, aquela mais baixinha, no chão. Só que todo o quarto pode ser adaptado, com mesas e cadeiras menores, com uma estante de nichos, porta livros, organizadores, prateleiras, caixa de brinquedos, até o closet pode ser adaptado para dar acesso à criança, para que ela escolha as suas roupas, experimente, faça combinações, desenvolva o seu estilo e ajude a manter tudo limpo e organizado.
O armário ou closet montessoriano oferece uma série de benefícios à criança, começando pelas habilidades motoras até a autonomia, autoconfiança, sem falar na organização e responsabilidade, características muito importantes para a vida inteira.
“A gente tem a mania de assumir coisas que a criança é capaz de fazer, a partir dos dois anos, ela é capaz de escolher suas roupas, aos poucos, consegue se trocar sozinha, guardar e manter a organização. É mais fácil e mais rápido que o adulto faça por elas, mas nem sempre isso contribui para o seu desenvolvimento”, destaca Rose, que tem mais de 30 anos de experiência na área de arquitetura e design.
Para finalizar, a especialista alerta sobre a segurança: “De início, eu indico um berço com grades padrão, que pode até ser sem o pezinho e partir do chão, conforme o bebê cresce, as grades são importantes para evitar que ele saia pela casa sem a supervisão dos pais, isso pode acontecer até de madrugada. Depois, pouco antes dos 2 aninhos, aí podemos adaptar para a caminha, já que a criança consegue entrar e sair sozinha e até ajudar a arrumar pela manhã”, conclui.
Postado por Júlia Magalhães em 27/jun/2024 -
O minimalismo, uma tendência que valoriza a simplicidade e a funcionalidade, vem ganhando destaque na decoração de interiores. Ambientes minimalistas não apenas promovem uma estética limpa e organizada, mas também proporcionam uma sensação de paz e clareza.
Durante a edição 2023 da CASACOR Pernambuco, as arquitetas Ana Moura e Ana Higino assinaram o espaço “No Abraço” [foto destaque], uma sala de jogos multiuso projetada para o convívio familiar, sem a interferência de distrações tecnológicas. Neste ambiente, a dupla utilizou cores neutras e o porcelanato “Soho Nude”, produzido pela Cerbras, com acabamento acetinado no formato 120x120cm.
Para a arquiteta e urbanista Ana Moura, “ambientes minimalistas são caracterizados pela sobriedade acima de tudo, e apresentam uma arquitetura e design com linhas simples e retas. Os elementos arquitetônicos devem ser atemporais, sem muitas texturas ou rebuscamentos”, avalia.
Antes de começar, é importante entender que minimalismo não significa apenas “menos”. Trata-se de uma abordagem consciente para a escolha de móveis e objetos, priorizando a funcionalidade e a beleza simples. Cada peça deve ter um propósito e um lugar definido no ambiente.
A iluminação natural é fundamental em ambientes minimalistas. Janelas grandes, cortinas leves e espelhos estrategicamente posicionados ajudam a refletir a luz e a criar uma sensação de amplitude. Quando a luz natural não for suficiente, opte por luminárias simples e elegantes que complementem o ambiente.
De acordo com a profissional, nesses ambientes, a iluminação deve ser uniforme ou permitir a criação de cenas, com pontos focais para realçar objetos, como determinado quadro, poltrona, vaso de flores, ou simplesmente, destacar um canto mais aconchegante.
Cores neutras são a base dos ambientes minimalistas. Tons como branco, cinza, bege e preto ajudam a criar uma sensação de espaço e serenidade. Essas cores também permitem que você brinque com texturas e materiais sem sobrecarregar o ambiente visualmente.
Para evitar que o ambiente minimalista se torne frio ou monótono, incorpore texturas e materiais naturais. Madeira, linho, algodão e pedras são ótimas opções. Esses elementos adicionam profundidade e calor ao espaço, mantendo a estética simples e sofisticada.
No caso de revestimentos, a arquiteta aconselha pisos em grandes formatos, sem textura ou brilho.
Leia também:
– Tons de madeira em alta na decoração
Peças com linhas limpas e designs simples são ideais. Considere móveis multifuncionais, como sofás cama ou mesas extensíveis, que economizam espaço e aumentam a funcionalidade.
A falta de objetos decorativos facilita a organização e a limpeza do espaço, além de otimizar o tempo gasto nessas tarefas. “Optar por móveis e utensílios duráveis e atemporais, que valorizem o ambiente a longo prazo, incentiva o consumo consciente e sustentável, reduzindo o acúmulo desnecessário e o impacto ambiental”, destaca a arquiteta.
“Nesse tipo de proposta, o “menos é mais”. O minimalismo vai contra os estilos clássico e romântico, com menos uso de almofadas e cortinas, mas priorizando a estética e o design. Mesmo com o minimalismo na arquitetura, podemos tornar os ambientes mais aconchegantes, usando elementos naturais como plantas e flores, proporcionando um toque de vida e frescor ao espaço. Também é possível acrescentar a tecnologia dos materiais modernos como madeira, vidro, aço e tecidos, conferindo maior sofisticação ao projeto”, ressalta Ana.
Embora o minimalismo favoreça a simplicidade, isso não significa que seu espaço não pode ter personalidade. Adicione toques pessoais com moderação, como uma obra de arte, uma planta ou um livro favorito. Esses elementos devem ser cuidadosamente selecionados para complementar a estética geral sem sobrecarregar o ambiente.
Para criar um ambiente minimalista personalizado e que atenda às necessidades específicas do cliente, é importante consultar um profissional de arquitetura ou design de interiores, que vai auxiliar na escolha dos móveis e objetos, na definição da paleta de cores e na organização do espaço, garantindo um resultado harmonioso e funcional. “Na verdade, acredito que os projetos devem ter a personalidade do cliente, onde o arquiteto passa a ser o condutor que torna o planejamento possível”, conclui.