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Conheça a tecnologia que ampliou a qualidade do colchão

Postado por Móveis para casa em 27/jul/2020 - 7 Comentários

Se você pudesse enxergar como é constituída a estrutura do seu colchão por dentro, talvez decidisse trocar de modelo hoje mesmo. Os prejuízos à saúde que um colchão inferior causa são cumulativos e aos poucos vão se refletindo em perda de qualidade de vida.

A tecnologia Pocket Híbrido presente nos colchões da marca Castor propicia noites de sono saudáveis e realmente reparadoras. Somente os colchões da marca Castor trazem as verdadeiras molas Pocket® que promovem a flexibilidade perfeita e o suporte ideal para região lombar e cervical. O resultado é um colchão que se ajusta perfeitamente ao formato de cada corpo.

Além disso, a inovadora combinação entre as espumas especiais selecionadas pela Castor e as molas Pocket® permite o correto alinhamento da coluna, o que é essencial para excelentes noites de sono.

Deitar-se frequentemente em um colchão fabricado de maneira a economizar recursos contribui para o desequilíbrio do corpo, para a sobrecarga nas articulações e colabora para o surgimento de problemas de saúde dos mais variados. Por isso, no momento de investir em um colchão novo, vale a pena analisar bem antes os reais benefícios que um eventual preço menor irá trazer.

A tecnologia Pocket Híbrido foi desenvolvida para o melhor ajuste anatômico. A espuma existente na região do colchão sob a qual as pernas ficam apoiadas, proporciona o suporte correto para que ocorra uma boa fluidez da corrente sanguínea, melhorando a circulação em todo o corpo. As espumas especiais de alto desempenho posicionadas na região em que o pescoço recosta no colchão oferecem alto nível de conforto e equilíbrio e ajuste corretos, ainda mais se forem combinadas com o travesseiro da mesma marca. 

Castor Pocket Hibrido - A evolução tecnologica dos colchões. Viva essa experiência

Se ainda restou alguma dúvida sobre os benefícios da tecnologia Pocket Híbrido, esclareça com um revendedor autorizado Castor. Acesse o site http://colchoescastor.com.br e clique na aba Onde Encontrar e escolha a loja mais perto. Teste e ateste a tecnologia Pocket Híbrido. Evolua seu sono!

Dicas de Iluminação na decoração de interiores

Postado por Móveis para casa em 16/jul/2020 - 1 Comentário

Vinicius Bonissato

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UNESA/RJ, com especialização em design moveleiro, interiores e decoração. Há 10 anos desenvolve projetos para clientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Para ele, a arquitetura é liberdade que não tem fim.

A Iluminação é bastante fundamental em um local e constantemente é precisa ser projetada com cuidado na decoração de interiores. Sempre bom tratar com consideração ao seu projeto uma vez que se não for feita de uma maneira interessante ela pode estragar todo a decoração do lugar. Veja neste artigo nossas Dicas de Iluminação.

Para garantir que consiga a melhor luminosidade possível e até os melhores efeitos, siga estas dicas básicas:

Dicas de Iluminação na Decoração de Interiores

Constantemente que possível dê máxima atenção à luz natural. Nada como a luz do sol para embelezar um local. Além de ser indispensável para a pessoa é também sustentável uma vez que auxilia na economia de energia! A iluminação artificial precisa ser projetada para que supra a necessidade de cada local, com a forma de luminária mais apropriada, bem como o tipo de lâmpada.

Há diferentes tipos de iluminação que são capazes de ser atingidos de acordo com a forma de luminária usada.

Os tipos de iluminação mais comuns são:

A luminosidade direta, no qual a luz é direcionada para um plano, uma superfície, seja uma mesa de pesquisa, mesa de jantar e etc. Pode ser feita por intermédio de spots ou até pendentes.

Iluminação Direta - Fonte: Pinterest
Fonte: Pinterest

A luz indireta, no qual a luz é direcionada para o teto ou paredes e é refletida para o restante do local, isto é, uma coisa mais amena, frequentemente feito por meio de sancas e canaletas. Bastante usada em salas de estar, de tv e quartos.

Iluminação Indireta - Fonte: Pinterest
Fonte: Pinterest

Há também vários tipos de lâmpadas:

Há vários tipos de lâmpadas e hoje as mais utilizadas — para interiores de residências — são as halógenas, as fluorescentes compactas e as de Led. Cada uma possui sua vantagem e cabe a você optar qual prefere:

As halógenas são lâmpadas mais baratas, porém que gastam mais força, no entanto possui uma procriação de cores excelente.

Já as Fluorescentes e de Led possui uma procriação de cores um tanto inferior e o valor mais salgado, especificamente as de Led, no entanto no quesito conta de luz, gastam bem pouco e são mais duráveis.

Também fique atento ao tipo de luz emitida, se mais amarelada ou mais branco. Frequentemente para cozinhas e locais de estudo se requer uma luz de coloração mais branco, isto é, uma lâmpada neutra ou fria.

Iluminação Fria - Fonte: Pinterest
Fonte: Pinterest

Já em ambientes no qual se pretende mais aconchego, a luz mais amarelada, chamada de quente, pode ser mais agradável.

Iluminação Quente - Fonte: Pinterest
Fonte: Pinterest

Veja Também:

A iluminação como um dos elementos mais fascinantes do design

Móveis industriais: vamos aderir essa praticidade?

Postado por Móveis para casa em 30/jun/2020 - 1 Comentário

Aline Pereira Arruda de Oliveira

Concluiu a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Unifil- Centro Universitário Filadélfia- Londrina-PR em 2015. Ela fez Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores: Projetos de Ambientes Comerciais e Residenciais –Unifil em 2016. Trabalhou em escritórios de arquitetura com projetos residenciais e comerciais. Atualmente é proprietária de uma loja/franquia (Mandale Chair Ourinhos) de cadeiras e afins, atuando na arquitetura de interiores.

Os móveis do estilo industrial são recentes nas decorações de interiores, mas já conquistou muitos fãs. Este é um estilo mais jovial e muito funcional. Vamos saber quais características e benefícios?

Características:

Os móveis industriais têm uma característica mais despojada e o seu acabamento é baseado na funcionalidade. São feitos em madeira e ferro ou aço, e suas formas são inspiradas nas linhas retas e simples, sem detalhes ou muitos ornamentos. Este estilo está totalmente ligado ao contemporâneo e é muito bem-vindo ao estilo moderno.

Quanto as cores, a mais frequente é o preto, principalmente nos metais, o cinza e o branco também se encaixam bem, pois lembra o tom do concreto (o que remete bem um estilo industrial, galpões e etc). Já a madeira representa mais em tom claro, o que gera um contraste com o preto; outra madeira utilizada é a rústica, afinal, o reaproveitamento é muito utilizado na decoração de estilo industrial. Uma outra característica dos móveis industrias é que tem uma facilidade em serem suspensos, por causa da estrutura.

Benefícios:

  • São feitos com dois materiais bem resistentes: madeira e ferro/aço;
  • Tem alta durabilidade;
  • Por terem facilidade em serem suspensos, se encaixam em qualquer lugar;
  • São muito utilizados em lugares pequenos por sua leveza e flexibilidade;
  • Mantendo o cuidado necessário, não exigem muita manutenção;
  • São móveis que dão aconchego ao olhar;
  • Móveis que se encaixam em outros estilos com grande facilidade.
  • Em ambientes pequenos, podem ser usados como divisores de espaços.
  • Geralmente são móveis com a base aberta, o que facilita na limpeza do local em que está inserido.
Fonte: Pinterest

Em quais ambientes usar?

Muitas pessoas acham que os móveis industriais são apenas mesas e estantes, mas eles podem ser usados em qualquer ambiente. O que mais é visto são escritórios, salas e bibliotecas, mas nada impede em usar em quartos, closets, banheiros e cozinhas, sempre com um bom projeto, tudo pode ser feito. Você gostaria de aderir esse estilo na sua casa?

Fonte: Pinterest

Afinal, os móveis industriais são só estantes ou mesas?

Na decoração, o estilo industrial pode ser composto por móveis como: armários, mesas, banquetas e até iluminação. O móvel com estilo industrial é de fácil identificação por ter uma estrutura diferenciada comprada com outros estilos e por sempre apresentar os mesmos materiais (ferro e madeira). Muitas vezes os móveis de estilo industrial passam a sensação de estarem ‘’flutuando’’ por sempre apresentarem uma base mais delicada comparada com outros móveis. Segue alguns exemplos de móveis e luminárias industriais:

Decoração industrial - Exemplos
Fonte: Pinterest

E aí? Já se ambientou com o estilo industrial? Que tal usar sua criatividade e montar seu ambiente industrial?

Se você está buscando por móveis com essas características para decorar a sua casa ou apartamento, você vai gostar da novidade que a Iaza acabou de lançar. Linha Turim, móveis modernos e funcionais que são assinados pelo Designer Emerson Borges.

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Qual cadeira escolher para trabalhar em home office?

Postado por Móveis para casa em 27/maio/2020 - 1 Comentário

Aline Pereira Arruda de Oliveira

Concluiu a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Unifil- Centro Universitário Filadélfia- Londrina-PR em 2015. Ela fez Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores: Projetos de Ambientes Comerciais e Residenciais –Unifil em 2016. Trabalhou em escritórios de arquitetura com projetos residenciais e comerciais. Atualmente é proprietária de uma loja/franquia (Mandale Chair Ourinhos) de cadeiras e afins, atuando na arquitetura de interiores.

Aos novos aderentes da vida de Home Office, uma boa cadeira pode fazer falta agora. Afinal, o desempenho de uma pessoa que fica, por muitas horas, sentada em frente ao computador está totalmente ligado à cadeira que utiliza.

Que tal dar uma olhada nas dicas que vão te ajudar a escolher a cadeira certa para essa nova jornada de trabalho, contribuindo para o seu dia a dia?

Antes de escolher sua cadeira, existem vários pontos que devem ser considerados, mas dois são fundamentais: o tempo de utilização e qual a atividade desenvolvida pelo usuário.

O consumidor pode ficar em dúvida para escolher sua cadeira em razão da grande quantidade de modelos disponíveis no mercado. Alguns modelos tem uma estética diferenciada, porém não são dotados do conforto e ergonomia necessários.

Primeiramente, para a escolha de qualquer cadeira deve-se considerar: estabilidade, ergonomia/proporção e desempenho. Com isso, a escolha vai depender da adaptação e do uso. A melhor postura é sempre a mais natural possível, afinal, ninguém consegue permanecer trabalhando horas por dia na postura ideal.

Citaremos as características de uma boa cadeira:


Assento: quando a pessoa estiver sentada, a coxa deve estar inteira sobre o assento e seus pés precisam encostar por completo no chão, a fim de oferecer estabilidade e conforto.

Braços de apoio: os ângulos dos seus cotovelos devem manter-se em 90º em direção à mesa. Essa posição cansa menos os músculos e não prejudica sua coluna. Com os braços de apoio, você troca uma postura errada, por uma que se aproxime mais da ideal, o que irá minimizar dores nas costas e impactos na sua coluna.

Encosto: O encosto da cadeira deve ser articulado e com ajuste de altura. Em relação ao espaldar, depende do gosto de cada um, pois uns gostam de espaldar mais alto, outros não, de modo que o importante é o encosto estar adequado ao seu corpo. Porém, as cadeiras com encosto alto são comumente escolhidas em virtude do seu conforto e por terem mais opções de modelos com apoio de cabeça, o que pode ser diferencial na sua cadeira. A correta postura para o seu tronco é fundamental para a saúde, já que sua coluna ganha maior sustentação.

Rodízios ou Rodinhas:  servem para uma fácil locomoção da cadeira, evitando esforço do usuário. Certifique-se sempre do peso suportado pelo produto.

Altura e Inclinação: a altura serve para adequar a cadeira à altura da mesa. Quanto a inclinação, como ninguém consegue ficar muito tempo na mesma posição, existem cadeiras que permitem o alongamento das costas, o famoso “sistema relax”, que possibilita um balanço para relaxar as costas e recompor a musculatura.

Revestimento e limpeza: o material de revestimento da cadeira deve ser analisado também, pois isso gera praticidade no dia a dia. Afinal, cada tipo de revestimento requer um tipo de limpeza. Alguns tecidos são de fácil limpeza, outros nem tanto. Algumas opções como cadeiras com as telas, além de fácil manutenção, permitem uma ventilação eficiente, ao passo que outras, com couro ou tecido sintético, não garantem o fluxo de ar necessário, apesar de terem um conforto incomparável.

A espuma da cadeira também é muito importante, já que uma espuma mais dura pode não dar aquela sensação de conforto ao sentar, mas contribuirá para deixar as costas firme por mais tempo. Fique atento à densidade da espuma da sua cadeira!

Algumas diferenças de estilo de cadeiras:

Cadeira Recepção: são cadeiras de modelos mais simples e custo mais baixo, indicadas para poucas horas de uso. Geralmente são cadeira menores com espaldar pequeno e, na maioria das vezes, sem apoio de braço.

Cadeira Recepção:
Fonte: Camobile/Fonte: Pinterest

Cadeira Secretária ou operativa: cadeiras para quem fica muitas horas sentado, pois são feitas especialmente para isso. Costumam contar com ajustes e ter apoio de braços, mas são cadeiras com designer mais simples.

Cadeira Secretária
Fonte: Frisokar/Fonte: Pinterest

Cadeira Diretor: este modelo nada mais é que um upgrade do modelo secretária ou operativa. Trata-se de uma cadeira com toque de designer e geralmente com o encosto maior, além de possuir o desenho diferenciado.

Cadeira Diretor
Fonte: Frisokar/Fonte: Pinterest

Cadeira Presidente: uma cadeira de alto padrão; costuma serum dos modelos mais completos do mercado que, além de material de alta qualidade, oferece vários tipos de ajustes. No entanto, são cadeiras maiores e ocupam bastante espaço, o que deve ser levado em consideração na hora de escolher seu modelo.

cadeira Presidente
Fonte: Frisokar/Fonte: Pinterest

Cadeira Gamer:  são as ‘’queridinhas’’ do momento e servem para uso intenso e prolongado, principalmente para jogos virtuais. Um diferencial dessa cadeira é seu design chamativo, além de ser muito confortável ao mesmo tempo.

Cadeira Gamer
Fonte: Rivatti/Fonte: Pinterest

E aí? Conseguiu escolher sua cadeira?

Sem dúvida sua escolha deve ser pautada naquela cadeira que proporciona conforto imediato e sensação de que foi criada exclusivamente para você.

Com a atual situação em que vivemos (trabalho home office), as cadeiras, que antes eram deixadas de lado, hoje são de extrema importância, afinal, se tornaram instrumentos para evitar problemas futuros de saúde.

Por isso, não se esqueça: encontre a cadeira ideal para suas características físicas, sua profissão e o local que irá utilizá-la. Bom trabalho!

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Os benefícios de ter um jardim vertical dentro e fora de casa

Postado por Móveis para casa em 15/maio/2020 -

Vinicius Bonissato

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UNESA/RJ, com especialização em design moveleiro, interiores e decoração. Há 10 anos desenvolve projetos para clientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Para ele, a arquitetura é liberdade que não tem fim.

Falta espaço nas grandes cidades para criar mais áreas verdes, mas sobram paredes nuas em prédios e muros de casas. Uma boa maneira de contornar essa escassez é fazer uso dos jardins verticais: intervenção paisagística em que paredes externas ou internas são cobertas por vegetação. O uso de blocos cerâmicos específicos ou a combinação de vasos meia-lua presos a telas metálicas são as formas de execução mais comuns.

Seus benefícios

Além da beleza visual e de proporcionar um contato mais próximo com a natureza, as paredes verdes oferecem benefícios importantes, como o aumento da umidade do ar, a redução da temperatura ambiente, a reciclagem dos gases tóxicos e a diminuição da poluição sonora. Quando executada em áreas externas, ela também cria um nicho ecológico propício para a visita de pássaros. Neste caso, vale fazer uso de espécies nativas, como columeia, lantana, peperômia, azulzinha e guaimbê. Ainda não existem estudos específicos no Brasil, mas a sensação é empírica. Você percebe a melhora assim que entra no ambiente; é bem significativo mesmo. O tamanho das paredes verdes varia, mas é importante que sejam proporcionais ao local em que estão inseridas. Mas quanto maior forem, mais benefícios trarão.

Fachada verdejante

O Movimento 90º, que toma partido de empenas cegas de edifícios para implementar jardins verticais, já contabiliza seis prédios transformados. Capitaneado pelo paisagista Guil Blanche, o projeto de construção do primeiro corredor verde do mundo se concentra na região do Elevado Costa e Silva (que está em trâmite de mudança de nome para Elevado Presidente João Goulart), na capital paulista, e tem previsão de chegar a dez parques verticais até o fim do ano, totalizando um ganho de mais de 8 mil m² em áreas verdes.

Fonte: Pinterest
Dethalhe construtivo da fachada com cabos de aço. Fonte: Pinterest.

Em prédios menores é possível também utilizar outros tipos de plantas como samambaias, orquídeas e bromélias. Mas essas já exigem uma estrutura na fachada para instalações de vasos e até previsão de cálculos estruturais para essas possíveis cargas.

Fonte Pinterest

Vantagens para o uso das fachadas verdes:

  • Isolamento térmico: Combate as altas temperaturas no verão e mantém a temperatura interno no inverno.
  • Redução do barulho externo: a vegetação absorve os ruídos.
  • Melhora da qualidade do ar: Absorve o gás carbônico e libera oxigênio através do processo de fotossíntese.
  • Eficiência enérgica: Reduz a necessidade de refrigeração interna do prédio.
  • Baixo custo de manutenção: Rega automatizada e programada.
  • Retenção das águas das chuvas: A vegetação retém as águas das chuvas diminuindo a necessidade de escoamento e ainda funciona com filtro.
Composições variadas: Fonte Pinterest

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O aconchego e praticidade dos pisos laminados e vinílicos

Postado por Móveis para casa em 27/abr/2020 -

Marcella Iasbik e Adriane Verbena

Marcella Iasbik concluiu a graduação em Engenharia Civil em 2016 pela FUPAC Ubá/MG. Logo após se formar, embarcou em um novo desafio e cursou Design de Interiores pelo IBDI, em São Paulo. Hoje, tem um escritório com sua mãe, Adriane, e atuam há 5 anos no mercado de arquitetura e interiores. Juntas, já desenvolveram projetos em MG, RJ, SP e GO.Adriane Verbena tem uma vasta experiência no ramo. Está no mercado há mais de 20 anos e já trabalhou em diversas lojas do setor moveleiro. Há 5 anos seguiu o seu caminho como decoradora e, neste momento, começou a parceria com a sua filha, Marcella.

Após alguns anos de colaboração, pode-se dizer que ambas são muito realizadas profissionalmente e fazem o seu trabalho com muito amor.

Como muitos sabem, a madeira é um elemento que garante sofisticação e aconchego quando o assunto é design de interiores. Porém, com o passar dos anos, as pessoas estão buscando cada vez mais praticidade e economia. Foi devido a essa demanda, que surgiram os pisos industrializados. Eles conquistaram o mercado, uma vez que causam o efeito de madeira, mas são bem mais fáceis de cuidar.

Hoje, há dois tipos de pisos industrializados que são muito procurados no mercado, são eles: laminados e vinílicos.

Os pisos laminados são aqueles compostos por derivados de madeira, como aglomerado e painel de madeira de alta densidade (HDF). Eles recebem um acabamento com estampas imitando madeira de forma muito real. Estas estampas são feitas de um material conhecido como laminado melamínico. No Brasil, este material é mais conhecido pelo nome de um dos seus principais fabricantes, a Fórmica.

Já o vinílico reúne materiais com base de PVC e também recebe um acabamento em estampas decorativas. O piso vinílico já é utilizado há anos, porém com o desenvolvimento de novas tecnologias e investimento em diferentes estampas, ele está ganhando cada vez mais espaço e atenção dos profissionais da decoração.

Ao comparar o piso laminado e o vinílico, há algumas diferenças importantes a serem notadas. Começando pela composição de cada um. O laminado é um piso feito por derivados de madeira, por isso, é um piso que não pode ter contato direto com água, pois pode causar mofos, insetos e também danificar o piso. O vinílico também não é resistente à água, mas os danos são um pouco menores, uma vez que seu principal componente é o PVC.

Outra comparação importante a ser feita é sobre um ruído bem característico do piso laminado, o famoso “toc toc”, que é uma espécie de som oco ao se caminhar sobre o piso. Este ruído já não é comum nos pisos vinílicos, o que é uma vantagem ao se comparar os dois revestimentos.

Ambos os pisos possuem fácil instalação, mas exigem mão de obra qualificada. A sua colocação é rápida e limpa, se comparada a um porcelanato, por exemplo. Já quando o assunto é facilidade de instalação, o laminado ganha do vinílico, pois o primeiro é rígido e o segundo é flexível. Levando para uma situação real, imagine a instalação sobre outro piso, cerâmica por exemplo. Como o laminado é rígido, ele não mostra as imperfeições do revestimento que está embaixo. Já o vinílico realça estas imperfeições, pois ele é fino e maleável. Então, caso seja feita a instalação do vinílico sobre outro piso, deve-se utilizar uma manta niveladora. Este caso também se aplica ao contrapiso. Este deve estar plano, seco e nivelado para receber o revestimento vinílico.

Após entender um pouco mais sobre as diferenças entre estes dois revestimentos, é importante entender porque eles conquistaram tanto o mercado e os profissionais do ramo. Estes dois tipos de pisos são a junção de beleza e praticidade, elementos que, juntos, formam uma combinação muito valorizada hoje em dia, pois as pessoas querem algo bonito, mas que seja fácil de cuidar e não exija uma manutenção constante. Além disso, existe a questão econômica. A madeira natural é linda e valoriza muito o ambiente, mas exige manutenção, cuidados específicos e possui um preço elevado, em comparação a estes revestimentos. Estes são os principais motivos pelos quais o laminado e o vinílico ganharam o coração de muitos consumidores.

Além de toda a questão estética e econômica, os pisos laminados e vinílicos garantem um aconchego especial ao ambiente. Eles são considerados pisos quentes, diferente das cerâmicas e dos porcelanatos, que são pisos frios. Por este motivo, eles são muito procurados para ambientes como, quartos, salas, home office, ambientes infantis, entre outros. Mas lembrem-se de nunca utilizar estes pisos em área molhadas, como cozinhas e banheiros.

Levando-se em consideração todas as suas vantagens, fica mais fácil de se entender porque tantos profissionais e consumidores optam por estes revestimentos. A tendência deste mercado é de crescer e inovar cada vez mais, além de novas tecnologias, inovar também nos acabamentos e estampas, buscando sempre acompanhar as novidades da decoração mundial.

FONTE IMAGENS: Duratex – www.duratexmadeira.com.br

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Como escolher as cores nos ambientes internos?

Postado por Móveis para casa em 08/abr/2020 - 4 Comentários

Aline Pereira Arruda de Oliveira

Concluiu a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Unifil- Centro Universitário Filadélfia- Londrina-PR em 2015. Ela fez Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores: Projetos de Ambientes Comerciais e Residenciais –Unifil em 2016. Trabalhou em escritórios de arquitetura com projetos residenciais e comerciais. Atualmente é proprietária de uma loja/franquia (Mandale Chair Ourinhos) de cadeiras e afins, atuando na arquitetura de interiores.

Uma das maiores dúvidas ao pintar um ambiente é na escolha da cor das paredes de cada cômodo, afinal deve-se levar em consideração qual é o estilo do ambiente, qual a atividade desenvolvida ali, juntamente com o gosto dos moradores, e quais as emoções deseja-se naquele espaço. Por isso, a escolha da cor das paredes é o norte para toda decoração.

Além disso, a depender da cor escolhida, o ambiente ficará mais alegre, mais escuro, amplo, quente, luminoso… Enfim, é a coloração que vai conduzir que sensação teremos.

Primeiro Ponto:

Antes de aplicar a tinta nas paredes é importante consultar profissionais da área, com atenção aos mostruários de tintas, pois as cores variam conforme a marca do produto, técnica aplicada e um detalhe importante: a iluminação influencia – e muito – no tom da cor, lembrando sempre que a tinta tende a escurecer logo após a aplicação e clareia levemente após a secagem.

Sugerimos que sempre se pinte algumas amostras na parede espere a secagem. Outra dica é observar a tonalidade em diferentes horas do dia, pois o efeito ótico varia segundo a quantidade de luz e sua intensidade. Além disso, salienta-se que as cores dos ambientes estão diretamente ligadas à moda, sendo que anualmente há a criação de novas cores e tendências.

Antes de decidir qual cor você quer pintar seu ambiente, vamos descobrir as sensações que elas transmitem no espaço?

– Branco: além de ser uma das cores mais usadas, é a cor que transmite mais a sensação de limpeza, pureza e tranquilidade, além de ajudar bem a difundir a luz nos ambientes. Geralmente é usada em todos os tipos de cômodos, mas pouco aconselhável para escritórios, pois o branco não estimula a criatividade.

Loft JD, Bruna Pires, 2018. Fotografia: Manuel Sá
Loft JD, Bruna Pires, 2018. Fotografia: Manuel Sá

– Preto: atualmente vem sendo uma cor bem usada nos projetos de interiores por passar a sensação de sofisticação e modernidade. Ao mesmo tempo em que é conservador, torna-se inovador, transmitindo seriedade e prudência. Trata-se de uma cor com certo aspecto paradoxo, pois envolve diversos conceitos que são, muitas vezes, opostos. Além disso, o preto cria o sentimento de frieza e torna o ambiente ameaçador (em certas situações). Por essa mistura de sentimentos é indicado a ser usado em objetos ou detalhes do ambiente e não propriamente nas paredes. Ressalta-se que o preto é uma cor muito usada em espaços comerciais, mas nada impede que seja utilizado em um ambiente residencial, porém com a devida ponderação, isto é, em pontos específicos acompanhado de uma cor clara para deixar o ambiente mais leve.

Apartamento São Paulo, Flipê Arquitetura, 2019. Fotografia: Carolina Lacaz
Apartamento São Paulo, Flipê Arquitetura, 2019. Fotografia: Carolina Lacaz

– Cinza: é o queridinho, de uns anos para cá. Uma cor sóbria que transmite sensação de bem estar e equilíbrio. É formal, flexível e agradável ao mesmo tempo. Usado em quase todos os ambientes e quando combinado com outra cor fica ainda melhor.

Apartamento Arch 78, Bohrer Arquitetura, 2020 Fotografia: Fellipe Lima
Apartamento Arch 78, Bohrer Arquitetura, 2020 Fotografia: Fellipe Lima

– Vermelho: apesar de ser uma cor quente, expressar calor, paixão, atração e sedução, estimula, induz a ação e nos transmite a sensação de perigo ou medo. Por essas características é uma cor que deve ser usada com cautela, mas quando bem aplicada, torna-se única. Geralmente indicada para a aplicação em um objeto que se queira destacar. Indicado para lugares que envolva criação, produção e alimentação. Pouco indicado para espaços relaxantes e de lazer.

Escritório Petrópolis, Arquitetura Nacional, 2019 Fotografia: Cristiano Bauce
Escritório Petrópolis, Arquitetura Nacional, 2019 Fotografia: Cristiano Bauce

– Laranja: muito próximo ao vermelho, porém mais amigável. O laranja, apesar de ser uma cor chamativa, é mais luminoso que o vermelho. Transmite a sensação de criatividade, comunicação, vitalidade, ânimo, dinamismo, sendo estimulante físico e mental. Pode ser usado em lugares de estudo, alimentação, de criação e espaço lúdico.

Apartamento Tetrys 607, CR2 Arquitetura, 2019 Fotografia: Cris Farhat
Apartamento Tetrys 607, CR2 Arquitetura, 2019 Fotografia: Cris Farhat

– Amarelo: sempre se destaca por ser alegre, quente, iluminante, estimulante, amigável e radiante. Porém, se usado em exagero pode se tornar cansativo. Harmoniza com cores mais frias, gerando um equilíbrio interessante. Pode ser usado em ambientes como cozinha, espaço lúdico, escritório e outros locais que precisam de estímulo para desenvolvimento das atividades.

Apartamento Duplex Ipiranga, Pietro Terlizzi Arquitetura, 2018. Fotografia: Guilherme Pucci
Apartamento Duplex Ipiranga, Pietro Terlizzi Arquitetura, 2018. Fotografia: Guilherme Pucci

– Verde: uma cor que vem ganhando bastante espaço a cada ano (principalmente o verde pastel e verde esmeralda). É campeão no quesito calmante, induzindo o relaxamento, a tranquilidade, o equilíbrio, a harmonia, a pureza e saúde. Pode ser aplicado em todos os ambientes por ser uma cor agradável e confortável.

Apartamento ME, Victoria Rizzo Arquitetura, 2018. Fotografia: Marcelo Donadussi
Apartamento ME, Victoria Rizzo Arquitetura, 2018. Fotografia: Marcelo Donadussi

– Azul: uma cor que está cada vez mais se destacando, por isso foi considerada a cor do Pantone 2020 (Classic Blue). O azul é uma cor que transmite várias sensações. Ao mesmo tempo em que é frio, transmite sensação de segurança e calma; torna o local relaxante, além de ser uma cor extremamente sofisticada e nobre. Indicado para lugares onde se queira uma sensação de calmaria, podendo ser aplicado em todos os ambientes.

Apartamento Cesar Zama, Caco Cruz, LVPN Arquitetura, 2018. Fotografia: FLAGRANTE/ Romullo Baratto Fontenelle
Apartamento Cesar Zama, Caco Cruz, LVPN Arquitetura, 2018. Fotografia: FLAGRANTE/ Romullo Baratto Fontenelle

– Roxo ou violeta- assim como o azul é uma cor fria, mas pode ser relaxante e suave. É uma cor com certa peculiaridade, por isso sua aceitação é seletiva. Indicado para se usar em objetos de destaque, mas quando aplicado em alguma parede deve-se usar uma linha mais suave dessa cor, mesclando-se com outra cor.

Casa AVE, Caco Cruz, Arquiteto Martín Dulanto , 2014. Fotografia: Juan Solano Ojasi
Casa AVE, Caco Cruz, Arquiteto Martín Dulanto , 2014. Fotografia: Juan Solano Ojasi

– Cores Neutras: o famoso bege ou creme proporciona ótimos resultados e, para os básicos ou indecisos, é uma ótima opção. Tons neutros podem ser usados em todos os ambientes, pois eles concorrem bem com o branco, mas, ao contrário deste, são muito bons para otimizar a claridade.

Casa Living Praia de Mar Grande, Daniela Lopes Interior Design, 2019. Fotografia: Lucas Assis
Casa Living Praia de Mar Grande, Daniela Lopes Interior Design, 2019. Fotografia: Lucas Assis

É evidente que as cores têm forte poder emocional no interior do ambiente, contudo, ao colocar cores no seu ambiente deve-se considerar o que cada cor transmite e qual a iluminação terá no ambiente. Assim, o projeto deve ser coeso para conseguir que cada cor gere o efeito pretendido. E aí, qual cor você escolheu para seu ambiente?

O conteúdo dos textos das colunas do Portal são de inteira responsabilidade dos seus autores originais

Seu Home Office decorado

Postado por Móveis para casa em 01/abr/2020 - 1 Comentário

Vinicius Bonissato

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UNESA/RJ, com especialização em design moveleiro, interiores e decoração. Há 10 anos desenvolve projetos para clientes de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Para ele, a arquitetura é liberdade que não tem fim.

A tecnologia revolucionou as relações de trabalho, a maneira como o homem comunica-se e relaciona-se. Ela também está presente em todos os cômodos da sua casa e não seria diferente em seu home office decorado, afinal modernizá-lo também é preciso.

Além de poupar espaço, você irá otimizar tempo em um ambiente mais organizado e funcional. Por isso, confira algumas sugestões de como transformar esse espaço e repaginá-lo de acordo com as suas reais necessidades.

Dicas práticas

Os computadores, as televisões e as impressoras diminuíram de tamanho. Esses equipamentos seguem a tendência de que “menos é mais” e não ocupam tanto espaço no mobiliário como antigamente.

Por isso, invista em bancadas sob medida, assim você economiza espaço e cria um ambiente clean. Se o seu ambiente é pequeno, evite cores escuras. A laca branca é tendência, traz requinte e auxilia na sensação de amplitude do espaço.

Espaço Home Office
Fonte: Pinterest

Para organizar os documentos do home office decorado, opte por estantes embutidas, também projetadas de acordo com a sua necessidade. Elas podem ser instaladas na parte superior da bancada, intercaladas com nichos abertos, com objetos de decoração. Na parte fechada, você pode alojar caixas de arquivos e outros itens que utiliza com pouca frequência. Lembre-se: perder tempo procurando papeis também deve ser coisa do passado. Quanto mais organização você tiver em seu escritório em casa, menos tempo você perderá. Simples etiquetas, identificando cada tipo de arquivo, podem poupar muitos minutos da sua rotina.

Espaço Home Office
Fonte: Pinterest

Invista em uma cadeira ergonômica, com rodas, para que você possa circular pela bancada de maneira mais confortável. Outro detalhe que modifica o ambiente e cria um ar mais moderno são lâmpadas acopladas ao teto ou instalações de gesso. Elas podem ser distribuídas de maneira harmônica pelo ambiente, propondo formas geométricas ou irregulares no teto, no home office decorado. Ao adotar este tipo de projeto, será preciso utilizar luminárias em pontos estratégicos para não cansar a vista durante a leitura ou a utilização do computador. Cuidar da saúde dos seus equipamentos é essencial, por isso, se possível, tenha um cômodo sempre climatizado.

Detalhes em doses homeopáticas

Alguns objetos podem diferenciar a composição do seu espaço. Caso opte pelos tons claros para as paredes e móveis, estará mais seguro para ousar em itens de decoração. Para isso, não precisa gastar muito. Aproveite aparatos tecnológicos antigos… Sabe aquela máquina de escrever e de fotografar antiga? Acomode-a entre uma prateleira e outra, brinque com a mescla do antigo e o moderno. Vai ficar super bacana!

Espaço Home Office
Fonte: Pinterest

Outra tendência é alojar quadros na própria bancada; eles podem servir para separar, por exemplo, o computador da impressora. Esqueça os papeis soltos e desordenados. Para não se esquecer de compromisso algum, você pode delimitar um pequeno quadrado de 40cm x 40cm na parede e aplicar uma tinta de lousa nesta área. Além de prático, este recurso dialoga com o ambiente de maneira muito mais charmosa do que os murais com imãs.

Espaço Home Office
Fonte: Pinterest

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A iluminação como um dos elementos mais fascinantes do design

Postado por Móveis para casa em 12/mar/2020 - 1 Comentário

Marcella Iasbik e Adriane Verbena

Marcella Iasbik concluiu a graduação em Engenharia Civil em 2016 pela FUPAC Ubá/MG. Logo após se formar, embarcou em um novo desafio e cursou Design de Interiores pelo IBDI, em São Paulo. Hoje, tem um escritório com sua mãe, Adriane, e atuam há 5 anos no mercado de arquitetura e interiores. Juntas, já desenvolveram projetos em MG, RJ, SP e GO.Adriane Verbena tem uma vasta experiência no ramo. Está no mercado há mais de 20 anos e já trabalhou em diversas lojas do setor moveleiro. Há 5 anos seguiu o seu caminho como decoradora e, neste momento, começou a parceria com a sua filha, Marcella.

Após alguns anos de colaboração, pode-se dizer que ambas são muito realizadas profissionalmente e fazem o seu trabalho com muito amor.

Um projeto de interiores é constituído por muitos elementos, tais como materiais de revestimento, mobiliários, cortinas, entre outros. E um dos elementos fundamentais para que um projeto fique completo, aconchegante e ainda mais confortável é a iluminação.

É importante destacarmos que existem basicamente dois tipos: a iluminação natural e a artificial.

A iluminação natural (também conhecida como luz primária), como o próprio nome diz, é aquela já existente na natureza, ou seja, a luz que o sol fornece. Este tipo de luz é de extrema importância em uma edificação, pois ela garante o equilíbrio e a sensação de bem-estar, uma vez que a exposição moderada à luz solar é saudável e benéfica ao ser humano, pois impulsiona uma série de elementos fundamentais ao corpo. Além disso, a luz natural, quando bem aproveitada, pode reduzir até 30% o consumo de energia elétrica.

Casas mal iluminadas e com pouca incidência de luz solar, geralmente, são casas frias, sombrias e úmidas, sendo locais propensos para a aparição dos indesejáveis mofos. Ou seja, a iluminação natural trás inúmeros benefícios para uma casa, por isso deve ser aproveitada da melhor forma possível.

A outra forma de iluminação existente é a artificial, que vem para completar a iluminação necessária para um ambiente ser aproveitado confortavelmente durante o período do dia e da noite.

Exemplo de iluminação sala de estar e de jantar

Quando o assunto é design, é com muita convicção que afirmamos que nenhum projeto de interiores está completo sem um projeto luminotécnico que valorize o ambiente corretamente. Dizemos isso porque a luz artificial não é somente um elemento básico cuja função é iluminar. A luz artificial é capaz de manipular todo um ambiente e despertar diferentes sentimentos e sensações nas pessoas que o utilizam.

Vamos mostrar um exemplo: Ao projetar uma sala de aula nós temos que ter o cuidado de utilizar lâmpadas fortes e com uma temperatura mais fria (tonalidade branca) para despertar interesse e atenção nos alunos.

Já no luminotécnico de um quarto, as luzes são predominantemente amareladas, para gerar aconchego. O que acontece se colocarmos exclusivamente iluminação branca em um quarto? O quarto perde um pouco a sua função, que é de gerar bem-estar, comodidade e a também aquela sensação de acolhimento no momento que a pessoa quer relaxar. O contrário também não funciona bem. Se colocarmos lâmpadas quentes em uma sala de aula, o local que deveria ser para o aluno ficar atento e desperto será um local onde ele se sentirá relaxado, acolhido e, provavelmente, vai interferir no seu rendimento escolar.

Estes foram apenas exemplos para mostrar o quanto é importante que o profissional conheça os tipos de lâmpadas, as temperaturas existentes no mercado, luminância e diversos aspectos que fazem toda diferença na hora de fazer um projeto luminotécnico.

Exemplo de iluminação quarto aconchegante

Além de todo conhecimento exigido para se fazer um projeto de iluminação correto, também existe a parte estética. O arquiteto ou designer de interiores tem que ter o cuidado de estar sempre se atualizando sobre as novidades do mercado e as tendências nas mostras de decoração, pois surgem novos modelos a todo o momento.

Até poucos anos atrás, era muito comum termos somente 1 ponto de iluminação deixado diretamente na laje. Essa cultura permaneceu por muitos anos, inclusive muitas pessoas ainda gostam e utilizam este estilo. Porém, hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais sentindo a necessidade de ter o auxílio de um profissional para que ele indique a forma mais moderna e atual para uma iluminação charmosa e que valorize elementos pontuais em um ambiente.

Por exemplo, a iluminação é um excelente elemento utilizado para destacar obras de arte, quadros ou peças de decoração que merecem um destaque a mais. Utilizando a lâmpada correta, na distância correta da parede e na temperatura adequada, é possível conseguir um efeito pontual na peça desejada, garantindo um charme a mais no ambiente.

Para fazer um bom projeto luminotécnico também é importante que ele seja pensado juntamente com o projeto de rebaixamento de gesso. É necessário um estudo preliminar, pois dependendo do modelo da lâmpada escolhida é preciso um rebaixamento maior no forro, para embutir o corpo da lâmpada.

Além disso, cortineiros também deixaram de ser somente um recuo no gesso para embutir a cortina. Hoje em dia, eles ganharam um componente a mais quando o assunto é estética, pois existe a possibilidade de iluminá-los, deixando-os ainda mais bonitos e dando um destaque a mais na cortina, que além da sua funcionalidade também é um elemento decorativo. Os rasgos, as sancas (normais e invertidas) e os recuos no gesso, atrelados a um bom projeto luminotécnico, também garantem estéticas cada vez mais bonitas.

Quando falamos em iluminação, temos uma variedade imensa de modelos, cores e estilos diferentes. Por exemplo: se o cliente é mais clean, podemos trabalhar com luzes indiretas, que fornecem este efeito de luminosidade e teto limpo. Se o cliente gosta do estilo industrial, podemos trabalhar com os famosos e queridinhos do momento os trilhos. Já para quem é um admirador dos velhos tempos, existem inúmeros modelos de pendentes no estilo retrô e vintage. Logo, o ideal é que o profissional converse com o cliente e entenda quais são suas preferências, seus estilos e qual sensação ele quer que a sua casa gere.

Exemplo de iluminação sala e escritório

“Uma boa iluminação é tudo! Assim como nos palcos, nas fotos… Ela também é a vida de uma casa”. E é com esta frase do autor Marcello Thadeu que terminamos nossa breve conversa sobre iluminação.

Expomos que a iluminação no design de interiores pode ir muito além de somente o fato de iluminar, ela tem o poder de modificar o caráter do ambiente e valorizar cada espaço individualmente. Por isso, consideramos a iluminação um dos elementos mais fascinantes do design. Ela é desafiadora!

Cada projeto traz consigo uma nova história, onde o desafio é sempre usar a iluminação para criar efeitos que sejam capazes de gerar sensações individuais. E sensação é subjetiva, assim como a luz. Você não consegue ver, mas consegue sentir.

Ambientes Integrados: que tal essa ideia?

Postado por Móveis para casa em 21/fev/2020 - 2 Comentários

Aline Pereira Arruda de Oliveira

Concluiu a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Unifil- Centro Universitário Filadélfia- Londrina-PR em 2015. Ela fez Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores: Projetos de Ambientes Comerciais e Residenciais –Unifil em 2016. Trabalhou em escritórios de arquitetura com projetos residenciais e comerciais. Atualmente é proprietária de uma loja/franquia (Mandale Chair Ourinhos) de cadeiras e afins, atuando na arquitetura de interiores.

Antigamente era comum encontrarmos casas ou apartamentos com grandes extensões e com ambientes totalmente separados por paredes. Entretanto, isso mudou conforme as alterações radicais do ritmo de vida da sociedade, refletindo no estilo arquitetônico atual. Não é de hoje que vemos construções cada vez menores com ambientes mais integrados. Em 2020 isso não será diferente. Você também está na onda de ambientes integrados? Que tal algumas ideias para seu espaço?

1 – Primeiro, você precisa saber quando surgiu a ideia de ambientes integrados

A ideia de ambientes integrados surgiu entre 1950 e 1970 em Nova Iorque. Esses espaços, chamados posteriormente de lofts, eram para uso industrial, mas que foram transformados em residências por pessoas ligadas à arte, por executivos dentre outros. Tratavam-se de pessoas que aceitavam e procuravam o novo conceito moderno de viver.

Loft Poblenou- The Room Studio, Espanha- 2019. Fotografia: Mauricio Fuertes
Loft Poblenou- The Room Studio, Espanha- 2019. Fotografia: Mauricio Fuertes

Os lofts, por serem antigos ambientes industriais, ainda que fossem transformados em residências, permaneciam com algumas características industriais, como as paredes de tijolos à vista, estruturas do telhado e iluminação aparentes, e assim por diante, caindo no gosto de diversas pessoas.

2 -Como deixar o ambiente integrado?

O primeiro passo é tirar da cabeça a ideia que devemos ter ambientes separados por paredes, como ocorria décadas atrás. Ambiente integrado sinaliza para locais com menos paredes, gerando uma amplitude visual e física dos espaços, deixando a circulação, atividades e o dia a dia mais prático, mas que exige uma adequação dos moradores. Por isso, é importante frisar que nos ambientes integrados há uma maior dificuldade de se adaptar tudo aquilo que é necessário sem atrapalhar as atividades que serão usuais no ambiente. Por isso será essencial contratar um arquiteto ou profissional da área para que todas as necessidades sejam atendidas de forma adequada, afinal você estará mexendo com a estrutura do imóvel.

Alguns pontos que irão te ajudar a integrar os ambientes:

  • Nas paredes do ambiente sugere-se usar o mesmo tom de cores, pois ajuda na ideia de continuação entre os cômodos. Isso vale também para o teto visando gerar o aspecto de integração ambiental. Sobre quais cores usar, as claras e monocromáticas são mais recomendadas;
  • Assim como nas paredes, o piso de todo o espaço deve ser igual, o que ajuda muito na amplitude e tira a ideia de mudança de ambiente. Conforme se muda o piso, muda-se o ambiente, ocasionando a quebra da integração;
  • Sempre priorizar a circulação, por mais que o ambiente seja pequeno, já que uma circulação funcional é indispensável para a otimização do uso dos locais integrados;
  • Cuidado com elementos nos espaços e nas paredes: isso pode atrapalhar na amplitude do ambiente.
Apartamento Alto da Lapa- São Paulo- Projeto CR2 Arquitetura, 2017. Fotografia: Fran Parente
Apartamento Alto da Lapa- São Paulo- Projeto CR2 Arquitetura, 2017. Fotografia: Fran Parente

A praticidade hoje é de extrema importância para estilo de vida dinâmico e acelerado da atualidade, o que é maximizado através dos ambientes integrados. Pode-se cozinhar e assistir o telejornal na TV que está na sala integrada com a cozinha, por exemplo. Para a criação do seu ambiente integrado, deve-se elencar quais necessidades devem ser desenvolvidas simultaneamente no seu dia a dia e adaptar isso no mesmo espaço, lembrando que seus ambientes agora vão ser delimitados por móveis. É o sofá que vai estabelecer até aonde vai sua sala; é a mesa que vai mostrar onde vai ser sua cozinha; é uma estante que vai delimitar um escritório e assim em diante.

3 – Onde a integração pode ser utilizada

Não existe regra para isso. Os ambientes mais comuns a serem integrados são: cozinha, sala de TV ou de estar, espaço gourmet, ambientes ditos como espaço social, o local para receber visitas, dentre outros. Porém, se for seguir as ideias de lofts, o dormitório também entrará nesse combo, ou seja, haverá a integração do espaço privado (dormitório) com o espaço social (sala e cozinha). Se você está disposto a integrar, jogue-se na integração!

Apartamento Meine – Novo Hamburgo - Projeto 6mm Arquitetura, 2019. Fotografia: Marcelo Donadussi
Apartamento Meine – Novo Hamburgo – Projeto 6mm Arquitetura, 2019. Fotografia: Marcelo Donadussi
Loft para perto do mar – Florianópolis – Juliana Pippi Arquitetura, 2019. Fotografia: Marina Boro e Marco Antonio


Agora, se você não tem problema com paredes dividindo ambientes, irá se apaixonar por essa integração de espaço. E se você também não tem na cabeça que a TV só pode ficar na sala, que a mesa de refeições possui lugar cativo na cozinha ou até que você pode acordar e ver tudo isso junto e misturado, a integração é seu caminho.

4 – Integração só em ambientes pequenos?

A nova ideia atingiu a maioria das pessoas, seja as que possuem espaços pequenos, seja as com espaços grandes. A diferença é que o ambiente grande, além de ser mais fácil planejar, ficará mais confortável para circulação e até visualmente, o que no ambiente pequeno muitas vezes não se conseguirá com tanta facilidade. Porém, os ambientes pequenos integrados têm um toque de riqueza em detalhes, de ideias atingidas e expostas com mais evidência e de uma funcionalidade simples, o que não é percebido muitas vezes num ambiente mais amplo.

Apartamento Air - Campo Belo - Projeto SP Estúdio, 2019. Fotografia: Nathalie Artaxo
Apartamento Air – Campo Belo – Projeto SP Estúdio, 2019. Fotografia: Nathalie Artaxo
Apartamento BW - Paraíso - Projeto Vapor arquitetura+ Renata Gaia arquitetura, 2019. Fotografia: Lufe Gomes
Apartamento BW – Paraíso – Projeto Vapor arquitetura+ Renata Gaia arquitetura, 2019. Fotografia: Lufe Gomes

5 – Benefícios do ambiente integrado

Além de ser uma ideia despojada, livre e atemporal, o ambiente integrado nos proporciona vários aspectos positivos, dentre eles a praticidade da convivência, que fica de fácil acesso, a todos que transitam no espaço. Afinal, integrar nada mais é que uma forma diferente e interessante de juntar os ambientes.

Outros benefícios a serem destacados são que com a eliminação das paredes a ventilação e a iluminação gerada tornam-se muito melhor e mais interessantes, inclusive com economia de energia ao se usar menos equipamentos para se ter uma temperatura mais amena ou maior fonte de claridade.

Loft VM – São Paulo - Projeto Pacheco Arquitetura, 2018. Fotografia: Kadu lopes
Loft VM – São Paulo – Projeto Pacheco Arquitetura, 2018. Fotografia: Kadu lopes

6 – Não tenha medo de integrar, mas fique atento aos cuidados que devem ser tomados

Com o novo conceito “espaços abertos” alguns hábitos devem ser aderidos, já que os espaços integrados fazem tudo ficar mais exposto, de modo que os ambientes precisam ter uma organização mais efetiva. Outro cuidado que se deve ter é a necessidade de se preencher e delimitar o espaço gerado pela ausência de paredes, o que pode acarretar num custo mais alto para a construção do ambiente. No caso de pessoas com atividades e personalidades diferentes, deve-se ter um zelo maior, pois alguém que gosta do silêncio irá sofrer se conviver com quem gosta de barulho, mas isso pode ser resolvido com a instalação de vidros, painéis e portas móveis, de forma a permitir que se mantenha a integração do ambiente e ao mesmo tempo abafe o excesso de ruído sem atrapalhar a versatilidade do ambiente.

Apartamento Concrete66 – Ucrânia - Projeto Pinchuk Virovtseva Architects, 2019. Fotografia: Andrey Bezuglov
Apartamento Concrete66 – Ucrânia – Projeto Pinchuk Virovtseva Architects, 2019. Fotografia: Andrey Bezuglov

A integração pode ser a solução para os seus problemas. Se você está disposto a aderir esse novo conceito planeje bem e seja feliz em seu novo espaço!

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