Postado por Everton Lima em 27/fev/2020 -
Ter uma casa de praia é o sonho de muitas pessoas. Conseguir fugir da rotina das grandes cidades, aproximar-se da natureza e poder relaxar em um local tranquilo são algumas das vantagens de ter um imóvel no litoral. No entanto, parte dessa tranquilidade pode ir embora, caso o morador não escolha adequadamente os seus móveis para a praia.
É importante lembrar que a mobília pode ser vítima da maresia, fazendo com que a vida útil dos móveis seja drasticamente reduzida. Para evitar esse prejuízo, resolvemos dar algumas dicas para quem está mobiliando a casa de praia. Vamos lá?
Comecemos explicando o que é o fenômeno da maresia. O grande volume de água do mar sofre com evaporação constante e toda vez que uma onda arrebenta na praia, bilhões de gotas de vapor de água sobem para o ar. Acontece que a água do mar é composta por diversos elementos, como o sal.
Assim, uma névoa de água e sais costuma invadir as cidades litorâneas, danificando móveis e objetos feitos de ferro, devido ao processo de oxidação. Não são apenas os objetos de ferro que sofrem com a maresia, uma vez que essa névoa também aumenta a umidade desses locais, danificando a madeira.
Por isso, se você está pensando em mobiliar a sua casa de praia, deve evitar um erro comum: levar os móveis de sua casa antiga para esse local. Muitas pessoas aproveitam esse momento para remobiliar sua casa principal e reutilizar os móveis antigos na casa de praia, sem nem mesmo verificar qual foi o tipo de revestimento que eles receberam — e se esse revestimento suporta a maresia.
Se o seu armário tem puxadores de plástico, saiba que esse material é um dos mais indicados para o ambiente de praia. Atualmente, as novas técnicas de pintura são capazes de dar aos puxadores de plástico aparência semelhante à do metal.
O alumínio também apresenta mais resistência à maresia do que o ferro, mas ele também oxida. Trata-se de uma oxidação diferente da do ferro, pois ela não pode ser percebida a olho nu, uma vez que ela permanece fixa ao metal. Na verdade, trata-se de uma espécie de camada protetora que o alumínio desenvolve, de acordo com uma entrevista que o químico Oswaldo Felippe Junior, do Instituto de Química da USP, deu ao caderno de Ciência da Folha de São Paulo.
Caso o puxador não seja 100% de alumínio, ele pode apresentar traços daquela ferrugem avermelhada.
No entanto, as dobradiças dos móveis, por serem metálicas, tendem a apresentar ferrugem com o passar do tempo. Nesse caso, o morador deve tomar alguns cuidados para preservá-las, como aplicar um lubrificante ou desengripante e limpá-las semanalmente com um pano seco, retirando, assim, o excesso de umidade.
O revestimento usado na madeira dos armários, somado à pintura, costuma ser o suficiente para proteger o móvel da maresia. No entanto, se você estiver reaproveitando um armário e notar que ele está com a pintura descascada, vale à pena aplicar uma mão de verniz no móvel — isso não é necessário em móveis novos.
Os guarda-roupas tendem a sofrer um pouco mais com a umidade do que os armários de cozinha, por uma questão muito simples: ficam muito tempo fechados. Sendo assim, uma forma de reduzir esse problema é abrindo eles de vez em quando para permitir a ventilação. Em relação aos puxadores e às dobradiças, os cuidados são semelhantes aos dos armários de cozinha.
Antes de montá-los, verifique se a parede que ficará atrás do móvel apresenta sinais de umidade, como bolor. Se isso ocorrer, evite encostar o seu guarda-roupas na parede. Limpar o móvel semanalmente, aplicando um lustra móvel ou óleo de peroba ajuda a criar uma película de proteção na madeira. Os mesmos cuidados valem para a cama, lembrando que camas de metal não são uma boa ideia para a praia.
Já o seu colchão pode ser um desafio. Isso porque esse item já recebe muita umidade proveniente do corpo humano. O ideal é escolher colchões cujo tecido seja mais resistente à umidade, com fibras mais fechadas. Ademais, opte por tecidos que tenham recebido tratamento contra ácaros e fungos.
Em relação aos sofás, existe um outro ponto que precisa ser analisado além da maresia: o calor. Dependendo do revestimento do móvel, ele será muito quente e prejudicará a usabilidade. Couro sintético ou ecológico não é uma boa ideia, considerando a temperatura.
Os tecidos devem ser de fibras bem fechadas, pois isso impede que a umidade chegue à estrutura de madeira do sofá. Se você quiser, pode aumentar a proteção ao móvel usando uma capa.
Cadeiras de madeira, pufes, poltronas de madeira (ou de fibra de madeira) e até mesmo sofás infláveis são alternativas ao sofá comum. Aliás, se você não morar no imóvel e usá-lo apenas para descanso, cubra os seus móveis com plástico para protegê-los durante a sua ausência.
Escolher os móveis para praia requer um pouco de atenção e planejamento por parte do comprador. Vale a pena dedicar um momento para analisar as características desses móveis e escolher os produtos adequados à sua decoração, sem se esquecer da durabilidade.
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Postado por Móveis para casa em 21/fev/2020 - 2 Comentários
Concluiu a graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Unifil- Centro Universitário Filadélfia- Londrina-PR em 2015. Ela fez Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores: Projetos de Ambientes Comerciais e Residenciais –Unifil em 2016. Trabalhou em escritórios de arquitetura com projetos residenciais e comerciais. Atualmente é proprietária de uma loja/franquia (Mandale Chair Ourinhos) de cadeiras e afins, atuando na arquitetura de interiores.
Antigamente era comum encontrarmos casas ou apartamentos com grandes extensões e com ambientes totalmente separados por paredes. Entretanto, isso mudou conforme as alterações radicais do ritmo de vida da sociedade, refletindo no estilo arquitetônico atual. Não é de hoje que vemos construções cada vez menores com ambientes mais integrados. Em 2020 isso não será diferente. Você também está na onda de ambientes integrados? Que tal algumas ideias para seu espaço?
A ideia de ambientes integrados surgiu entre 1950 e 1970 em Nova Iorque. Esses espaços, chamados posteriormente de lofts, eram para uso industrial, mas que foram transformados em residências por pessoas ligadas à arte, por executivos dentre outros. Tratavam-se de pessoas que aceitavam e procuravam o novo conceito moderno de viver.
Os lofts, por serem antigos ambientes industriais, ainda que fossem transformados em residências, permaneciam com algumas características industriais, como as paredes de tijolos à vista, estruturas do telhado e iluminação aparentes, e assim por diante, caindo no gosto de diversas pessoas.
O primeiro passo é tirar da cabeça a ideia que devemos ter ambientes separados por paredes, como ocorria décadas atrás. Ambiente integrado sinaliza para locais com menos paredes, gerando uma amplitude visual e física dos espaços, deixando a circulação, atividades e o dia a dia mais prático, mas que exige uma adequação dos moradores. Por isso, é importante frisar que nos ambientes integrados há uma maior dificuldade de se adaptar tudo aquilo que é necessário sem atrapalhar as atividades que serão usuais no ambiente. Por isso será essencial contratar um arquiteto ou profissional da área para que todas as necessidades sejam atendidas de forma adequada, afinal você estará mexendo com a estrutura do imóvel.
Alguns pontos que irão te ajudar a integrar os ambientes:
A praticidade hoje é de extrema importância para estilo de vida dinâmico e acelerado da atualidade, o que é maximizado através dos ambientes integrados. Pode-se cozinhar e assistir o telejornal na TV que está na sala integrada com a cozinha, por exemplo. Para a criação do seu ambiente integrado, deve-se elencar quais necessidades devem ser desenvolvidas simultaneamente no seu dia a dia e adaptar isso no mesmo espaço, lembrando que seus ambientes agora vão ser delimitados por móveis. É o sofá que vai estabelecer até aonde vai sua sala; é a mesa que vai mostrar onde vai ser sua cozinha; é uma estante que vai delimitar um escritório e assim em diante.
Não existe regra para isso. Os ambientes mais comuns a serem integrados são: cozinha, sala de TV ou de estar, espaço gourmet, ambientes ditos como espaço social, o local para receber visitas, dentre outros. Porém, se for seguir as ideias de lofts, o dormitório também entrará nesse combo, ou seja, haverá a integração do espaço privado (dormitório) com o espaço social (sala e cozinha). Se você está disposto a integrar, jogue-se na integração!
Agora, se você não tem problema com paredes dividindo ambientes, irá se apaixonar por essa integração de espaço. E se você também não tem na cabeça que a TV só pode ficar na sala, que a mesa de refeições possui lugar cativo na cozinha ou até que você pode acordar e ver tudo isso junto e misturado, a integração é seu caminho.
A nova ideia atingiu a maioria das pessoas, seja as que possuem espaços pequenos, seja as com espaços grandes. A diferença é que o ambiente grande, além de ser mais fácil planejar, ficará mais confortável para circulação e até visualmente, o que no ambiente pequeno muitas vezes não se conseguirá com tanta facilidade. Porém, os ambientes pequenos integrados têm um toque de riqueza em detalhes, de ideias atingidas e expostas com mais evidência e de uma funcionalidade simples, o que não é percebido muitas vezes num ambiente mais amplo.
Além de ser uma ideia despojada, livre e atemporal, o ambiente integrado nos proporciona vários aspectos positivos, dentre eles a praticidade da convivência, que fica de fácil acesso, a todos que transitam no espaço. Afinal, integrar nada mais é que uma forma diferente e interessante de juntar os ambientes.
Outros benefícios a serem destacados são que com a eliminação das paredes a ventilação e a iluminação gerada tornam-se muito melhor e mais interessantes, inclusive com economia de energia ao se usar menos equipamentos para se ter uma temperatura mais amena ou maior fonte de claridade.
Com o novo conceito “espaços abertos” alguns hábitos devem ser aderidos, já que os espaços integrados fazem tudo ficar mais exposto, de modo que os ambientes precisam ter uma organização mais efetiva. Outro cuidado que se deve ter é a necessidade de se preencher e delimitar o espaço gerado pela ausência de paredes, o que pode acarretar num custo mais alto para a construção do ambiente. No caso de pessoas com atividades e personalidades diferentes, deve-se ter um zelo maior, pois alguém que gosta do silêncio irá sofrer se conviver com quem gosta de barulho, mas isso pode ser resolvido com a instalação de vidros, painéis e portas móveis, de forma a permitir que se mantenha a integração do ambiente e ao mesmo tempo abafe o excesso de ruído sem atrapalhar a versatilidade do ambiente.
A integração pode ser a solução para os seus problemas. Se você está disposto a aderir esse novo conceito planeje bem e seja feliz em seu novo espaço!
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Postado por Pedro Luiz de Almeida em 18/fev/2020 -
Nem só de madeira vive a indústria moveleira. É claro que esta ainda é, disparada, a principal matéria-prima dos móveis, mas novos materiais ganham espaço. Por exemplo, metal, pedra, vidro, couro, entre outros. Entretanto, materiais sustentáveis e alguns “inusitados” também estão usados na criação de móveis.
Sustentabilidade é um conceito que está bastante em alta. Por conta disso, as empresas estão investindo em alternativas ecologicamente corretas para os produtos delas. No caso da Tramontina, isso resultou na criação de duas peças: Cadeiras Sissi e Diana.
As cadeiras, que fazem parte da linha Summa, são fabricadas com resina pós-consumo (PCR). Além disso, têm os mesmos padrões de qualidade e resistência das feitas com plástico virgem. A tecnologia é da fornecedora Braskem, que proporciona um plástico 100% reciclado, mas com alto desempenho.
Segundo informações das empresas envolvidas no projeto, 600 toneladas de plástico reciclados serão usados, por ano, na produção das cadeiras. Por enquanto, a venda está restrita às lojas conceitos da Tramontina, mas, em breve, devem chegar ao mercado geral.
Neste ano, a Herval Móveis e Colchões lançará oficialmente dois colchões ecologicamente corretos. São eles o Exclusive Ocean e o Crystal Edição Especial. O Exclusive Ocean se diferencia pelo uso do tecido Seaqual, produzido a partir dos plásticos recolhidos nos oceanos.
Esse material, importado da Bélgica, da indústria Bekaert Deslee, é considerado inovador na criação de móveis sustentáveis. Dessa forma, a empresa se posiciona com a qualidade tradicional e apelo sustentável nos produtos.
Já o Crystal Edição Especial recebe a EcoSpuma, fabricada pela Herval Química. Esse componente é feito do reaproveitamento de sobras de espumas que são trituradas e compactados para formar um novo bloco.
Portanto, reciclando 90% dos materiais que seriam jogados fora. Além disso, 30% da resina utilizada na produção dessa linha vem de materiais renováveis. As espumas da Herval são fabricadas livres de Clorofluorcarbono (CFC), sendo a primeira indústria da América Latina a ser reconhecida pela ONU por fabricar espumas ecologicamente corretas.
Humberto e Fernando Campana são dos ícones do design brasileiro. Uma das características mais marcantes das criações dos irmãos Campana é o uso de elementos “excêntricos” e “inusitados”. Premiados tanto no Brasil como internacionalmente, entre as criações que mais chamam atenção estão:
Postado por Cleide de Paula em 14/fev/2020 - 1 Comentário
Diferentes cadeiras e mesa de jantar combinadas da forma correta quebram a monotonia e permitem criar um estilo de decoração de interiores bastante único. Com tantas opções incríveis, é possível usar diferentes peças em uma mesa composição. A mescla de cadeiras em diferentes cores, desenhos, estilos e materiais torna os espaços dinâmicos e despojados.
Há três maneiras principais de fazer isso:
Salvo algumas regras que precisam ser observadas para que a ideia funcione, praticamente não há escolhas erradas. Tudo se resume a uma expressão de estilo.
Em muitos conjuntos de jantar tradicionais, as cadeiras posicionadas em cada extremidade da mesa são diferenciadas podendo conter braços, ser maiores ou mais mais ornamentadas para refletir a importância do lugar à mesa. Uma boa sugestão nesse caso é valer-se de poltronas em lugar de cadeiras.
No momento de optar por cadeiras para a mesa de jantar é importante atentar-se para que haja um bom espaço de circulação. O indicado é pelo menos 60 cm de espaço para cada peça. O conjunto deve ser proporcional às dimensões do ambiente de forma que a sala atenda aos requisitos de ergonomia. As cadeiras não podem ser grandes nem pequenas demais.
A arquiteta Ieda Korman, uma das sócias da Korman Arquitetos, explica que se os pés da mesa de jantar tiverem um desenho limpo, cadeiras antigas em estilo ou modernas não brigarão com o conjunto.
“Agora se a mesa for de madeira com um estilo mais demarcado, eu não recomendo cadeiras mais modernas – a não ser que tenham pintura laqueada. Já as cadeiras laqueadas com a mesa moderna fazem um conjunto divertido”, exemplifica.
Uma boa maneira de misturar cadeiras de cores diferentes é optar por peças iguais em diferentes tons, especialmente para cadeiras com um design clássico. Se as cadeiras forem de diferentes estilos é preciso manter a consistência a partir de uma única cor.
Ambientar a sala com cadeiras da mesma família mas em cores diferentes e complementares. Funciona bem se as cadeiras forem em estilo contemporâneo e forem de madeira pintada, aço revestido a pó ou tiverem um assento de plástico ou tecido.
Se a proposta é criar uma atmosfera mais relaxada, pode-se formar um conjunto de cadeiras diferentes na mesma cor. Uma opção nesse caso, caso opte por cadeiras de madeira, é garimpar as peças de interesse e pintá-las com a cor escolhida.
Outra maneira de integrar cadeiras diferentes é enfatizar os assentos nas extremidades opostas da mesa, posições nas quais os anfitriões costumam sentar, destacando essas cadeiras das demais.
Cadeiras em diferentes estilos postas ao redor da mesa deixam a sala de jantar bem personalista. Funciona bem quando as formas se constatarem. Nesse caso, unem-se cadeiras curvadas mais antiga às modernas que são um pouco mais rígidas e contam com linhas retas. Um exemplo é uma cadeira de madeira com encosto tradicional.
Substituir cadeiras por bancos ou banquetas é uma opção que torna o ambiente elegante e informal e ainda gera flexibilidade com menos espaço. Para unificar o conjunto ou torná-lo mais confortável acrescente almofadas ou uma manta de mesmo tecido.
Às vezes, a melhor maneira de reunir vários estilos e formas não é pelo contraste ou pelo uso das mesmas cores, mas por uma sensibilidade estrutural unificada. Por exemplo, concreto polido, madeira áspera e aço enegrecido podem parecer que não funcionariam juntos, mas seus tons sutis e acabamentos foscos atuam como um complemento um do outro.
Unir dois clássicos do design consagrados que são leves e discretos como a cadeira Eames Shell e a Bentwood é uma aposta de sucesso. Esse par também contém elemento de contraste: os tons de madeira das cadeiras de madeira curvada são um bom equilíbrio para o branco suave das cadeiras de concha.
Linhas retas e contemporâneas garantam uma boa composição. Por sua vez, duas poltronas de jantar vintage posicionadas à cabeceira da mesa acompanhadas de cadeiras novas e mais sutis faz uma boa composição.
O excesso da mistura de peças altas e baixas, velhas e novas pode prejudicar o restante dos elementos de design em um espaço.
Postado por Cleide de Paula em 12/fev/2020 -
Uma boa notícia para quem gosta de móveis azuis. Para 2020, a cor eleita pela Pantone como cor do ano é Classic Blue, um azul em uma tonalidade estável e atemporal que reflete elegância e simplicidade. Isso indica que veremos muitos objetos decorativos e móveis azuis.
A cor do ano da Pantone é utilizada como inspiração e influência ao desenvolvimento de produtos em diversos setores, da moda à decoração. Segundo Blanca Lliahnne, diretora da Pantone no Brasil, o Classic Blue é uma cor que passa confiança: “Tanto a confiança, quanto a ideia de ser duradouro e de ser resiliente são as mensagens principais da cor do ano. Ela também vai fazer você se aprofundar no seu próprio pensamento, por ser uma cor meditativa e ao mesmo tempo reflexiva”.
Clássica e ao mesmo tempo contemporânea e versátil, o Classic Blue provoca diferentes efeitos quando aplicado a diferentes materiais, permitindo harmonias de cores em todos os aspectos.
A arquiteta Gabriela Gontijo ensina a harmonizar o ambiente com a cor do ano 2020 da Pantone. Segunda ela, a cor vai bem em qualquer cômodo e além de poder ser utilizada nos móveis pode se sobressair em adornos como almofadas, tapetes, mantas e quadros.
“Por ser uma cor sóbria que permite diversas combinações, o azul do ano é versátil e fica bem com laranja, amarelo, verde. Para um ambiente mais clean, pode-se apostar em paredes mais claras que ampliam visualmente o cômodo e contrastar com elementos mais escuros. Além disso, aplicar a cor em objetos de decoração proporciona liberdade aos moradores da casa, podendo brincar com as tonalidades e trocar os artigos sempre que quiser”, orienta Gabriela.
Nos móveis, o azul do ano garante um toque retrô ao ambiente, especialmente em peças como sofás, criados-mudos e mesas de centro.
A arquiteta recomenda cuidado ao usar o azul clássico em paredes para não fechar o ambiente e transmitir uma sensação de que o cômodo é menor do que realmente é. O uso da cor em tetos pode rebaixá-los e passar a sensação de que são mais baixo do que realmente são.
Postado por Móveis para casa em 07/fev/2020 -
O ano de 2020 chegou com muitas novidades e o universo de decoração de interiores já se atualizou com seus estilos e cores. Aposto que ficou curioso? Então leia até o final para saber quais serão as maiores tendências de decoração para sua casa em 2020.
Estampas nas decorações
As estampas não serão diferentes em 2020, estão em todos os lugares e permanecerão desta forma. Elas poderão ser exploradas nos objetos decorativos, completando ainda mais a decoração. As estampas abstratas e geométricas terão um destaque ainda maior nas tendências de decoração.
A maior dificuldade é não saber por onde começar. É preciso detectar o que agrada a cada um, como as cores e formas. Isso é algo pessoal. A partir daí, é possível escolher as estampas com mais clareza e até pensar em combiná-las com outras diferentes. Se a pessoa está indecisa, pode contratar um decorador para ajudá-la a escolher. É preciso saber o que se gosta, qual estampa agrada ao seu olhar e quais cores trazem bem estar.
Tem gente que quer alegrar o ambiente com muitas estampas e cores, outras preferem ambientes mais limpos. Cores suaves deixam a casa mais aconchegante, cores escuras a deixam mais sóbria. É preciso ter um propósito, se inspirar em um tema, em outros ambientes, pesquisar ideias em revistas, na internet… É muito importante ter um ‘start’, e isso é adquirido, principalmente, com pesquisas e referências.
Partindo do ambiente, seja ele a sala, o quarto ou a cozinha, vale escolher sempre uma cor para ser o ponto de partida. Às vezes um tapete que você já tenha ou uma parede com uma cor que você goste, por exemplo. Em cima desses tons, trabalhe a combinação de estampas e texturas. Escolher um tom em comum entre as estampas é o principal segredo. Os tons não precisam ser os mesmos, mas próximos e equivalentes.
Não existe um número exato, mas a mistura de três estampas é uma aposta interessante. São diversas as opções: listras, xadrez, florais. Normalmente, o resultado do mix de uma textura, uma estampa floral e um tecido liso é a mais interessante. A estampa é um ótimo recurso usado para dar personalidade na decoração. Para saber se está estampado demais, o recurso de juntar pequenas amostras de acabamentos, cores e texturas pensados para o espaço pode ajudar na visualização da composição e, consequentemente, na melhor escolha.
Sofás, almofadas, cortinas, colchas, xales, cúpula de abajur e onde mais a imaginação permitir.
Não pense que é “cafona” fazer combinações com os objetos. Se você gosta de estampa, tente fazer com que a almofada acompanhe a temática da cortina. É possível, inclusive, fazer um mix de estampas nas peças. O legal é soltar a imaginação e ousar nas combinações. Imagens de referência podem ajudar a criar uma combinação completamente inusitada.
Segundo a Pantone, Greenery é o tom do ano. E a tendência atinge a moda e também a decoração. Tons azuis também estão fortes na temporada, como o índigo.
Dependendo da estampa, o tecido é bem marcante. Para quem não costuma renovar o visual da casa com frequência, mas não abre mão da estampa, a dica é fazer uma capa para sofá, e assim trocar no inverno e no verão. Já se a intenção é renovar a decoração pontualmente, opte por novas cores e estampas ainda não usadas no ambiente e que combinem com os itens que serão mantidos no espaço. Ousadia é sempre bem-vinda! Arrisque sem medo de errar.
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Postado por Everton Lima em 03/fev/2020 -
Decorar uma casa requer criatividade. Por isso, o morador precisa dar chance às peças de mobília pouco convencionais, como carrinhos multiuso. Por terem um tamanho compacto, esses móveis aproveitam qualquer espaço disponível, como os cantos.
Além disso, eles podem ser usados em todos os cômodos, adaptando-se às necessidades de cada ambiente. Ficou curioso para entender tudo sobre a versatilidade dos carrinhos multiuso? Então, continue lendo este artigo!
Por mais organizada que uma pessoa seja, é comum que ele perceba que, de vez em quando, falta espaço na sua cozinha para guardar alguns itens, como: temperos, verduras, eletrodomésticos e até panelas.
Nesse caso, você pode usar carrinhos multiuso para ajudá-lo. É importante definir o objetivo do uso, se ele for usado para guardar alimentos, deve ter apenas essa finalidade para evitar contaminação. Assim, esse móvel passa a dar suporte para a sua fruteira, por exemplo.
Agora, se você quer ter um local específico para guardar alguns eletrodomésticos, como liquidificador, máquina de fazer pão, etc., coloque o móvel próximo à tomada para tornar o seu dia a dia mais fácil.
Além de úteis, os carrinhos multiúso também podem ser peças de decoração muito bonitas. Se você está planejando ter um espaço para relaxar, tomando um drinque, você pode usar esse móvel como adega para vinhos ou suporte para garrafas de outras bebidas, como whisky ou licores.
Nesse caso, os carrinhos em madeira combinam muito bem com uma decoração de adega. Você pode comprá-los ou pegar um modelo e pedir para um bom marceneiro criar um.
Organizar um banheiro não é uma tarefa fácil. Toalhas, itens de higiene, produtos de beleza etc. acabam se acumulando e sobrecarregando os armários — principalmente, se o banheiro for pequeno.
Nesse caso, o carrinho multiuso é muito bem-vindo, pois ele conseguirá aproveitar espaços que podem estar sendo desperdiçados, como os cantos.
Contudo, é necessário escolher uma peça resistente à água. Plástico é o material mais adequado — até por ser mais fácil de limpar. No entanto, carrinhos de madeira também podem ser usados, desde que o produto tenha recebido o revestimento adequado. Peças de metais exigirão muita atenção, devido ao risco de ferrugem.
Caso você more em um apartamento e sinta falta de detalhes verdes na sua decoração, saiba que é possível usar um carrinho multiuso para criar uma mini horta de temperos ou até um pequeno jardim. Assim, o morador cultivará as plantas em vasos e os colocará no carrinho.
É verdade que existem as floreiras para isso, mas nada impede que um carrinho multiuso também cumpra essa missão — desde que posicionado em local adequado para a planta e resistente à água.
A sala de estar pode ganhar muito com o uso dos carrinhos multiuso. Nem sempre o morador tem itens suficientes para justificar a compra de uma estante, não é mesmo?
Por isso, você pode avaliar o uso de carrinhos para organizar livros e objetos que usa em seu cotidiano. Aliás, se você está pensando em morar sozinho, avalie a compra de um carrinho multiuso.
Como vimos, o carrinho multiuso é uma espécie de móvel curinga. Ele pode ser usado para aperfeiçoar a organização, para decorar ou para substituir alguma peça.
Aprecia o número 5? Confira cinco dicas para úteis para saber se você não errou na decoração do último Natal. Gostou deste artigo? Então, envie-o para aquela pessoa especial que está decorando a casa! Compartilhe este material pelas suas redes sociais e WhatsApp.