Postado por Júlia Magalhães em 20/jan/2023 -
O termo sustentabilidade está cada vez mais em alta. Preocupados com o meio ambiente, empresas e consumidores estão mais responsáveis tanto com questões ambientais como sociais. Por isso, móveis sustentáveis conquistam cada vez mais adeptos.
Móveis sustentáveis são aqueles feitos de matéria-prima que não prejudicam o meio ambiente ou de material reciclado. O fato de serem sustentáveis não implica queda na qualidade. Afinal, eles garantem durabilidade em seu uso, evitando, assim, o consumo e o descarte excessivo. Madeiras sustentáveis, de refugo ou paletes são alguns exemplos.
Um lançamento recente é a marca Jb Impct0, da JB Bechara, que lançou o primeiro móvel 100% sustentável da América Latina. Versátil, estilosas e sustentáveis, a mesa e as banquetas têm um design que combina com todos os espaços: da sala a um ambiente com maior circulação. E mais do que isso, trazem sustentabilidade com um preço acessível para todos.
“Apenas nas cidades da Grande São Paulo, 27 mil toneladas de resíduos são enviadas para aterros sanitários todos os dias, sendo a maior parte desse lixo formado por móveis descartados, na maioria das vezes, antes do final da sua vida útil e de maneira incorreta. Precisamos repensar ainda mais o consumo e promover o uso mais eficiente dos recursos em 2023”, explica Pamela Paz, fundadora e CEO da Tuim, primeira empresa de móveis residenciais por assinatura do Brasil.
Além de um lar ecologicamente correto, os móveis sustentáveis garantem uma decoração única. A executiva listou algumas vantagens na adoção dos móveis sustentáveis, confira:
Um dos maiores benefícios dos móveis sustentáveis é o consumo inteligente. Grande parte das coisas compradas diariamente não são reaproveitadas, colaborando cada vez mais para o acúmulo de lixo. Além disso, muitos itens são altamente prejudiciais ao meio ambiente durante sua etapa de produção.
“A ideia dos móveis por assinatura surgiu inicialmente por conta dessa preocupação ambiental. Nossas necessidades mudam diariamente e, por isso, quando alugamos uma mobília contribuímos no aumento da sua vida útil. Caso os nossos interesses, sonhos e necessidades mudem, não precisamos necessariamente descartar aquele móvel, basta trocá-lo por outro que faça mais sentido naquele momento ou fase da sua vida. Isso diminui o uso de recursos naturais, a exemplo da própria madeira”, afirma Pamela.
Os móveis sustentáveis garantem bem-estar, preservação ambiental e colaboram com as próximas gerações. Promovem um estilo criativo, mais próximo do neutro e rústico, mas também incríveis e requintados.
Grande parte das fabricantes de móveis, os desenvolve com madeira reflorestada, uma condição muito importante para a promoção de práticas sustentáveis. Por isso, é importante optar por aqueles que seguem a prática.
Paletes, latas, pneus, malas e muitos outros objetos podem ser transformados em cadeiras, mesas, aparadores e peças de decoração. Estas soluções, além de sustentáveis, são bonitas, criativas e econômicas.
“O aluguel, por exemplo, também é uma solução sustentável que contribui para a redução de descarte. Caso o móvel não tenha mais utilidade, ele pode dar mais vida, cor e alegria para outro lar”, conclui Pamela.
Postado por Júlia Magalhães em 19/dez/2022 -
A decoração de fim de ano pede um toque especial. Com a chegada das festividades de Natal e Réveillon, aumenta a preocupação em deixar as áreas sociais perfeitas para receber os convidados. E não é para menos, afinal, ela soma à ocasião ao proporcionar um ambiente acolhedor e charmoso para receber amigos, familiares e o ano que está chegando.
Nesse ponto, os protagonistas são os espaços gourmet e de confraternização, tais como salas de jantar e estar, barzinhos, varandas, terraços, assim como os ambientes integrados e repletos de charme.
Aproveitando o momento, a Yamamura – especialista em oferecer soluções completas em iluminação –, elencou dicas incríveis para iluminar esses ambientes de forma correta. Confira!
Protagonistas do décor, normalmente as salas de jantar são amplas e integradas a outros ambientes. Dessa forma, é indicado criar uma variação entre as peças embutidas e as sobrepostas. No caso das luminárias embutidas, os plafons com iluminação de foco são as apostas para a luz geral de circulação do local. Já para as luminárias sobrepostas, a sugestão é pelo uso de pendentes ou lustres acima da mesa.
No caso do lustre – que costuma ser maior e mais imponente – geralmente é incluída apenas uma peça de destaque na sala de jantar. Já no caso dos pendentes – que na maioria das vezes são menores e mais versáteis – é permitido arriscar mais! Sendo assim, é possível criar diferentes composições, ao alternar modelos e suas respectivas alturas, para trazer uma atmosfera mais descontraída.
Tanto para a sala de jantar, quanto para as demais áreas sociais em que os convidados serão recebidos, a temperatura de cor recomendada é o branco quente (2700K a 3000K) para trazer a sensação de bem-estar.
Vale apostar em pendentes decorativos em cima das mesas ou cordões de luzes decorativos. Arandelas e plafons também são bem-vindos nesses locais. Para os espaços cobertos há mais opções de luminárias, pois não necessitam de peças com um grau tão elevado de proteção. Já os locais a céu aberto, como os terraços, estão sujeitos à ação de intempéries, exigindo cuidados. O recomendado é buscar por produtos com Índice de Proteção IP65 (resistente à
poeira e aos respingos d’água), IP66 (que suporta jatos d’água) ou IP67 (que resiste à imersão temporária de uma luminária).
No caso específico de bancadas de churrasco ou de preparação dos alimentos em áreas gourmet, a luz de temperatura branco neutro pode ser uma boa pedida (4000K) para auxiliar nas atividades e contribuir com a concentração.
Nas varandas cobertas, quando as luminárias se encontram muito próximas de áreas suscetíveis às ações de chuva e sol, também convém procurar por produtos de iluminação com o grau mínimo IP65.
Postado por Júlia Magalhães em 07/dez/2022 - 1 Comentário
A Pantone Color Institute, empresa americana de consultoria de cores, acaba de anunciar a cor do ano para 2023. A tonalidade escolhida é a 18-1750. Batizada de Viva Magenta, a cor possui um tom específico e vibrante de vermelho e é inspirada na natureza, transmitindo vigor, energia, alegria e poder.
A diretora-executiva da Pantone Color Institute, Leatrice Eiseman, justifica a escolha pelo momento tecnológico que a sociedade vive: “Na era da tecnologia, procuramos inspiração na natureza e no que é real. A Pantone 18-1750 Viva Magenta descende das famílias dos vermelhos, especialmente o vermelho da cochonilha, um dos corantes naturais mais fortes e brilhantes do mundo.
Desde 2000, o Pantone Color Institute elege a Cor do Ano. A escolha é feita por um pool de especialistas de diversos países e leva em consideração tendências de comportamento, estilo e, até mesmo, mudanças sócio-políticas. O anúncio é uma referência, já que reflete tendências de comportamento e preferências dos consumidores, além de influenciar os produtos de consumo de design, moda, arquitetura e decoração de imóveis.
“O comunicado sobre a cor do ano da Pantone é um momento aguardado por arquitetos e designers de todo o mundo. Essa escolha faz parte de um extenso estudo sobre o momento cultural e histórico. A Viva Magenta reflete e inspira o recomeço após três anos de incertezas e desafios causados pela pandemia. Ela é uma cor viva, empoderada, pulsante, positiva e que chega para renovar a alegria de viver, além de nos reconectar com a natureza”, comenta a arquiteta do Grupo A.Yoshii em Campinas, Lorena Santos.
“Versatilidade é a palavra de ordem na hora de compor a decoração de um ambiente utilizando a Viva Magenta. A cor traz um charme especial para as decorações, completando o ambiente de forma ímpar”, explica a arquiteta.
É possível aplicar a cor nos móveis planejados ou em itens como poltronas, cadeiras, sofás. “A dica para não carregar o ambiente é combinar a Viva Magenta com tons mais sóbrios ou, para quem quiser realmente ousar, apostar em um ambiente monocromático. É uma aposta diferente para a criação de ambientes elegantes”, sugere. Cabe destacar que as cores são capazes de aumentar ou diminuir um ambiente. Em imóveis amplos, combinar móveis de tons mais escuros com os tons mais claros deixa o cômodo mais aconchegante.
No decorado do empreendimento Prestige da A.Yoshii em Campinas, o quarto de menina ganhou tonalidades da Viva Magenta na cabeceira e na banqueta. Já no projeto Soul, em Maringá (PR), o toque vibrante de cor foi para a poltrona.
Seja em pequenos detalhes ou em maior destaque, várias são as formas de usar a Viva Magenta na decoração. O tom ousado garante ambientes alegres, empolgantes e sensuais. “Sugiro utilizar a cor como ponto central em um ambiente monocromático. Essa estratégia “levanta” o ambiente e deixa o espaço mais descontraído”, explica Lorena.
Itens coringas, como as almofadas, são ótimas peças de decoração para dar um novo ar ao ambiente. Mantas, quadros e tapetes, como no decorado do empreendimento Mayfair, em Londrina, também são ótimas opções para brincar com a cor, fazendo uma mescla com outras tonalidades, estampas e sobreposições de texturas diferentes.
Paisagismo e arranjos florais
Ao analisar o círculo cromático, a cor complementar que contrasta com a Viva Magenta é o verde. Dessa forma, a cor 2023 é ideal para projetos paisagísticos, como é utilizada no jardim do empreendimento Prestige, em Campinas.
“Existem folhagens roxas avermelhadas como, por exemplo: Lambari Roxo, Colocasia, Esculenta Roxa, Abacaxi Roxo e Trapoeraba Roxa. Essas plantas conferem um toque especial, alegre e criativo”, indica.
Em apartamentos e ambientes indoor, é possível desfrutar da Viva Magenta em arranjos florais pela casa. “Uma opção interessante é combinar a cor Viva Magenta com cores primárias como azul, amarelo e vermelho. São composições que saem do lugar comum e trazem vida ao cômodo”, sugere a arquiteta.
Paredes, pisos e tetos
Estruturalmente, a Viva Magenta pode ser aplicada de diversas maneiras no ambiente. O papel de parede é uma boa aposta para quem quer mudar o visual, sem aplicar a vibrante cor na parede inteira. A composição garante um ambiente arrojado e divertido.
Para os mais discretos, a sugestão é combinar o tom de magenta com cores como preto, branco e cinza. Outra opção é investir na composição com tons amadeirados e off-white, criando ambientes rústicos e ao mesmo tempo aconchegantes. “Não são só as paredes que podem receber a cor do ano. Também é possível aplicar nos forros e roda-teto ou, até mesmo, nos pisos para uma proposta ousada”, finaliza.
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Postado por Júlia Magalhães em 30/nov/2022 -
Antigamente, era comum o desejo de morar em grandes residências. Contudo, assim como outros mercados, o imobiliário também passou por mudanças – muitas delas por questões sociais, demográficas e econômicas. Assim, os apartamentos pequenos caíram no gosto de compradores, investidores e construtoras.
Moradias menores têm aumentado o número de adeptos há alguns anos e a tendência veio para ficar. Mas, como compor a decoração de imóveis com menos de 50 metros quadrados?
Uma casa é um universo particular com infinitas possibilidades de decoração e soluções para tornar a vida ainda mais agradável. Exatamente por isso, os profissionais da área desenvolvem diversas maneiras de desenrolar possíveis entraves. Assim, tornam o ambiente funcional, elegante e confortável.
Para indicar, na prática, como adversidades são contornadas, esmiuçamos o projeto de um apartamento de 49 m². Inspire-se em cinco soluções que foram tomadas por Claudia Yamada e Monike Lafuente, arquitetas do Studio Tan-Gram, para atender aos pedidos da moradora.
As paredes delimitando ambientes são recursos que existem há séculos, contudo, nada impede que eles sejam estilizados, revestidos e claro: sejam funcionais. Muitas pessoas encontram problemas quando o assunto é a separação de cômodos e a inserção de portas acaba sendo o artifício mais fácil que encontram. Porém, as profissionais do Tan-Gram propuseram uma solução diferente e estilizada: portas mimetizadas.
A criatividade de substituir uma separação convencional entre a sala e o dormitório foi a aposta ao instalar uma porta mimetizada. Ela ‘some’ no painel frisado que toma conta da área social. Mais do que disfarçar a passagem para a suíte, foi um jeito de deixar o visual mais elegante, limpo e unificado.
“Para que não ficasse uma solução de marcenaria ‘chapada’ e monótona, brincamos com ripas de MDF revestido. Optamos por um ritmo aleatório que dá uma dinâmica bem interessante”, explica Claudia sobre a inovação. “Para garantir um visual lindo, é preciso ter cuidado com os acabamentos das extremidades do painel. Seja com o piso e teto, ou com laterais”, complementa Monike.
Já caiu por terra a tendência antiquada onde as cozinhas e áreas de serviço eram discretas e neutras. Escolher os detalhes do décor dessas áreas se tornou tão importante quanto a decoração de qualquer outro cômodo da casa. Assim, as formas geométricas deram o contorno que o espaço integrado merecia.
Os grandes armários e a bancada unem a cozinha e a área de serviço, de ponta a ponta. Os azulejos também compreenderam toda a extensão da área integrada. Com isso, garantiram a coesão estética do projeto, além da funcionalidade de ambos.
O home office ganhou força nos últimos anos e, muitas empresas pretendem seguir neste formato ou no modelo híbrido. Com isso, pensar em um local onde se possa trabalhar sem que a vida pessoal seja comprometida virou objeto de desejo. No entanto, nem todos conseguem deixar um cômodo próprio para o home office. Por isso, otimizar o espaço é uma saída eficaz para criar um escritório confortável dentro de casa. No apto de 49m², um cantinho recebeu todo o suporte para se tornar um escritório, já que a proprietária trabalha de casa.
Nele, LEDs foram instalados nas extremidades da prateleira além da luminária direcionada de mesa. Com isso, evita que se forme sombra sobre o local, que compreende cerca de 75 cm de altura do piso e 60 cm de profundidade. A escrivaninha ganhou também uma calha na bancada, onde os fios do notebook e da luminária podem ser acomodados sem causar confusão. Outro charme da bancada que compõe o escritório compacto é a sapateira embutida, onde os sapatos podem ser acomodados logo na entrada do imóvel.
Acessório favorito de muitas pessoas quando o assunto é relaxar, as redes são queridinhas que, muitas vezes, acabam ficando de fora de imóveis mais compactos como apartamentos sem grandes varandas. Porém, quem deseja ter uma, saiba que é possível usufruir do repouso proporcionado pela peça mesmo possuindo pouco espaço em casa.
As arquitetas atenderam o desejo da moradora ao instalar uma rede na varanda integrada do imóvel. “Para fixar essa peça, tivemos o cuidado de pendurá-la em um tirante que está chumbado na laje”, explica Claudia. A arquiteta reforça que a instalação não deve ser feita no forro para que não aconteçam acidentes.
Muitas pessoas não investem na decoração do lavado, que acaba se tornando um cômodo sem personalidade e “jogado para escanteio”, sem brilho. Porém, como um imóvel bonito pode ter um único cômodo apagado? Pensando em estilizar o lavabo, existem soluções econômicas e bonitas que garantem o cuidado com a estética da toalete.
A pintura contou com uma cor que faz parte da paleta do apartamento e a decoração foi completa com um adesivo que imita madeira ripada. “Para finalizar, trocamos o piso, apostamos nesse espelho com tira de couro, conhecido como Adnet”, detalha Monike.
Postado por Júlia Magalhães em 22/nov/2022 - 1 Comentário
Com muita elegância e sobriedade, os tons neutros são predominantes em projetos residenciais. Engana-se quem pensa que a paleta é tediosa e sem vida, pois, pelo contrário, ela se mostra versátil e atemporal. Pode ser combinada com qualquer estilo de decoração e nunca sai de moda.
Além disso, basta apostar em móveis e/ou acessórios coloridos pontuais para renovar o ambiente. Você não precisa modificar o cômodo do zero se a sua base da decoração é clean.
Utilizar cores neutras em paredes, revestimento e móveis permite a aplicação de outras tonalidades no restante da decoração. Dá para incrementar o ambiente com, por exemplo: almofadas coloridas, tapetes estampados, quadro com ilustrações, vasos de planta e por aí vai, as opções são infinitas.
Vale destacar que as cores neutras não se restringem ao branco e preto. Também é possível considerar as variações de beje, marrom, cinza, verde e assim por diante. A composição entre as nuances vai ditar o décor. Por exemplo, ao preferir pelas cores neutras claras, o espaço se torna automaticamente mais iluminado.
A dica para potencializar esse aspecto é também utilizar cortinas transparentes, para deixar que a luz natural faça a sua parte. Dessa forma, a impressão que passa é que o cômodo é maior, mas sem perder em nenhum momento a leveza que claridade traz.
Nesse projeto da arquiteta Camila Amabile, o uso dos tons neutros foi primordial para transmitir a suavidade e o conforto que todo quarto que se preze têm. A madeira aqui também foi uma grande aliada para trazer esse ar de aconchego, deixando a iluminação como destaque do ambiente.
Perceba que tons sóbrios são facilmente encontrados na natureza. Portanto, opções que lembram argila, areia e diferentes tipos de solos também entram nessa categoria. Vale a pena explorar os exemplos trazidos pelos materiais naturais como a madeira, palha e pedras naturais. Para completar e gerar ainda mais aconchego, agregue as plantas.
A Berneck – especializada em painéis MDP, MDF e HDF, além de Pinus e Teca serrados – lançou, este ano, a coleção de painéis revestidos chamada Sentidos, com excelentes opções para compor decorações neutras.
Desenvolvida com base em estudos de tendências, traz oito novos padrões: Baru, Taupe, Nogal Artezzano, Basalto, Lana, Roble Catedral, Ópera e Carvalho Japandi. Todos contam com a tecnologia bacterfree, que protege contra vírus e bactérias.
O nome Sentido está relacionado às sensações e ao significado mais racional de direcionar, apontar caminhos. Com um pensamento de vanguarda, o lançamento é a evolução natural das coleções anteriores, Origens, de 2018, e Nômade, de 2020, com as quais combina perfeitamente.
Agora que você viu as possibilidades da decoração neutra na decoração, conta aqui para a gente nos comentários se essa seria uma escolha para sua casa!
Postado por Júlia Magalhães em 23/set/2022 -
A pandemia do coronavírus mudou a forma como as pessoas se relacionam com suas próprias casas e várias adaptações, inclusive nos quartos infantis, foram realizadas para ganhar conforto, otimização e funcionalidade aos ambientes.
Com o isolamento social, fechamento das escolas e trabalho remoto, surgiu a necessidade de novas funções para os ambientes residenciais. Com o quarto das crianças não foi diferente. “A partir da pandemia, notamos um aumento na procura por elementos que pudessem divertir as crianças dentro de seus próprios quartos”, explica a idealizadora e curadora da BBDecora, Glaucia Boaron Fleischfresser.
De acordo com a especialista, mesmo agora, com o mundo voltando ao normal, os pais perceberam o quanto é importante que os quartos infantis sejam mais do que ambientes de descanso e estudo. É importante que o espaço possa ser usado para as crianças brincarem e interagirem entre irmãos.
“Os projetos de quartos infantis, atualmente, são concebidos para serem interessantes para o irmão mais velho, sem deixarem de ser seguros para os bebês. Além disso, trazem muitos elementos para as crianças brincarem. Como, por exemplo, nichos porta brinquedos, cantinho da leitura, escorregadores, casinhas lúdicas, e mesinhas para atividades, entre outros elementos que aguçam a criatividade e propiciam diversão”, detalha Glaucia.
Para espaços atemporais, a principal dica é pensar em uma decoração que não se restrinja aos primeiros anos do seu bebê. Por isso, faça escolhas que combinem com a criança quando ela estiver maior. Além disso, são ideais para irmãos com idades e gêneros diferentes.
Confira algumas dicas para deixar o quarto do seu filho com uma decoração atemporal, versátil e que irá acompanhá-lo por muitos anos:
A neutralidade das cores e móveis mais simples irão transformar o quarto dos pequenos em um ambiente atemporal. Branco, preto, bege e até tons pastel são cores suaves e não cansam o olhar. Opte por estas cores para a base da decoração e o resultado será um ambiente harmônico, acolhedor e tranquilo.
Se quiser colorir o ambiente, vale eleger alguns móveis menores e objetos de decoração para receber os tons mais vibrantes. Dessa forma, é possível trocar com facilidade ao longo dos anos. O mesmo vale para os famosos temas dos quartinhos.
As princesas e os super-heróis habitam o imaginário infantil e muitas vezes são eleitos como tema para a decoração dos quartos infantis. Porém, nem sempre os irmão gostam dos mesmos personagens, sobretudo quando têm idades e gêneros diferentes. Neste caso, o ideal é não exagerar.
Acrescentar alguns itens que lembrem o tema, como por exemplo, uma cor, objeto, roupa de cama ou até mesmo um quadro que tenham personagens/temas, sem deixar o ambiente marcado. Isto é, com o passar dos anos, pequenos detalhes podem ser substituídos sem pesar no orçamento, mantendo o quartinho atemporal.
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Segurança e conforto: 5 dicas para quartos de crianças
Os primeiros meses – e anos – de um bebê passam voando. Por isso, invista em móveis funcionais. Pode ser o berço que vira mini cama, uma prateleira que poderá ser usada de várias formas. O pufe usado para apoiar os pés da mãe enquanto amamenta, posteriormente, pode ser realocado para outros espaços. Veja a seguir.
A poltrona de amamentação é o primeiro móvel a perder a utilidade quando o bebê deixa de mamar no peito. Geralmente, este móvel acompanha o pufe, onde as mães podem apoiar as pernas no amamentar. Para não deixá-los obsoletos em curto prazo, escolha cores neuras e linhas clean nas peças. Com isso, será possível reutilizá-los posteriormente em outro ambiente da casa.
Outro exemplo de móvel que logo perde a necessidade em quartos infantis, é a cômoda para troca de fraldas. Por isso, assim como a poltrona e pufe, vale a pena investir em uma peça que poderá ocupar outros ambientes da casa. Opte por uma cômoda que possa servir de aparador, uma poltrona de amamentação que possa ir para a sala de tv, por exemplo.
Postado por Júlia Magalhães em 16/set/2022 -
Moradias cada vez mais compactas desafiam os projetos em banheiros pequenos. Apesar de ser um dos menores cômodos de uma casa, o banheiro é certamente um dos mais desafiadores de se projetar. Afinal, os diversos acessórios e instalações hidráulicas exigem um planejamento cuidadoso.
Para o melhor aproveitamento do espaço, a prioridade deve ser a distribuição do layout. Em seguida, como irão ficar as louças e móveis e, por fim, se preocupar com a decoração.
Vale destacar que pouca metragem não precisa ser sinônimo de aperto, principalmente no momento mais relaxante do dia. Com alternativas simples, é possível aumentar o espaço visualmente e transformá-lo em um ambiente confortável e muito bem decorado.
Além disso, é possível criar um verdadeiro refúgio particular que proporcione um ambiente agradável e sereno. Mas, para isso, alguns pontos devem ser levados em consideração, como materiais de acabamento, mobiliário, decoração e a peça-chave que recria uma perfeita sala de banho: o box espaçoso.
Confira alguns aspectos importantes na hora de decorar banheiros pequenos:
“Investir em revestimentos com tom e acabamento amadeirado, ou que imitam a madeira, é uma ótima forma de proporcionar mais aconchego ao banheiro. Claro, esse tipo de material pode ser combinado com pisos e outros acabamentos mais frios para as áreas molhadas, por exemplo, o que vai garantir o perfeito equilíbrio”, explica o diretor criativo da Ideia Glass, Érico Miguel.
Uma das principais dicas é não sobrecarregar a decoração em banheiros pequenos. “Para criar um ambiente relaxante, evite poluir a sala de banho com itens que não tem utilidade, avalie o que não está sendo usado na pia, bancada e nichos, para que visualmente o espaço também ofereça conforto”, recomenda Miguel.
Além disso, o diretor criativo aconselha que é importante manter os armários organizados e com as portas sempre fechadas quando não estiverem sendo usados.
Alguns dias pedem aquele momento especial de relaxamento que só um bom banho é capaz de proporcionar. No entanto, potencializar essa experiência transformando o banheiro em um verdadeiro oásis de descontração pode intensificar ainda mais a sensação de tranquilidade e recarregar as energias. A escolha do box de banho é crucial para a conquista de uma área de banho funcional e confortável.
Uma excelente alternativa é o box até o teto. Afinal, ele proporciona melhor conforto térmico dentro da área de banho, já que sua estrutura conserva melhor o calor e o vapor do chuveiro por mais tempo. Outra vantagem é que, como o vapor e a umidade não saem da área de banho, a limpeza na área seca é facilitada. Dessa forma, tanto os móveis como a pintura são conservados por mais tempo.
Se você pensa em utilizar um box até o teto, é importante lembrar que ele exige que o banheiro tenha alguma saída de ar. Portanto, se o banheiro não tiver uma janela, incorpore um exaustor ou duto no espaço. Com isso, além de melhorar a ventilação, evita-se mofo e aumenta a usabilidade do ambiente.
Para dar mais amplitude, aposte nos que contam com poucas ferragens, uma vez que o campo de visão fica mais limpo e aumenta a sensação de espaço.
Postado por Júlia Magalhães em 02/set/2022 - 1 Comentário
Em alta na decoração, a bancada do tipo ilha, presente em cozinhas e varandas gourmet, é a perfeita combinação com as banquetas altas. Afinal, trazem praticidade, beleza e muita personalidade ao ambiente. Contudo, não basta escolher pela estética, afinal, existem outros fatores que podem fazer a diferença para a compra certa.
Pensando nisso, o arquiteto Bruno Moraes, à frente do escritório que leva seu nome, revela algumas dicas que podem ajudar a selecionar o modelo ideal, considerando design, tamanho, quantidade e material. “Embora seja um móvel certeiro quando falamos em cozinhas americanas, também pode ser adotado em varandas gourmets e outros espaços relacionados ao receber em casa”, comenta.
Dentre as inúmeras possibilidades, a madeira figura o topo da lista. Isso porque, as bancadas são um convite às experiências e relacionamentos. Assim, estes momentos em que se deseja aconchego, a madeira predomina.
No entanto, os modelos feitos de metal, com diferentes cores, também estão em alta. Em se tratando da quantidade ideal, tudo vai depender da largura do tampo, da bancada: é preciso tomar cuidado para não criar um ambiente desconfortável, seja pela falta de espaço entre os móveis, seja pela ergonomia em relação ao balcão em si.
É preciso planejar cuidadosamente as características da banqueta. Segundo Moraes, deve-se levar em consideração todas as variáveis envolvidas. Como, por exemplo, local, estilo do ambiente, espaço disponível a preferência do morador. “Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma. “Considero uma alternativa para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, completa o arquiteto.
Uma dica para quem busca algo funcional para ambientes reduzidos ou integrados é a banqueta giratória. Com ela, é possível sair do balcão sem se afastar e virá-la para todos os espaços conectados. Já para os moradores que priorizam a comodidade, uma solução interessante é a alternativa com regulagem de altura, que garante o ajuste perfeito em relação ao tampo. A boa notícia é que não faltam produtos que combinam todas essas características em um design atemporal.
Quando falamos em medidas de conforto, deve-se pensar na altura da bancada. As altas têm aproximadamente 1,15 m de altura. Nesse caso, opte por banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável.
Já para as bancadas com cerca de 1 m de altura, convém eleger banquetas médias. Para manter a coluna ereta e uma boa ergonomia, deixe-o móvel entre 70 e 75cm de distância do chão. “À título de comparação, uma cadeira geralmente está a 45 cm do piso, portanto, não proporcionaria a mesma ergonomia na execução de um balcão alto”, salienta o arquiteto.
Quanto à pergunta se podemos misturar diferentes modelos de banquetas altas numa mesma bancada, o importante é o gosto do morador. No entanto, se a ideia é ter uma decoração com um visual mais leve, repetir os modelos facilitará esse resultado. “Costumo usar duas, três ou até mais peças idênticas em busca de unidade visual e um conjunto mais harmônico”, pontua Moraes.
Para os espaços ao ar livre, tudo começa pela escolha de materiais resistentes às intempéries. Tanto o alumínio como alguns tipos de madeira, caso do cumaru, aguentam à ação do tempo, com a diferença de que a madeira pede manutenção de tempos em tempos.
Se o ambiente está conectado à piscina ou poderá receber os moradores com roupas molhadas, o assento e encosto das banquetas altas devem ser feitos de um material impermeável e que, de preferência, seque rapidamente. “Entre os bons exemplos de materiais, temos a corda náutico, os tecidos Acquablock e com proteção contra água e raios-UV”, exemplifica Bruno Moraes.