Postado por Thiago Rodrigo em 15/dez/2022 -
Com diferentes tipos e acabamentos de mármore, quartzito e granito, é possível ter mobiliário em rochas naturais. Sim! Em algum momento você já pensou nesta possibilidade? Há diferentes marcas que fornecem este tipo de produto. Uma delas é a Brasigran, empresa de revestimentos em pedra natural, que conta com uma nova linha de mobiliários em rocha maciça.
A marca tem banheira, cubas, sofá e bancos. “Esses mobiliários em pedra maciça são o ponto alto de qualquer ambiente. Isso porque demonstram a imponência da rocha natural. Só a banheira, que possui 1,75 m x 85 cm x 62 cm, precisou de 136 horas de processamento na máquina e mais 128 horas de manuseio artesanal para acabamento”, explica Renata Malenza, diretora de marketing do grupo.
Primeiramente, a banheira oval em Mármore Raffaello, com tons predominantes de branco e cinza claro em seus cristais muito finos, tem beleza singular. Sua elegância nasce da combinação de seus tons com o movimento fluído de seus veios em cinza chumbo.
Sua resistência é proveniente da recristalização de uma mesma rocha. Ideal para qualquer tipo de projeto, áreas internas e externas, além de peças de design, o quartzito aceita os acabamentos polido, levigado, escovado e jateado.
Em segundo lugar, o sofá maciço em quartzito Emerald Green tem sua estrutura irregular somada a seus tons esverdeados criam uma conexão singular de delicadeza e fluidez orgânica.
O Quartzito Moulin Rouge é exótico com cores exuberantes possui combinação única entre a predominância bordô e seus veios verdes transformando peças e ambientes em verdadeiras obras de arte exclusivas e nobres. Assim como alguém que usa uma joia rara, os projetos com este quartzito destacam-se em ousadia e autenticidade.
Por sua vez, o Cuba em Quartzito Via Appia, é feito em tons terrosos marcantes e conta em seus seixos o leito de um rio de milhões de anos, do centro oeste brasileiro. Ademais, suas formas arredondadas são o resultado da erosão por água que criou seu formato naturalmente exclusivo.
De acordo com a Brasigran, é ideal para qualquer tipo de projeto, tanto para áreas internas como externas e peças de design, o quartzito aceita os acabamentos polido, levigado, escovado e jateado.
Por último, a Cuba em Quartzito Emerald Green tem sua estrutura irregular somada a seus tons esverdeados criam uma conexão singular de delicadeza e fluidez orgânica.
Postado por Thiago Rodrigo em 08/dez/2022 - 1 Comentário
Box, louças sanitárias, armários e metais: além desses itens, a bancada figura como outro recurso essencial para os projetos de banheiro e lavabos. Responsável por organizar o essencial e trazer funcionalidade ao apoiar a cuba, torneira, peças decorativas e itens pessoais – o que seria de nós sem um lugar para apoiar a escova de dentes ou de cabelo? –, o material deve compor com o mobiliário, bem como oferecer durabilidade e segurança.
Com um amplo portfólio de materiais, aos moradores pode pairar a dúvida sobre qual deles escolher, analisando características que vão muito além da aparência. Por isso, a arquiteta Andrea Camillo, à frente do seu escritório, desmistifica essa peça de grande peso – tanto com relação à sua estrutura, utilidade e o conjunto no décor. Acompanhe!
Pedras naturais: granito, mármore e limestone são algumas das mais empregadas nos projetos de banheiros e lavabos. Entretanto, ao mesmo tempo que são clássicas e elegantes, requerem cuidado por serem porosos e menos resistentes a riscos, manchas e arranhões. Para resolver a questão, a Andrea Camillo não abre mão da impermeabilização como maneira de preservar seu brilho e aumentar a durabilidade.
Pedras sintéticas: se configuram como materiais menos permeáveis e mais resistentes – no caso do porcelanato, um dos elementos mais empregados. “No passado, era muito mais usual trabalharmos com mármores e granitos. Todavia, com o tempo o material industrializado foi ganhando força por conta da sua variedade e especificações técnicas”, relaciona a arquiteta, que ainda considera a longevidade dos produtos, facilidade de manutenção e preços mais compatíveis com o orçamento dos moradores. “Também gosto muito do quartzo, que oferece uma aparência charmosa e atemporal aos ambientes”, acrescenta.
Nanoglass: é outro acabamento que figura na lista, produzido a partir de uma combinação entre resina e pó de vidro, torna as bancadas extremamente resistentes. Outra opção é o silestone: resultado da mistura entre quartzo natural com resina de poliéster, oferece mais de 70 possibilidades de cores que remetem ao limestone.
Madeira: porosa, apresenta um desempenho menor no quesito resistência. Mesmo assim, seus diferentes tons são capazes de dar um toque rústico e aconchegante ao ambiente, caso esse seja o objetivo do projeto arquitetônico.
Vidro: o material orna perfeitamente com banheiros úmidos ou que tem o uso frequente da torneira. O motivo: por ser quase 100% impermeabilizado, não sofre alterações, como outros materiais, além de adicionar transparência e leveza ao cômodo. Longevidade, impermeabilidade e a fácil limpeza são outras grandes vantagens desse tipo de tampo que é contemplado nos projetos em diversos tamanhos, formatos e espessuras.
Concreto ou cimento queimado: pouco requisitado em função do seu alto custo, são duráveis, de alta resistência e um aspecto moderno e industrial.
A arquiteta Andrea Camila relaciona outras questões para se conhecer sobre as bancadas.
O primeiro passo é reunir todas as medidas do ambiente e estudar – prudência que mitiga o risco de excessos ou prejuízos de circulação após a instalação. Como referência padrão, as cubas esculpidas ou embutidas no tampo devem ser instaladas a 90 cm do chão, enquanto as cubas de apoio, a aproximadamente 85cm. Porém, cada ambiente é único, singular e precisa atender as necessidades de cada morador.
Segundo Andrea, é fundamental considerar as individualidades do ambiente, além dos gostos e preferências do cliente. “No lavabo, costumo adotar o emprego de pedras naturais, uma vez que a incidência de umidade nesse ambiente é muito menor. Já nos banheiros de uso diário, o ideal é especificar produtos industrializados, como os quartzos, que são menos porosos e de simples manutenção”, completa.
Seguindo a linha de materiais propícios para cada tipo de ambiente, o porcelanato e o quartzo são alguns dos preferidos, tanto em função da variedade de estampas, assim como seu baixo nível de absorção de água.
Depois de uma verificação profusa, no que diz respeito ao décor a arquiteta sugere brincar com os formatos e materiais complementares. “Também é interessante ousar. Podemos misturar cores, texturas, estilos e materiais nas bancadas de banheiro”, indica.
Na rotina do dia a dia, os moradores precisam seguir as recomendações condizentes com cada material. Para as bancadas de madeira, um pano úmido, preferencialmente que não solte fiapos, envolvido com água morna e uma quantidade pequena de sabão, resolve com eficácia.
Para evitar manchas nas pedras naturais, a arquiteta sugere o uso de produtos neutros aplicados com panos macios ou esponjas. No que diz respeito às pedras sintéticas, o morador conta com uma gama maior de opções limpadores. Já com relação ao quartzo, a combinação de água e detergente costuma ser eficaz, mas em casos de sujeiras mais difíceis, o sapólio líquido pode ser considerado. Ainda assim, Andrea ressalta a necessidade de sempre verificar as indicações dos fabricantes.
Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo e com especialização em Sustentabilidade pela Polytechnic University of Catalonia, Andrea Camillo construiu sua carreira junto com sua história familiar, iniciando-se no mundo do trabalho em uma parceria cheia de complementaridades com o trabalho de seu pai, na construtora Piave.
Acompanhando obras desde o início, logo ganhou conhecimento e autonomia para construir seu próprio caminho na arquitetura. Adicionou, assim, ao conhecimento das obras de construção civil um profundo mergulho em projetos de reformas e interiores, tanto para clientes residenciais quanto comerciais, encontrando sua assinatura pessoal.
Focada no atendimento durante e pós-obra, gosta da relação de confiança que constrói com seus clientes. Com extremo cuidado nos detalhes, afina seu olhar estético e funcional na escolha de materiais, cores e texturas, a fim de viabilizar conceitos claros em projetos sustentáveis – tanto para o meio ambiente quanto para o orçamento de cada projeto.
Postado por Thiago Rodrigo em 12/set/2022 - 1 Comentário
Com espaços cada vez menores, os móveis multiuso são os novos queridinhos. Há anos eles estão no mercado – a exemplo do sofá-cama, que já foi sonho de muitos consumidores.
Hoje, os móveis multiuso estão disponíveis para o mobiliário de basicamente todos os ambientes, desde os sofás-baú, cadeiras empilháveis e bancos que se transformam em mesas.
Versatilidade, modernidade e funcionalidade são algumas das suas principais vantagens, uma vez que aquele canto inutilizado ou até mesmo um ambiente compacto ganham utilidade e contribuem para a decoração e organização no dia a dia.
“Com o passar dos anos, as necessidades do lar podem mudar. Além disso, para muitas pessoas, economizar espaço dentro de casa tornou-se uma necessidade. Durante a pandemia, por exemplo, o quarto acumulou uma nova função em muitos lares, como escritório para o trabalho remoto. Diante de todas as necessidades da vida moderna, os móveis multifuncionais se consolidaram nos últimos anos como uma realidade e vêm ganhando cada vez mais adeptos”, afirma Pamela Paz, fundadora e CEO da Tuim, primeira empresa de móveis residenciais por assinatura do Brasil.
– Banquetas altas, qual a melhor escolha?
Além da otimização dos espaços, os móveis multiuso podem evitar reformas ao trazer novas possibilidades criativas para aproveitar os ambientes da casa de maneiras diferentes.
Sendo assim, o uso inteligente do espaço disponível é uma das principais vantagens deste mobiliário. Funcionalidade e conforto são tendências para este ano, por isso a executiva listou algumas opções de móveis multiuso que combinam com a decoração de lares de todos os tamanhos e estilos.
Há algumas décadas, o sofá-cama era uma grande novidade, entretanto, hoje o item é mais comum do que imaginamos e integra a decoração de muitos lares.
Considerado a melhor opção para uma noite de sono confortável tanto para os hóspedes, como para os próprios moradores na hora de acompanhar seus programas e filmes preferidos.
O nicho é um excelente exemplo de móvel coringa para compor a decoração de qualquer ambiente. Ele é útil desde o quarto, substituindo o aparador, na sala para disposição dos livros e fotos, ou até mesmo no banheiro para guardar utensílios de higiene e cosméticos.
Os nichos são versáteis, práticos e bonitos para compor a decoração do lar, alguns possuem prateleiras e gavetas.
Antigamente as estantes possuíam uma única função: suporte para televisores. Porém, atualmente esta peça é fundamental para a decoração das salas. Cada vez mais modernas, elas ganharam inclusive uma nova maneira de uso e tornaram-se divisórias para ambientes. Esta opção é ótima principalmente para quem quer decorar a sala de jantar ou para quem mora em um flat, por exemplo.
Os armários são essenciais para garantir eficiência ao lar, afinal podem ser usados em todos os cômodos. Há apenas uma ressalva: eles precisam integrar o ambiente, sem destoar da decoração.
Usados, sobretudo, na cozinha, além de serem úteis para guardar alimentos e utensílios domésticos, eles podem se transformar em uma pequena mesa para as refeições ou até mesmo preparo dos alimentos.
Postado por Thiago Rodrigo em 17/ago/2022 -
Diante da infinidade de modelos com variações de tamanhos, materiais, cores, texturas, pode parecer complicado selecionar o conjunto ideal para seu projeto, imagina só as cadeiras. Quando se trata de um ambiente integrado, como a conexão entre living, sala de TV e jantar, o desafio parece ainda maior tendo em vista que a composição deve ser condizente com a arquitetura de interiores como um todo.
Pensando em tornar esta escolha mais fácil, a Sier – empresa especializada em mobiliário de alto padrão, com sede em Ubá, Zona da Mata mineira – apresenta algumas orientações sobre cadeiras a partir de sua experiência de mais de 30 anos no segmento, discorrendo a seguir sobre medidas, ergonomia, materiais e outras características que devem ser levadas em conta na escolha da peça adequada para cada espaço.
“As cadeiras tendem a ser grandes protagonistas nos ambientes. Afinal, estão sempre presentes nas reuniões em família e nas confraternizações entre amigos”, observa Carlos Reis, designer e gerente do Estúdio Sier de Design.
Os principais fatores que primeiro influenciam a escolha das cadeiras são, em geral, o gosto pessoal e o estilo de vida dos moradores. Afinal, além de um desenho atraente, as peças devem fazer sentido para suas necessidades específicas, para o tipo do ambiente e as características da arquitetura em que estão inseridas. Mas como estabelecer o modelo ideal, tendo em vista as particularidades de cada espaço?
Em cozinhas e espaços gourmet, ambientes que costumam ter uso intenso e exposição a alimentos, gorduras e líquidos, na opção de cadeiras estofadas é importante escolher revestimentos de fácil manutenção. “Sempre recomendamos materiais com menor absorção de água e que sejam mais simples de limpar. Em um espaço que pede uma cadeira leve e prática, tecidos frágeis não são indicados”, informa Carlos Reis.
Para salas de jantar, em linhas gerais, a Sier recomenda atenção à inclinação do encosto pois, se for muito inclinado para trás, tende a induzir uma postura desconfortável à mesa.
Já em escritórios corporativos ou home office, rodízios e apoios de braços são itens indispensáveis para as cadeiras. Nos cantos devotados à leitura, peças de dimensões mais generosas acolhem o leitor para momentos aprazíveis. Mas as cadeiras não estão restritas a esses ambientes. Dormitórios e closets também podem contar com uma alternativa como apoio para o momento de vestir-se ou para uma pausa no dia a dia.
No que se refere as questões ergonômicas é preciso observar as medidas, os contornos da peça e, nas cadeiras, especialmente o ângulo entre o encosto e o assento. Não basta um bom acolchoamento e revestimentos nobres. Há cadeiras que, mesmo produzidas integralmente em madeira, oferecem conforto aprimorado graças à sua ergonomia bem desenhada. É preciso estar atento a isto, pois camadas generosas de espuma não são sinônimo de conforto verdadeiro.
Uma cadeira com ergonomia ruim pode ocasionar problemas frequentes no uso, tais como dificultar o apoio dos pés no chão (no caso do assento ser muito alto) e má postura. Pensando nisso, a Sier segue as orientações de órgãos especializados que ditam as especificações adequadas.
Uma vez que os móveis são produzidos em escala industrial, é necessário adotar os dados antropométricos médios característicos da população brasileira para determinar os parâmetros construtivos das cadeiras. “No entanto, como pode haver variações de medidas a cada modelo, sugerimos que o cliente experimente a peça antes de comprá-la, pois, as dimensões podem influenciar diretamente no conforto dependendo da estatura da pessoa”, orienta Carlos Reis.
Quanto às medidas, em linhas gerais, os assentos podem variar entre 46 e 48 cm de altura, 48 a 50 cm de largura e 43 a 44 cm de profundidade. Já a altura do encosto da cadeira é relativa e depende do design proposto. “Antigamente usava-se espaldares mais altos, entre 1 m e 1,10m de altura total. Hoje isso mudou e, em geral, os tamanhos variam entre 78 cm e 90 cm de altura total”, explica Carlos.
Falando em tendências do mundo do design, os tecidos com texturas – que convidam ao toque –estão em alta e, em geral, contam com a suavidade das cores claras para acentuar seu estilo. Seguindo a mesma premissa, madeiras em tonalidades claras também estão em evidência, como é o caso do padrão Névoa, com efeito dessaturado, lançado recentemente pela Sier na coleção Despertar. A presença de acabamentos refinados, como telas e detalhes em metal, também é uma forte tendência que valoriza as peças.
Para conservar as cadeiras sempre bonitas, a Sier indica observar cada material em seus componentes. Em linhas gerais, produtos com álcool ou solventes químicos devem ser evitados, pois podem provocar manchas irreversíveis nos móveis. Em casos de sujeiras mais difíceis, recomenda-se consultar um profissional para evitar danos permanentes.
Em cadeiras de madeira, indica-se usar uma flanela para tirar a poeira. Eventualmente, pode-se aplicar um pano ligeiramente umedecido, secando muito bem em seguida. Já para os tecidos que revestem o estofado e encosto, há modelos que contam com acabamento impermeável, que facilita a manutenção. Tecidos que absorvem muita sujeira merecem cuidados especiais para não manchar e não danificar com a própria limpeza.
– Soluções madeiradas para a casa
Como revestimento, o couro necessita apenas de flanela para tirar poeira. Em alguns casos, um pano ligeiramente umedecido também pode ser considerado. Em cadeiras com encosto em tela, a sugestão é que se remova a poeira com espanador. Um pincel macio de fibras naturais é muito bem-vindo para os detalhes, tomando cuidado para não repuxar os fios.
O Estúdio Sier de Design conjuga um time de designers especializados e profissionais forjados essencialmente no chão de fábrica, portanto, conhecedores da boa marcenaria. Em cada peça, além de linhas inovadoras, busca-se sempre a excelência da ergonomia, com testes rigorosos e a cuidadosa elaboração de todos os detalhes. Lançados em coleções anuais exclusivas, os produtos da marca são reconhecidos pela autenticidade, elegância atemporal e extremo conforto.
Postado por Thiago Rodrigo em 02/jun/2022 - 1 Comentário
Imagem de destaque: projeto Suelen Parizoto e foto de Eduardo Macarios
Com a chegada das temperaturas mais frias, a casa assume papel de protagonista e torna-se ainda mais um espaço de refúgio e acolhimento. Afinal, nada melhor do que aproveitar os dias mais gelados para relaxar no conforto do lar. Assistir um filminho no final de semana, reunir amigos para uma boa conversa e tomar chocolate quente são apenas algumas das opções para quem quer aproveitar cada cantinho.
– Como escolher o melhor puxador para o móvel
Dentre os inúmeros elementos que podem ampliar a sensação de aconchego nessa época, os painéis de MDF madeirado surgem como uma opção ideal para cumprir essa função. Trazem os tons quentes dos amadeirados para dentro de casa, proporcionam um acabamento perfeito e agregam praticidade na hora da manutenção.
Para quem deseja ter o MDF como protagonista do ambiente, é possível apostar no revestimento das paredes ao teto. Ideal para receber, esta sala de jantar projetada pela designer Cristina da Luz, conta com o madeirado Corazzi, da Sudati, para transformar o espaço em local que transpira aconchego e conforto.
O cômodo mais relaxante da casa merece atenção especial! É possível trazer os madeirados para a cabeceira, painéis, mesas laterais e prateiras. O importante é apostar em soluções que prezem pelo conforto. Nesse ambiente, projetado pela arquiteta Viviane Loyola, por exemplo, o destaque fica por conta do uso do MDF Moscato, que traz uma sensação de acolhimento ao ambiente.
Este hall projetado por Marcelo Gouveia e Edenilson Bertoldi, da Gouveia e Bertoldi Design de Interiores prova que é possível receber com muito estilo e conforto. Perfeito para reuniões mais íntimas com amigos e família, o espaço conta com diversos elementos que o tornam aconchegante, entre eles, o painel em MDF, as plantas e os tapetes.
Boas conversas, um fondue ou uma tábua de frios acompanhados de um bom vinho podem ser o programa perfeito para os dias mais frios! Para complementar nada melhor do que um ambiente acolhedor. Este living projetado pela BT Arquitetura conta com todo o charme do MDF madeirado Carvalho Natural, da Sudati, para tornar o espaço em um verdadeiro refúgio.
Postado por Thiago Rodrigo em 01/abr/2022 -
O amarelo, assim como a grande parte das cores, gera sensações e sentimentos nas pessoas. Segundo a psicologia, essa cor transmite otimismo, positividade e felicidade, além de estimular a criatividade. Sendo assim, todo o ambiente em que o amarelo na decoração estiver presente será iluminado, com isso os detalhes em amarelo sempre irão chamar a atenção, mesmo se estiver inserido em um ambiente com cores sóbrias e vibrantes.
Desse modo, é possível utilizar essa cor primária em diversas situações, porém é preciso saber onde aplicá-la para não cometer erros ou sobrecarregar o local onde ela será inserida.
– Como escolher as cores nos ambientes internos
“Podemos usar o amarelo em paredes, cortinas, estofados, luminárias ou em pequenas peças decorativas, tomando bastante cuidado e tendo parcimônia. Contudo, em ambientes pequenos o ideal é utilizar amarelo em situações pontuais como acessórios decorativos, por exemplo. Já em locais grandes, é possível abusar um pouco mais aplicando em elementos maiores como um sofá”, explica a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome.
Isabella ainda completa dizendo que é preciso se atentar aos tons, pois em lugares pequenos os mais suaves são os mais indicados, já em lugares com bastante metragem os mais vibrantes são os melhores.
Desde que seja bem aplicado, o amarelo é bem-vindo em qualquer cômodo da residência, porém é preciso saber onde essa cor pode ser mais bem utilizada nos ambientes.
Um dos jeitos mais comuns de aplicar o amarelo na sala de estar, é pintar as paredes. Mas segundo Isabella, o ideal é pintar apenas uma delas, podendo ser a parede onde fica a televisão ou a de trás do sofá. Móveis como sofás, mesas, prateleiras, nichos, estantes, aparadores.
No entanto, para a sala de estar não ficar saturada, o morador pode mesclar móveis amarelos com outros de madeira, com isso o ambiente fica em harmonia sem perder a alegria que essa cor transmite. “Eu recomendo não abusar muito da amarelo nesse ambiente, porque a sala de estar é um local de permanência e não de transição, podendo ficar muito cansativo visualmente”, ressalta a arquiteta.
Na cozinha, o amarelo pode estar nos azulejos e sua geometria destacada no preto para dar mais modernidade ao local. Neste cômodo, outros itens como uma mesa de ilha, armários ou mesa de refeições podem receber o amarelo, mas tudo em uma composição equilibrada.
É uma ótima solução para dar mais vida e personalidade para a cozinha. Além disso, esse é um dos ambientes mais apropriados para usar essa cor, pois o amarelo estimula a fome. Não é à toa que marcas famosas de fast food e restaurantes utilizam essa tonalidade em seus logos e estabelecimentos.
Nos quartos, o mais recomendado é pintar ou revestir a parede da cabeceira de amarelo, enquanto as outras paredes seguem com as cores neutras. Outro jeito de aplicar o amarelo no quarto é mesclando a coloração principal com cores secundárias, assim criando um quarto amarelo e cinza ou amarelo e preto, por exemplo. O morador pode deixar o amarelo em primeiro plano nos móveis e adereços e as combinações nos revestimentos para formar um décor elegante e moderno.
O amarelo no banheiro é usado de diversas maneiras, mas assim como nos outros ambientes, é preciso cuidado para não saturar o espaço. O morador pode optar por criar um banheiro amarelo através dos revestimentos para as paredes, se optar por azulejos ou pintura, o mais aconselhável é fazer no máximo em duas paredes.
Já se a ideia é investir no amarelo em todas as paredes, pintar ou revestir apenas até a meia altura do cômodo já está de bom tamanho. A cor também é aplicada em móveis e acessórios, como no gabinete e no balcão da pia, nos armários, na cortina para chuveiro, entre outros.
Como o amarelo é uma cor viva e vibrante, pode acabar saturando em certos lugares. Para que isso não aconteça, fazer combinações com outras cores pode ser a melhor solução. As combinações mais seguras normalmente são feitas com as cores análogas, como laranja, verde e azul.
A fusão do amarelo com essas cores resulta numa mistura menos contrastante, porém muito bonita. Uma das combinações mais clássicas é a com branco, visto que ele suaviza os tons de amarelo mantendo a proposta de um ambiente iluminado.
– Cores e padrões que estão em alta
Apostar nas bases neutras para deixar os móveis ou acessórios mais evidentes. Por ser uma cor bem aberta e iluminada. A combinação com o preto, por exemplo, é uma proposta muito usada, mas que sempre traz modernidade, justamente por ser tom fechado e ressalta ainda mais amarelo, dando uma opção de cor vibrante para a decoração. O cinza também combina perfeitamente com o amarelo por ser uma cor neutra com nuance fria e fechada.
“Também é possível misturar o amarelo com outras nuances quentes como vermelho e roxo, quando bem aplicados na decoração formam um ambiente que esbanja ousadia, aconchego e muita personalidade”, comenta Isabella. Mas ele acrescenta dizendo que a primeira coisa antes de fazer as combinações é saber o que o morador quer transmitir naquele ambiente, já que cada cor emite um tipo de sensação.
Para Nalon, o amarelo pode estar em todos os estilos de decoração por ser uma cor versátil e agradável. No entanto, ela pode ser aproveitada de uma melhor forma em algumas propostas específicas.
No estilo contemporâneo, que é mais jovem e descolado, cai super bem porque dá um toque de modernidade e descontração para os cômodos.
No rústico pode entrar em alguns detalhes com tons mais claros harmonizando elementos amadeirados e tijolinhos aparentes.
– Cores influenciam no humor no home-office
No retrô, o amarelo tem tudo a ver, podendo estar em um frigobar antigo, nas cadeiras almofadas entre outros itens, lembrando que os azulejos mais antigos eram amarelos também.
“Esses são alguns exemplos, mas até no clássico o amarelo cai bem. Se a casa tiver um lustre amarelo ou um tecido e seda amarela fica maravilhoso. Enfim, do aplicar em todos os estilos sem medo”, aconselha.
Muitas pessoas têm dúvida em quando utilizar o amarelo no detalhe e no destaque. Segundo Isabella, isso irá depender muito do ambiente, em locais maiores que recebem luz natural pode estar tanto nos detalhes quanto nos destaques desde que esteja acompanhado de tons neutros.
Já em locais menores com pouca luz natural, o amarelo deve ser usado apenas nos detalhes, pois estiver em todas as paredes, por exemplo, pode dar a sensação de um local ainda mais fechado e escuro.
“É muito importante o morador entender o espaço que ele tem para aplicar o amarelo para determinar se irá pintar as paredes ou usar muitas peças dessa cor. Sempre leve em consideração o tamanho e a iluminação ao fazer as escochas”, finaliza.
Com uma carreira sólida e experiência proveniente de mais de 20 anos de trabalho, Isabella Nalon percorreu uma trajetória de muitos estudos e pesquisas na área de Decoração e Arquitetura. Sua experiência atuando como arquiteta na Prefeitura da cidade de Münster, na Alemanha (1997), ajudou a criar uma visão plural e ampla de diferentes culturas e públicos, o que se tornou um diferencial em seu percurso profissional.
Em 1998, inaugurou seu escritório em São Paulo e se especializou em projetos arquitetônicos residenciais, comerciais e de decoração de interiores. Frequentemente, tem projetos reconhecidos e publicados por renomados portais e revistas de arquitetura e decoração, consolidando o escritório na lista dos mais importantes da capital paulista.
Postado por Thiago Rodrigo em 22/mar/2022 - 1 Comentário
Os puxadores nasceram com a função de abrir e fechar portas e gavetas e ao longo dos anos se transformaram em um produto determinante no processo de design do móvel. A competitividade no setor moveleiro faz com que até mesmo essa simples peça não seja esquecida dentro do projeto do mobiliário das empresas. Desse modo, torna-se uma peça de design e, muitas vezes, é o toque de diferencial do móvel, contextualizando toda a linguagem dele. Por isso, veja como escolher o melhor puxador para o seu móvel sob medida!
O importante nesse processo é saber como explorar o apelo visual adequadamente. A complexidade do público a que se destina o produto, muitas vezes, tende a gostos “flutuantes”. Todavia, é claro que o designer/projetista da marcenaria ou o arquiteto/designer de interiores que projeta o mobiliário não escolhe um modelo de puxador ou perfil levando em consideração apenas a estética.
Na seleção do melhor puxador para o seu móvel, é definido o modelo, material, quantidade, espessura e acabamento. Como cada projeto de mobiliário é desenvolvido com o objetivo de atender a um determinado público, quando se trata da escolha de puxadores e perfis isso não é diferente.
São muitos os atributos que influenciam na escolha de um modelo de puxador, que vão desde custo, passando por conceitos estéticos/formais até chegar nos práticos/funcionais.
– Como usar acessórios e iluminação na cozinha
O puxador deve ser escolhido de acordo com a sua necessidade como consumidor, como todo produto. O mercado consumidor é quem dita a tendência, mas a necessidade individual de quem compra é o principal fator a ser analisado.
Em virtude disso, é designer/projetista/arquiteto/designer de interiores que tem o papel de desenvolver, filtrar, analisar e definir, junto a você, consumidor, qual solução é a mais adequada para o projeto.
Como tudo na estrutura do móvel interfere no preço final e o puxador não é exceção. O puxador deve atender nos três quesitos do design: estética, funcionalidade e preço. Em vista disso, os fabricantes de puxadores têm pensado na criação de puxadores econômicos, mas com design mais elaborado que antigamente.
Dessa maneira, puxadores com melhor design são mais aceitáveis hoje em detrimento do preço. Nos móveis populares, por exemplo, em que é preciso manter preços competitivos, os puxadores de menores custos entram em cena novamente, porém com desenho mais elaborado.
Em um móvel mais econômico, é de extrema importância que o custo esteja adequado ao produto, sem deixar de proporcionar praticidade e conforto ao usuário. Por outro lado, em projetos de maior valor agregado o custo dos puxadores é consequência de propostas conceituais mais arrojadas.
Para a mobília infantil, leva-se em conta além do design, a segurança dos seus possíveis usuários. É sempre indicado usar algo mais arredondado, sem pontas ou quinas e uns embutidos também, para que não fiquem com pontas sobressalente à superfície.
Saiba que, com a preocupação com a segurança da criança, puxadores com formas mais arredondadas, sem partes que possam sair fácil, são os escolhidos pela maioria dos pais e, consequentemente, das indústrias moveleiras.
Atualmente, as indústrias de móveis populares estão em busca de modelos arredondados, deixando de lado um pouco os puxadores temáticos, de bichinhos ou flores, como anteriormente ocorria.
Postado por Thiago Rodrigo em 03/mar/2022 -
Para escolher o melhor colchão para seu corpo, o morador e o profissional de arquitetura devem levar em conta, entre tantos atributos, o conforto para noites muito bem dormidas. Afinal, todo mundo quer uma noite de sono reparadora, não é mesmo?
– Conheça a tecnologia que ampliou a qualidade do colchão
Para que as energias sejam totalmente renovadas, é necessário que o quarto atenda todas as necessidades dos moradores como conforto, aconchego, ergonomia e bem-estar. Com base nisso, o colchão é um dos elementos mais importantes a ser escolhido e deve considerar as características físicas e as preferências de quem o usufruirá.
Para quem quer escolher o melhor colchão para seu corpo, mas não sabe exatamente como decidir o modelo, as arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, com experiência na decoração de dormitórios e em acompanhar os seus clientes em lojas do segmento, aproveitam para trazer um guia repleto de dicas para ajudar na compra. Confira!
“Não é uma tarefa fácil comprar colchão. Há muitas marcas e modelos no mercado, o que causa confusão mesmo. Mas, essa escolha precisa ser feita com muito carinho, afinal passamos cerca de 1/3 do nosso dia no colchão, não é? Portanto, tem que ser muito bem pensado, inclusive, é bom fazer comparações”, diz Paula.
Segundo as arquitetas, logo no começo é ideal avaliar os tipos de colchões disponíveis: mola contínua, mola individual, espuma, viscoelástico, látex, etc. “Como tudo na vida, cada tipo tem suas vantagens e suas desvantagens. Então na hora de escolher é importante que ele seja confortável para o seu corpo. Por isso, pesquise o máximo que puder e peça opiniões de quem entende”, complementa Danielle.
Comparativamente, o colchão de espuma é mais firme e resistente do que o colchão de mola. Geralmente é indicado para quem tem problemas de postura e dor nas costas. Deve ser escolhido pela sua densidade e tipo de espuma. Sua durabilidade é de aproximadamente cinco anos.
– Regra do Inmetro facilita escolha da espuma
Já o colchão de mola é considerado mais confortável e macio. As molas ensacadas são recomendadas para casais devido à diferença de movimentos – quando um se mexe, o outro não sente o impacto. Sua vida útil é entre 8 e 10 anos.
É importante testar o colchão antes da compra. Então vá até a uma loja e perceba as diferenças entre um tipo e outro. “Teste e deite nele de verdade na loja, porque além da densidade, ele deve ser confortável. Escolher o colchão errado pode afetar a qualidade do sono e causar dores no corpo” diz Paula.
Outra dica interessante é: “Caso você durma em um hotel, pousada, ou na casa de um amigo, e tenha gostado bastante do colchão, vale a pena perguntar qual é a empresa e o modelo. Afinal, você já aprovou”, aconselha Dani.
Nem sempre um colchão muito duro ajuda em caso de dores nas costas. O mesmo nível de firmeza não funciona exatamente para todos. Isso é variável, pois tudo vai depender também da estrutura corporal de cada um.
“Uma estrutura mais estreita e leve, por exemplo, vai necessitar um tipo de firmeza de colchão. Já uma estrutura corporal maior e mais pesada vai pedir outro tipo. Portanto, é preciso verificar isso na loja”, comentam as arquitetas.
– O que é um colchão bed in a box
“O importante mesmo é ter uma postura de sono ideal, para que os músculos relaxem o suficiente e para que o corpo se recupere enquanto dorme. Para evitar dores nas costas o recomendado é um colchão que ofereça um alinhamento da coluna. Mas, quando não se tem certeza sobre o modelo, uma firmeza média é a solução. Na dúvida, procure sempre os especialistas”, recomendam.
Para medidas consideradas fora do convencional (como em casos de estatura fora do padrão, por exemplo), será preciso solicitar um colchão em espuma sob medida especial ao fabricante.
Segundo as profissionais, as medidas do colchão devem ser 2 cm menores do que as de uma cama tradicional, para que seja feito o encaixe correto. Exceto, é claro, a cama box em que o colchão deverá ter o mesmo tamanho.
A densidade de um colchão representa a relação entre a quantidade de espuma utilizada x m³. É uma forma de saber se ele suporta ou não o peso que será aplicado. A densidade vem indicada com a letra D e uma numeração específica.
Há uma tabela oficial de Biótipos do instituto Nacional de Estudos do Repouso (Iner) para auxiliar nessa escolha. A densidade tem a ver com o perfil do usuário, pois terá relação com a melhor distribuição. “Uma pessoa com peso maior, por exemplo, precisa de um colchão de densidade mais alta”, contam.
Então, para solteiros, na hora de escolher a densidade de um colchão deve-se observar a relação do peso do usuário X a densidade indicada pelo fabricante. Já no caso de um colchão de casal, é necessário calcular a altura média do casal e o peso de quem tiver maior massa corporal. (Para descobrir a altura média, deve-se somar as duas medidas e então dividir por dois). Depois é só procurar na tabela de biótipos do colchão do Iner qual densidade é a mais indicada.
Você sabia que os colchões têm prazo de validade? Portanto, é sempre bom observar esse detalhe também. Afinal, dessa forma, a saúde do sono e o bem-estar nos momentos de descanso serão garantidos.
Postado por Thiago Rodrigo em 16/fev/2022 -
Quando se fala de móveis e armários para a casa, é praticamente impossível não pensar na madeira fazendo parte da decoração. Tradicional no mundo todo, o material costuma marcar presença com seus tons naturais, mas não tem por que ser sempre assim. Com um toque de criatividade na hora de projetar, é possível apostar na marcenaria colorida para a sua casa e montar uma composição única e cheia de estilo.
“A marcenaria nos permite criar tudo da maneira mais personalizada possível. Por isso, é sempre uma ótima pedida apostar nela para dar mais vida e cor ao seu décor. Afinal, como bem sabemos, as cores são sempre bem-vindas justamente por serem capazes de influenciar as emoções”, explica a arquiteta Carina Dal Fabbro, que está à frente do escritório que leva seu nome.
– Design de interiores nos ambientes comerciais
Entusiasta do uso de móveis coloridos, modernos e sofisticados, e inspirada pelos projetos que realizou, a arquiteta listou cinco ideias para trazer a marcenaria colorida para a sua casa. Confira!
Compacta e funcional, a cozinha foi o grande ponto de partida deste projeto assinado por Carina. Os armários em laca evocam modernidade, realizam o desejo da cliente em ter a sua cor favorita em mais um ponto da casa e excluem de vez a ideia de que eles devem possuir apenas uma cor. Enquanto os armários superiores revelam um tom neutro em cinza fendi, os armários inferiores demonstram o frescor do verde menta para o ambiente.
Nesse mix, a arquiteta ainda inseriu alguns detalhes em MDF madeirado que dão todo o destaque para o cantinho do café e a pequena cesta de frutas. “Toda essa junção de cores nos móveis deixou o ambiente super contemporâneo e sem pesar no décor. A regra é simples: O resultado deve ser leve e agradar os olhos. Se isso acontecer, está perfeito”, comenta a arquiteta.
Para este projeto, a arquiteta relata que o pedido dos clientes era por uma cozinha que revelasse um ar de bossa praiano e, ao mesmo tempo, transmitisse a docilidade de memórias afetivas que só o estilo vintage do desenho dos armários e o tom azul pastel são capazes de proporcionar.
“Ao escolhermos as cores da marcenaria, é importante nos lembrarmos do significado dessa tonalidade e do efeito visual que agregará ao ambiente. Por isso, deve se conectar com o gosto pessoal do morador, assegurando um resultado lindo e sem arrependimentos”, orienta Carina.
Pensando em aproveitar a claridade natural oriunda da área de serviço (cômodo que faz divisa com a cozinha), mas sem perder a privacidade, a profissional investiu na concepção de estante com vários nichos assimétricos para substituir a janela e deixar o décor ainda mais charmoso com os objetos de decoração.
Cores são mais que bem-aceitas nos quartos infantis, mas como inseri-las na marcenaria de maneira equilibrada? De acordo com Carina, não há mistérios: observe a decoração do cômodo como um todo e analise as cores que predominam, tomando cuidado de colorir peças grandes como camas e guarda-roupas.
“A decoração de um dormitório para crianças vai mudando ao longo do crescimento. Por isso, é mais interessante que se invista em itens de marcenaria menores, como nichos e prateleiras. Desta forma, é possível trocar com mais facilidade conforme os gostos dos pequenos vão mudando”, conta a arquiteta.
Ainda segundo Carina, é possível inserir e combinar os móveis coloridos em todos os estilos de decoração. Para quem busca por um décor clássico ou neutro, a dica é apostar em peças de gradientes de uma mesma cor que já exista em predominância no ambiente.
Esta é uma forma de não perder a sobriedade e descaracterizar a atmosfera e a essência desses perfis de décor. Agora, quando se fala em pessoas com estilos mais flexíveis, a marcenaria colorida pode se tornar o grande destaque e funcionar como um ponto de cor magnífico para o ambiente.
Para quem não está acostumado com o uso de móveis coloridos, Carina orienta que o projeto comece a salpicar os tons pelos móveis, seguindo uma paleta de tons claros.
“Além de ampliar visualmente os ambientes menores, os tons mais claros acabam por não acrescentar informações que contrastem fortemente com o restante do décor. Por isso, costumamos indicá-los para quem ainda é iniciante no mundo das cores ou tem receio de enjoar do móvel com facilidade”, destaca Carina.
Neste projeto, a escolha da arquiteta foi por armários em azul pastel. Ao fundo, uma grande estante acolhe os livros e outros objetos dos clientes. Para dar mais privacidade e opções de armazenamento, portas em um outro tom de azul complementam o móvel.
Postado por Thiago Rodrigo em 27/jan/2022 -
O revestimento do móvel seriado brasileiro evoluiu muito em questão de qualidade, processos de acabamento e design. Tanto no acabamento em baixa pressão (BP) e finish foil (FF) quanto na impressão UV com tintas e vernizes, o avanço chega a ter uma fidelidade próxima ao da lâmina natural de madeira.
A designer da OF Design, Odete Formentão, frisa: “Se olharmos para os antigos padrões em mogno e para os lançamentos atuais, a evolução é gritante”.
Antes de prosseguir, você sabe o que são os revestimentos AP, BP, FF e UV?
Em resumo, os painéis AP, também chamados de formica, tem maior custo e maior resistência, são feitos em um processo de alta pressão das múltiplas camadas, com a base formada por papel kraft e a superfície por papel decorativo, impregnada com resina melamínica e prensada em alta pressão.
O painel BP é feito com baixa pressão, tendo apenas uma camada de papel decorativo sobre a chapa impregnado com resina melamínica, prensado e fundindo o papel ao painel.
Os finish foils (FF), que são mais comuns em móveis seriados (populares), tem o papel fino aplicado com cola que recebe uma cobertura de verniz. É menos resistente e, por isso, indicado para áreas verticais.
Por sua vez, os revestimento ultravioleta (UV), nada mais são do que a aplicação em painel de madeira cru revestidos com tintas e vernizes. É realizado em diversos processos para garantir a melhor aplicação da tinta com o acabamento do verniz e oferece grande durabilidade e resistência.
Ademais, novas tecnologias possibilitaram o desenvolvimento de diversos padrões. Os revestimentos estiveram sempre associados a tendências na decoração.
Por exemplo, o rústico começou a marcar presença no mobiliário nos últimos dez anos. “Tivemos o boom dos padrões mais rústicos e marcados. Além disso, tivemos também um longo período de madeiras mais acinzentadas, com grandes catedrais e veios marcados”, pontua a gerente de design, marketing e comunicação da Schattdecor, Elisa Toazza.
“Também eram valorizados desenhos com catedral maiores, as madeiras lineares, o pré-composto; também os carvalhos claros e médios fizeram sucesso nessa época”, acrescenta a gerente de marketing indústria da Eucatex, Andrea Krause.
A designer Odete Formentão comenta que os padrões madeirados rústicos cansam rapidamente “porque os fornecedores de tintas e rolos incentivam os fabricantes a terem acabamentos iguais entre si”, assinala.
Um problema que ela avalia do mercado de revestimentos, é que ao entrar em uma loja de produtos para marcenaria, não é possível distinguir entre um fabricante e outro. “Se uma fábrica tenta inovar no acabamento, em pouco tempo teremos dez ou mais com o mesmo produto ou muito próximos”.
A utilização de revestimentos rústicos funcionou (e vem funcionando) muito bem no Brasil devido à cultura de valorização da madeira como uma matéria-prima essencial para a evolução da sociedade (desde as pequenas marcenarias até as grandes fábricas).
Independentemente disso, o revestimento do mobiliário saiu de madeiras em cores tradicionais e bastante contidas, tanto em estrutura quanto em nuances, para resultados muito mais naturais, principalmente com desenhos aliados às texturas, criando produtos cada vez mais reais.
Mais sobre isso você pode conferir nos próximos textos do Móveis para Casa.